sábado, 31 de outubro de 2009

Resultados do PS nas eleições legislativas regionais

1976
22,34 – 8 deputados

1980
15% - 5 deputados

1984
20,59 – 6 deputados

1988
16,79 - 7

1992
22,51 – 12

1996
24,84 – 13

2000
21,04 – 13

2004
27,41 -19

2007
15,42 – 7
O melhor resultado do PSD e o pior do PS foram obtidos em 1980,

65,33% (35 deputados), 15,00% (5 deputados).

Chuva

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Governação Sócrates: entre 2007 e 2009 a Madeira recebeu de LFR+LFL o valor astronómico de 861 398 494

O Governo de José Sócrates transferiu para a Madeira, no âmbito da Lei das Finanças Locais, em 2009: 69 375 160 milhões; no âmbito da Lei das Finanças Regionais e das Finanças Locais, o total nesse ano foi de 2009: LFR+LFL = 291 033 896. Entre 2007 e 2009 a Madeira recebeu a título de LFR+LFL, 861 398 494. A grande noticia é que a República nos três anos de vigência da LFR e da LFL (2007-2009) transferiu mais para a Região, ou seja a Madeira recebeu mais 6 596 366 do que nos três anos anteriores.
Na verdade, se entre 2004 e 2006 a Madeira recebeu a título de
LFR+LFL 854 802 128, já entre 2007 e 2009 a Madeira recebeu de LFR+LFL o valor astronómico de 861 398 494.

(Dados recolhidos em Apontamentos sem nome.)


Daqui se conclui que:

1. O PSD mentiu quando disse aos madeirenses que o Governo PS prejudicou a Madeira;
2. A Governação Socialista transferiu muito mais verbas para a Madeira (LFR+LFL) do que o Governo do PSD/CDS;
3. A Opinião pública e os Madeirenses foram enganados;
4. A Comunicação Social não fez o papel que lhe competia, limitando-se a publicar a verdade oficial do PSD; foi incompetente;
5. A Oposição, no seu todo, deixou-se envolver pela propaganda do PSD; foi incompetente:
6. Mais grave, o PS-M não teve estratégia que contrariasse e desfizesse a mentira do PSD; isso aconteceu durante a liderança de Jacinto Serrão; durante a actual liderança do partido; durante a actua liderança parlamentar, cujo último episódio foi a votação de uma Lei cheia de rementos, que teve apenas 2 votos a favor do PS, numa Lei que nem merece crédito da bancada parlamentar do partido maioritário no seu todo;
7. Em conclusão: tanto João Carlos como Jacinto Serrão, pelos graves erros cometidos, ao não terem tido a capacidade política de denúncia da monumental fraude política do PSD na questão das transferências financeiras, são o problema e não podem ser a solução para o PS.
Aliás, a aliança espúria entre eles demonstra que,mais do que uma aliança estratégica ao serviço do PS é um acordo de sobrevivência política dos próprios.

A crise no PPD é grave e profunda e é uma verdadeira bomba que pode rebentar sobre a Região quando menos se espera

Alastra a crise no PSD-Madeira!

Uma preocupação que partilho

É triste verificar que o PSD-M está desnorteado e sem rumo. É muito mau para a afirmação do PS-Madeira


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Evangelho segundo Sancho: carta aos Socialitas (sem o 2º. "s")")

