sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

«CIDADÃOS PELO FUNCHAL»

CIDADÃOS PELO FUNCHAL, a minha posição sobre as autárquicas: se visse nascer uma candidatura genuinamente cidadã, com um verdadeiro projeto para a cidade capital da Região Autónoma, onde nasci e vivi grande parte da minha vida, independente das lógicas aparelhístico-partidárias, que conjugasse uma visão geoistórica, geocultural e geoeconómica, acima dos partidos e capaz de concitar o apoio dos funchalenses dos mais variados quadrantes e diferentes forças sociais, capaz das mais amplas concepções estratéticas e concessões nos apoios socais aos que mais sofrem com a atual crise, naturalmente que estaria disponível para integrar esse projeto de desenvolvimento autárquico. Assim não sendo, estarei atento à capacidade e às provas dadas dos vários candidatos na defesa dos interesses da cidade. Não alinharei em candidaturas de mera lógica de conquista do poder pelo poder, sem projeto e sem estratégia para o Funchal, sem soluções para resolver os problemas dos munícipes funchalenses, a não ser as dificuldades dos partidos que a integram, nomeadamente a de apenas pretender colocar-se na "pole positon" para as regionais de daqui a dois anos. Assim sendo, ninguém se há de admirar que a minha posição política e pública sobre as candidaturas que se apresentem na capital e nos diversos concelhos não se inscreva numa lógica ideológica e político-partidária pura, que reservo para as regionais, mas numa lógica de defesa do interesse dos muncípes.

Não tenho estatuto para ter inimigos

Não tenho estatuto para ter inimigos nem ninguém tem estatuto para ser meu inimigo. Desconheço o que seja o sentimento do ódio ou do rancor. Amo a humanidade em geral e sou leal e verdadeiro com todos os que merecem o meu Amor e a minha Amizade. Conheço o caráter de cada um e nunca ando de pé atrás, porque confio em mim e na vida. Nunca humilho ninguém deliberadamente nem nunca me sinto humilhado por ninguém, porque não sou responsável por atos que não são meus. Isto sempre assim foi, desde que me conheço, e assim será, porque já não tenho idade para mudar. Manterei um ideal de justiça até ao fim dos meus dias, caia as vezes que cair. Amo a beleza e para mim a maior beleza humana reside na igualdade e na liberdade de uma sociedade justa. Louvo a caridade para com os que não podem, mas luto por uma sociedade que não necessite da caridade. Os meus problemas são apenas um caso pessoal, mas os problemas dos outros sempre foram para mim um caso de consciência moral e ética. Eis o que realmente sou em consciência, mas tenho a noção de que nem sempre sou capaz de corresponder, por palavras, atos e omissões. "Mea culpa, mea maxima culpa!". Sou um ser humano como os outros.