quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Imagine se fosse Sócrates

Imagine que um homem próximo de José Sócrates estava envolvido na gestão criminosa de um banco e que isso custava cinco mil milhões ao Estado. Imagine que um outro homem ainda mais próximo de Sócrates (Armando Vara, por exemplo) também estava envolvido no caso. E que Sócrates, como primeiro-ministro, vinha a publicamente defender a sua permanência num cargo político.

Imagine que se suspeitava que o banco em causa, quase exclusivamente composto por pessoas do círculo político próximo de José Sócrates, tinha contribuído financeiramente para a sua campanha anterior. Imagine que Sócrates e familiares seus tinham comprado acções desse grupo financeiro e vendido a tempo.

Imagine que, sabendo-se tudo isto, Sócrates apoiava a nacionalização dos prejuízos deste banco. E imagine que essa nacionalização ajudaria a explicar a situação calamitosa do país.

Imagina o que se escreveria sobre o assunto? A quantidade de vezes que o primeiro-ministro teria de explicar as suas ligações ao banco? Os esclarecimentos que teria de dar? As declarações que teria de fazer ao País? Como tudo seria investigado até ao mais ínfimo pormenor? Como todos os documentos seriam vasculhados? Não foi assim nos casos da licenciatura, das casas projectadas, da Face Oculta, do Freeport, da TVI? E muito bem.

Não se percebe porque é que, num caso muitíssimo mais grave nas suas consequências para o país, parece dispensar-se qualquer tipo de vigilâcia democrática quando a pessoa que está em causa é, em vez do primeiro-ministro, o Presidente da República.
Daniel Oliveira

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Guerra Civil na Madeira

Claro que, com o mesmo método "argumentativo", apareceriam vários manuais com cinco razões para agredir democratas-cristãos, social-democratas, comunistas, socialistas marxistas, socalistas revolucionários, socialistas reformistas, e, enfim, em vez de democracia, teríamos guerra civil, que é o que sempre houve, embora não declarada. Se calhar...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

As televisões nacionais estão na Região para cobrir o que se passa na Madeira ou apenas para (en)cobrir o Regime?



Há Sindicatos na Madeira?

Esta é a pergunta que se impõe fazer depois do silêncio dos sindicatos durante a discussão do orçamento regional. Depois duma greve geral e tudo a nível nacional por causa do Orçamento de Estado, só há uma conclusão a tirar: os sindicatos madeirenses ainda não realizaram que se vive numa Região autónoma. São meras filiais distritais, como se ainda vivêssemos antes do 25 de Abril.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sócrates, 40% - Passos, 30%



Segundo o quadro, José Socrates tem 39,7% de apreciações positivas e Passos 31,5%. Já nas apreciações negativas, Passos absorve 21,5 e Sócrates 32,3. Tendo em conta que quem vota são os que apoiam e não os que recusam, a posição do PSD e de Passos não é assim tão confortável.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Helicóptero aterrado no aeroaterro da Avenida: para desespero da Oposição




Hoje tive a grata surpresa de ver um helicóptero no aeroaterro do regime, perdão, da avenida do mar.
É para esta oposição ver a mais-valia do aterro que tanto contesta!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Contra a miserável política dos Açores de pagar complementos de salários, abonos e pensões, VIVA A POLÍTICA DE MARINAS DO GOVERNO DO PSD-MADEIRA

DEDICADO AO GOVERNO DO PSD-MADEIRA E AO DIREITO DE USAR O NOSSO DINHEIRO EM MARINAS, E JÁ AGORA AO NOME DA PRIMEIRA PAIXONETA:
Marina, marina, marina, contigo me quero casar,

Ouça ROCCO GRANATA

Mi sono innamorato di Marina
Una ragazza mora ma carina
Ma lei non vuol saperne del mio amore
Cosa faro' per conquistarle il cuor
Un girono l'ho incontrata sola sola
Il cuotre mi batteva mille all'ora
Quando le dissi che la volevo amare
Mi diede un bacio e l'amor sboccio'

Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar

O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no

O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no

[Instrumental Interlude]

Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar
Marina, Marina, Marina
Ti voglio al piu' presto sposar

O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no

O mia bella mora
No non mi lasciare
Non mi devi rovinare
Oh, no, no, no, no, no

CDS pode voltar a andar de táxi





A crer nesta sondagem visível no gráfico, o PS arrisca-se a ter um resultado idêntico não a 1985 mas a 1987, com o PRD ainda existia - em 1985 o PS teve 20 e em 1987 23% - já o CDS pode voltar a andar de táxi, como nos tempos do cavaquismo.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Joranalismo à moda da Madeira: "Acha que a medida de Carlos César é demagógica"? pergunta um jornalista da RDP de Gil Rosa

A primeira coisa que se ensina a um aluno do 7º. ano é que não deve haver perguntas de resposta fechada, que condicionam, tipo, estás a gostar do primeiro dia de aulas, mas de resposta aberta, tipo, como é que te sentes no regresso às aulas. Um jornalista da RDP-Madeira, que não deve ter chegado ao 7º ano, perguntou a Alberto João Jardim: «Acha que a medida de Carlos César é demagógica"? Lindo!