Caníssimos irmãos
Poderá um homem ser ladrão sem mesmo roubar? Em verdade vos digo, se cobiçais já pecais, e vós, caníssimos irmãos, mesma sem a ocasião que faz o ladrão, mesmo, graças a Deus, sem o poder que tudo corrompe, já pecastes porque passais a vida a pecar querendo ter o que não lograis. Não vedes os habitantes das terras Laranjaria como nada cobiçam, mesmo sempre havendo o poder, que neles é divino? Não vêdes vós, corruptíssimos irmãos, como eles hão aplicado os imensos fundos que vieram do Impérito e da Nova União? Não vedes como permanecem como foram? Na verdade, os que eram pobres, pobres ficaram; os que pouco haviam, pouco hão; os que nada haviam; nada hão. Mas vós, cobiços por natureza, nada haveis mas tudo quereis; sois como o cão de Pavlov que há-de vir, e salivais com o cabiçais e nada alcançais; e cobiçais tanto que entre vós vos odiais, pensando cada um o que o outro haveria de gamar no caso de o mando destas terras alcançar. Que espectáculo dais vós, perante aquilo que é a angeologia dos domínios da orangia. Não vedes como os Miguéis, os Sousas, os Ramos, os Silvas e todos eles se amam? E como nunca hão levantado suspeitas uns dos outros, nem do governo para as circunscrições das cidades, nem destas para aquele, a não ser quando é míster que se prove que o outro é de mãos puras e imaculadas como a de todos os demais companheiros?
Só em vós reside o pecado que eu vejo. E a virtude mora ao lado, na grande Casa da Lanranjia. Por isso haveis de pecar e gemer na geena da Oposição até ao fim dos tempos!

Numa coisa eu e o Sancho estamos de acordo: no PPD não há ladrões. Aquilo é tudo gente séria!

Sancho, que, em 48 horas, chamou aos Socialistas cães e ladrões, quer-nos dar lições da arte bem debater as ideias! Que leal conselheiro!

Não tenho nem capacidades, nem ambições, nem qualidade políticas para ser deputado

Há muito melhor do que eu no meu partido!. Ainda por cima sou feio, careca e gordo! E detesto usar gravata, pescoço grosso! Para não falar na macrocefalia, tadinho de mim, sou tão complexado!

C7 ignora a política da terra queimada do PPD em Gaula, os atentados à Democracia e ao Estado de Direto, as agressões a deputados. Só querem PS!

C7 muito atento aos 2 candidatos esquece os 500 milhões que o PPD esqueceu em Bruxelas!

C7 muito atento aos 2 candidatos do PS esquece os 12 mil desempregados da Madeira

Afinal não estamos em África, oxalá, em Moçambique Frelimo perde maioria absoluta. Na Madeira, é o que se sabe...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SANCHO AOS SOCIALISTAS EM 48 HORAS: CÃES E LADRÕES! ESTAMOS NA MADEIRA!


Os cães açaimados não estão no PS

Dedicado àquele partido onde ninguém tem direito a ladrar, quando até os gatos ladram!

Novos Secretários da Educação

Alexandre Ventura é novo Secretário de Estado da Educação vem da Universidade de Aveiro, foi presidente do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, sinal de que o novo Governo não deixa cair a avaliação dos docentes.
João Mata transita do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação e foi coordenador do Plano Tecnológico da Educação.

Democracia, isto? Eu não sou burro!

Se a Democracia que eles defendem é esta que temos na Madeira, eu quero ser cão.

Invejidades: vejam isto. (Por caso estamos em África, geográfica e politicamente, viu?)


Democracia, aquela briga de cães em que se transformou a luta pela liderança do PS-Madeira?! Mas estamos em África?!
Os socialistas madeirenses dizem horrores de si próprios; os socialistas madeirenses ofendem-se e acusam-se das maiores enormidades; os socialistas madeirenses, na refrega política, fazem jus à miserável expressão "já chegamos à Madeira?". Mas os socialistas madeirenses, que não demonstram qualquer elevação mesmo nos debates internos, que comportam-se como um bando de cães atirados a um reles osso, não gostam que se denuncie essa luta de galos. Uns tentam desviar as atenção, com manobras à Jardim (irónico, não é?). Outros, acusam, os que comentam aquela briga de rua em que se transformou a luta pela liderança do PS/Madeira, de desconhecerem a democracia. Democracia, aquilo?! Só mesmo quando se está demasiado próximo aos hábitos tribais é que pode pensar (e dizer!) barbaridades destas.

