segunda-feira, 3 de março de 2008
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES - RESPONDE CONSPIRAÇÃO ÀS 7
IMAGEM DO ALQUEVA, NO VASTO PAÍS ALENTEJANO, MANDADO CONSTRUIR POR ANTÓNIO GUTERRES, CUJO PRIMEIRO GOVERNO FOI O MELHOR QUE ESTE PAÍS JÁ TEVE EM DEMOCRACIA
"Basta que sim!
Cavaleiro andante era o outro, o senhor. Eu cá estou mais para Sancho Pança, o Gordo! [me too, b-q-sim].
Mas já ia sendo tempo, não Miguel?!
Quanto às tuas posições, digo-te que o problema não está apenas o nível da avaliação, conforme queres fazer crer. O receio vai muito mais além: o regime de autonomia das escolas; as transferências de competências para as autarquias; a forma prepotente como esta equipa ministerial impõe as suas decisões; a precipitação desta ministra, que age antes de pensar, que elogia antes de avaliar. E não te esqueças, daquela brilhante ideia que encerrará muitos dos conservatórios de música deste país e impedirá a formação musical de milhares de jovens.
O problema desta equipa ministerial e as constantes manifestações que contra si são organizadas não se prende apenas com a avaliação: são tantas as más medidas que custa lembrá-las todas!
NOTA BASTA-QUE-SIM: só me debrucei sobre a avaliação. Não estou preparado para falar sobre os outros assuntos (e sobre a avaliação, viu-se as reservas no texto...).
Contudo, reconheço que se atingiu um tal nível emocional, se é que alguma vez se saíu dele desde o início de todo este processo, que julgo que a actual equipa ministerial talvez já não tenha condições para implementar o sistema de avaliação. Ainda assim, o tempo político não se coaduna com uma substituição imediata, pelo menos já em Março, porque a rua, muito importante (e lá vão o PCP de braço dado com Meneses, e que mal há nisso, não é?)não se pode sobrepor à legitimidade parlamentar. Nem esta ignorar a rua. Mas, caro Sancho, como reparaste, sobre o assunto fiz como sempre faço: disse o que pensava. Estou com os professores, é óbvio, mas o que disse não pretende senão analisar o problema, para além de cuidar se isso agrada ou não a quem quer que seja (Professores ou Ministério). Sou um apaixonado pela vida e um homem de fé, mas nestas coisas, distancio-me das duas, tanto quanto possível. Mas a esperança é possível. Ainda e sempre, Miguel.
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