terça-feira, 11 de março de 2008

CONSPIRAÇÃO ÀS SETE DISSE E AS MANIFESTAÇÕES À PORTA DAS SEDES PARTIDÁRIAS OU REUNIÕES DE MILITANTES DE UM PARTIDO



"Obviamente, discordo em absoluto da missiva ao prof. Marcelo. Porque a liberdade que reconheço aos militantes do PS para se reunirem é a mesma que reconheço aos portugueses de manifestarem a sua indignação ao partido que se encontra a governar o país", Sancho.

Obviamente que, para mim, há sempre mais motivo de interesse na discordância que na concordância. Algumas formas de pensar minhas provOcam-me alguma perplexidade e talvez só têm explicação por ter sido educado num regime fortemente autoritário. Fiz a quarta classe ainda Salazar era Presidente do Conselho - de Ministros. Mas a verdade é que já discordei publicamente de vaias ao Senhor Ministro da Defesa, Paulo Portas, ou ao Senhor Primeiro-Ministro, Durão Barroso - antes que ele se houvesse escafedido para Bruxelas, oferecendo, maquiavelicamente, o Governo e o Partido a Santana Lopes. Não, eu não discordo de que os portugueses se manifestem contra as políticas do Governo. Também poderia estar no Terreiro do Paço. Do que eu discordo é que um partido se não possa reunir sem que tenha contra-manifestantes à porta da sua sede, pondo, não haja dúvida, o direito de reunião em causa. Pergunto:concordará Sancho Gomes que se faça uma manifestação nacional à porta da sede do PSD ou do PCP na próxima reunião dos órgãos nacionais desses ou de outros partidos? Ou, pior ainda, uma concentração de contra-manifestantes à entrada para um comício partidário?
Em síntese, para ver se nos entendemos em que é que discordamos:
1 - Sancho Gomes concorda que se faça concentração de manifestantes hostis à porta das sedes partidárias onde se vão reunir militantes desses partidos.
2 - Miguel Fonseca discorda frontalmente que as reuniões de militantes nas respectivas sedes partidárias ou outras locais sejam perturbadas por contra-manifestantes.

É assim? Tem a palavra Sancho Gomes.

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