Porto revoluciona transformação do Sol em electricidade


A conversão eficiente de energia solar em electricidade é um dos grandes objectivos científicos há 35 anos. A Faculdade de Engenharia do Porto está a revolucionar o processo, tornando-o mais barato, mais eficaz e mais durável.

Jardim lembra que as ultraperiferias têm constrangimentos permanentes


O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que as regiões ultraperiféricas padecem de constrangimentos naturais permanentes que a subida dos produtos internos brutos não faz desaparecer


«O desenvolvimento necessita de continuidade», lembrou Alberto João Jardim no jantar na Quinta Vigia, sede da Presidência do Governo Regional, em honra dos deputados da Comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu que, quarta-feira, terminam uma visita de trabalho de três dias à Região Autónoma da Madeira.

O chefe do Governo madeirense manifestou-se como «um europeu optimista» e realçou que a «Madeira sempre apoiou com entusiasmo o projecto europeu».

Disse ainda ser necessário dar concretização prática ao princípio da ultraperiferia agora vertido no articulado do Tratado da União Europeia.

«Nós queremos Justiça e que o Parlamento Europeu reconheça as nossas dificuldades», acrescentou.

Por seu lado, o grego Georgios Stavrakakis, que lidera a delegação de sete eurodeputados, prometeu apoiar no Parlamento Europeu as pretensões das regiões ultaperiféricas e manifestou-se surpreendido pelo desenvolvimento alcançado pela Região, nos últimos dez anos, com o apoio dos fundos estruturais.

A visita inseriu-se num processo de avaliação da aplicação dos fundos estruturais na Região com vista ao próximo reforço das verbas destinadas às regiões ultraperiféricas previsto no Tratado de Lisboa.

No decorrer da visita que termina quarta-feira, os sete deputados europeus visitaram várias infra-estruturas e reuniram-se com diferentes representantes das autoridades regionais com quem analisaram temas como as energias renováveis, as redes de transportes e o desenvolvimento empresarial numa região ultraperiférica.

Os eurodeputados dão quarta-feira uma conferência de imprensa, em que farão um balanço da visita.

Bernardo Trindade continua na Secretaria de Estado do Turismo

Os Madeirenses não estão confrontados com um questão de Estado Colonial mas com uma questão de Estado de Direito!


40.000

Este modesto blog local, sem pretensões planetárias, de um cidadão anónimo sem nenhum poder político, depois de reinstalar o contador há um ano, 27 de Outubro de 2008, teve, até hoje, dia 27 Outubro de 2009, 40.000 visitas. (Sem truques, média de 119,4/dia).


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Contactos políticos

O candidato à liderança do Partido Socialista Vítor Freitas encontra-se ausente da Região, tendo-se deslocado ao Continente, onde estabelecerá uma série de contactos com dirigentes nacionais e de várias federações do País.

A Democracia que temos: em 34 anos de regime, só o PS teve mais do que um candidato à liderança nos seus Congressos! Viva a Liberdade!

Quem não está habituado, estranha. A cultura de "União Nacional" salazarista ficou disseminada em certos espíritos e faz-lhes confusão a pluralidade de candidaturas. E que tal eliminar os partidos e criar o partido único em nome da unidade nacional e da unidade regional? Na Madeira já está, só falta em Portugal!


Um comentário muito próprio

De quem o escreveu.

E que tal um SMS?

Talvez desse!

15.59: LFM fala do caso Vítor desde o Verão. De repente, silêncio. O que se passa?

Atenção, atenção beco do Amaro,São Martinho, continua a música pedida. Vêm aí o disco do separatismo!


Quando é apanhado flangrantemente com a boca na botija, isto é, a violar a constituição e o Estado de Direito, o PPD: rema p'ra canto e desvia do Estado de Direito para a falsa questão colonial!

Rep. da República:A CR,o Estatuto e a Lei foram subvertidas;PPD-M:nós não gostamos que nos digam essas coisas,só gostamos de as fazer!Ai, ai, ai!

tudo aqui!

