sábado, 1 de março de 2008

O BARBEIRO DE SEVILHA DE ROSSINI



PERSONAGENS: Conde de almaviva / Don Bartolo / Rosina / Fígaro / Don Basílio / Fiorello / Berta / Um oficial / O notário.
ANTECEDENTES: Em 1809 o magnate Domenico Barbaia assumiu a direcção do Teatro de São Carlos de Nápoles, sendo o principal responsável pelo prestígio conseguido por aquela sala de espectáculos, que se tornaria a mais reputada em toda a Europa. O Teatro de São Carlos de Nápoles sempre tivera uma programação de carácter conservador. Foi assim que a vinda de Gioacchino Rossini, em 1815, iria ser uma lufada de ar fresco. Essa vinda do compositor, então com 24 anos, ficou a dever-se precisamente a Domenico Barbaia. Para o Teatro de São Carlos de Nápoles. Rossini escreveu, entre 1815 e 1822, 9 óperas dum total de 18. As outras 9 destinaram-se a outros teatros, já que o contrato assim o permitia. Entre estas 18 óperas escritas em Nápoles conta-se um dos maiores, se não o maior, sucesso do compositor: "O Barbeiro de Sevilha".
PRIMEIRO ACTO: A acção passa-se em Sevilha e a ópera inicia-se numa rua em frente da casa de Don Bartolo, que tem a tutela da muito rica Rosina, com quem pretende casar, apesar da grande diferença de idades. É junto das janelas dessa casa que o Conde de Almaviva canta uma serenata à dita Rosina, quando aparece o barbeiro Fígaro a quem o Conde facilmente suborna para o ajudar a chegar junto da sua amada. E Fígaro elabora um plano astucioso: o Conde entrará em casa de Don Bartolo sob o disfarce de Lindoro, um oficial acabado de chegar à cidade, que, para facilitar o processo, deverá aparentar estar completamente embriagado. O 2º quadro passa-se no interior da casa de Don Bartolo onde Rosina confessa a Fígaro estar apaixonada por um jovem que lhe fizera uma serenata, e que ela julga chamar-se Lindoro. É assim que entrega ao barbeiro uma carta que este deverá fazer chegar ao jovem. Chega Don Bartolo, e Fígaro esconde-se. E é do esconderijo que escuta uma conversa entre Don Bartolo e Don Basilio, o mestre de música, durante a qual os dois velhos combinam difamar o Conde de Almaviva, e assim apressar o casamento do tutor com a sua pupila. Fígaro revela o que ouviu a Rosina e juntos discutem o que fazer perante tal conjuntura. Don Bartolo regressa e pretende saber o que se passa, mas Rosina consegue disfarçar. É então que surge o Conde disfarçado de oficial e fingindo estar completamente embriagado, ao mesmo tempo que apresenta a Don Bartolo o título de aboletamento em sua casa. Este fica assustadíssimo e quer desfazer-se do intruso alegando estar dispensado dum tal dever. Então o Conde desembainha a espada, e aproveita a confusão que esse gesto provoca para passar um bilhetinho a Rosina. Alertados pelo barulho, chegam o barbeiro e Don Basilio, seguidos duma patrulha que quer levar o pretenso oficial sob prisão. Só não o fazem porque o fidalgo revela, em segredo, ao Comandante, a sua verdadeira identidade. Don Bartolo e Don Basilio ficam consternados.
SEGUNDO ACTO: O 2º acto passa-se também em casa de Don Bartolo onde o Conde de Almaviva tenta um novo disfarce para se aproximar de Rosina. Desta vez é um professor de música que vem substituir Don Basilio, pretensamente doente. Para acalmar as suspeitas de Don Bartolo, o falso professor mostra-lhe uma carta escrita por Rosina, alegando tê-la obtido junto duma das amantes do Conde. A lição de música começa, sendo interrompida primeiro por Fígaro, que se apresenta para barbear Don Bartolo, depois por Don Basilio que, conquistado pelo dinheiro, se finge doente. Entretanto Almaviva e Rosina planeiam a fuga, mas Don Bartolo desconfia e decide não adiar mais o casamento com a pupila. Desgostosa com as calúnias acerca do seu amado, Rosina aceita casar com o velhotutor, que manda Don Basilio a casa do Notário para preparar o contrato. Despeitosa, Rosina denuncia mesmo o plano de fuga, o que leva Don Bartolo a sair para ir buscar a polícia. Surge uma tempestade, durante a qual o Barbeiro e o Conde aproveitam para entrar por uma janela. Almaviva revela a sua verdadeira identidade a Rosina e os dois renovam as suas juras de amor preparando-se para fugir. Entretanto aparece Don Basilio com o Notário. O casamento realiza-se, não entre o tutor e a pupila mas entre Rosina e o Conde. As testemunhas são o Barbeiro e Don Basilio. Quando Don Bartolo chega com a polícia já é tarde. Resta-lhe resignar-se – o que não é assim tão difícil já que Almaviva renuncia ao dote de Rosina.


Autor : Site Rádio Antena2
Resumo de : Luana_Jardim


SINOPSE/RESUMO:
“O Barbeiro de Sevilha”, de Gioacchino Rossini (Pesaro, 29 de Fevereiro de 1792 – Paris, 13 de Novembro de 1868). Libreto de Sterbini segundo Beaumarchais, com Estreia no Teatro Argentina em Roma, a 20 de Fevereiro de 1816.

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