Violação do Estado de Direito: o caso Vítor Freitas: tal como eu tinha dito, o problema não estava na Lei mas violação da Constituição e do Estatuto

Disse-o aqui.

MAIS UMA VITÓRIA DO ESTADO DE DIREITO, DA CONSTITUIÇÃO E DO ESTATUTO CONTRA O SISTEMA LARANJA: COELHO VOLTOU; VÍTOR VOLTARÁ, A DEMOCRACIA VENCERÁ!


Victor Freitas não deveria ter saído, diz Representante: Monteiro Diniz

Victor Freitas não deveria ter saído - diz Representante: Monteiro Diniz, tal como eu tinha dito no fim, "Nunca um eminente jurista como o Conselheiro Monteiro Dinis pode pactuar com esta aberração do Direito e certamente não o fará" - aqui, último parágrafo.

Monteiro Dinis
: "a norma do Estatuto da Região (artigo 30º nº 2) que serviu de base à substituição do deputado do PS, Víctor Freitas, em virtude do regresso de Jacinto Serrão à Assembleia Legislativa, não deveria de ter sido interpretada isolada, mas sim na conjugação com o artigo 33º e com o genérico quadro constitucional legal "que sempre deverá servir de parâmetro interpretativo em matérias desta natureza".

BastaQueSim: essa substituição respeita o princípio geral da precedência na lista, é uma entidade claramente regulada pela Constituição, pelo próprio Estatuto, no Artigo 33. Fazer uma interpretação isolado do número 2 do artigo 3, é interpretar um artigo da lei desenquadrada do corpo jurídico em que ela está inserida. Ou seja, a interpretação (.) que está a ser feita isola-se num determinado artigo e ignora claramente tudo o resto: a lei eleitoral, a Constituição e o próprio Estatuto que, obviamente, não pode ir contra a Lei e a CR.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Carlos Pereira numa Secretaria de Estado da Economia do Novo Governo?



Constou hoje no Funchal que o Dr. Carlos Pereira terá sido sondado para uma Secretaria de Estado da Economia no Novo Governo e estará a ponderar, com base em três dificuldades: actividade parlamentar e empresarial e familiar.

LFR: ordem veio mesmo de Lisboa

Desta vez dou razão a LFM: a ordem para votar a LFR veio mesmo de Lisboa para votar . E há dois anos a ordem também veio de Lisboa para votar . E os executantes foram os mesmos. E é aí que está o problema. Capice?

P.S.- Afinal, será mesmo verdade que há uma candidatura com apoio extra muros? Claro que não! Eles é que são abelhudos!

Discurso do Primeiro-Ministro de Portugal na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional




2009-10-26

Discurso do Primeiro-Ministro na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional, no Palácio da Ajuda, em Lisboa

Senhor Presidente da República
Senhor Presidente da Assembleia da República
Senhores Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Constitucional
Senhoras e Senhores Ministros do XVIII Governo Constitucional
Senhores Ministros Cessantes e prezados amigos
Excelências
Minhas Senhoras e meus Senhores

O sentimento dominante de quem assume funções governativas é, antes de tudo, um sentimento de responsabilidade. Mas é também o sentimento, profundamente republicano, de quem se sente honrado por ter a rara oportunidade de poder servir, em democracia, os seus compatriotas e o seu País.

É com este espírito de serviço que iniciamos funções. É esta consciência – de responsabilidade e de gratidão – que redobra a nossa vontade, a nossa energia e a nossa ambição de servir Portugal.

Um novo Governo é sempre um novo começo. Com uma nova legitimidade. A tomada de posse deste XVIII Governo Constitucional cumpre a vontade clara manifestada pelo voto dos portugueses nas últimas eleições legislativas.

Este voto terá, certamente, vários significados e várias interpretações. Sempre assim é, em democracia. Mas há uma conclusão que se me afigura indiscutível e que tem a maior importância política: o voto dos portugueses foi um voto de confiança numa governação reformista e numa estratégia de modernização do País. Reformas essas que foram sempre norteadas pela ideia sustentabilidade do Estado social e pelo valor da defesa intransigente do interesse geral.

Este facto encerra uma importante lição política para o presente mas também para o futuro: a lição de que é possível fazer reformas e promover mudanças, mesmo que exigentes, contando com o reconhecimento e com o apoio dos cidadãos eleitores.

Mas este voto de confiança é também, e sobretudo, uma escolha para o futuro. Nestas eleições, a escolha dos cidadãos não deixou dúvidas: foi a escolha de prosseguir, com confiança, um caminho de progresso, de mudança e de modernização do País.

Este é o mandato que o Governo recebe do eleitorado, este é o mandato que nos propomos cumprir.

Senhor Presidente da República
Minhas Senhoras e meus Senhores

Estes são tempos exigentes e difíceis. Tempos de grandes desafios para todas as nações. A crise económica mundial impõe a todos os países um esforço sério para a recuperação das suas economias. Mas não se trata apenas disso. Esta crise foi também suficientemente profunda para provocar um movimento de mudança na ordem económica mundial e nos equilíbrios geopolíticos globais. Estas mudanças desafiam e interpelam todos os Estados – e também Portugal.

É neste contexto de mudanças e incertezas que se torna ainda mais imperioso que Portugal saiba o que quer e qual o seu caminho. O que se exige da governação nestes tempos é que prossiga um rumo claro e uma estratégia lúcida e ousada de modernização da economia, do Estado e da sociedade portuguesa. E não há rumo claro, sem prioridades claras.

A primeira prioridade é combater a crise. A recuperação da nossa economia será o objectivo central da governação. É no crescimento económico e no emprego que concentraremos o essencial das nossas energias. E, neste contexto económico, o Estado tem aí um papel determinante. Apoiando o investimento privado e as empresas. Defendendo o emprego e incentivando a contratação. Promovendo o investimento público que, ao mesmo tempo, modernize o País, dê oportunidades às empresas e estimule a criação de emprego.

A segunda prioridade é a modernização da economia e da sociedade, valorizando o conhecimento, a cultura, a tecnologia, a inovação, o espírito de iniciativa. E quero dar dois exemplos do que significa esta agenda de modernização.

O primeiro, é a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética. A energia é um sector absolutamente estratégico nas economias modernas. O que está em jogo com a aposta nas renováveis é reduzir a nossa dependência do petróleo; é reduzir o endividamento externo que essa dependência provoca; é defender o ambiente e combater as alterações climáticas; é posicionar a economia portuguesa na nova fronteira tecnológica de investigação e desenvolvimento que as mudanças no sector energético estão a provocar nas economias mais avançadas.

O outro exemplo da nossa agenda de modernização é a extensão da escolaridade para todos até ao fim do ensino secundário. Este é um desafio que o País tem de vencer. É para isso que estamos a modernizar o parque escolar; é para isso que estamos a apetrechar tecnologicamente todas as escolas; é também para isso que criámos a nova bolsa de estudos para os alunos do secundário, a partir do 10.º ano. Uma nova geração mais qualificada, que chegue ao mercado de trabalho pelo menos com o 12.º ano, será uma geração mais moderna, mais produtiva, mais empreendedora, mais esclarecida – uma geração com mais oportunidades.

A terceira prioridade é a justiça social. É desenvolver as políticas sociais, é qualificar os serviços públicos, é reduzir as desigualdades na sociedade portuguesa. É por isso que defendemos uma Segurança Social pública e forte; um Serviço Nacional de Saúde moderno e qualificado; um sistema público de ensino à altura dos novos tempos e das novas exigências da educação. É também por isso que aprofundaremos as medidas de apoio às famílias e de combate à pobreza.

Senhor Presidente, este é o rumo deste Governo. Estas são as suas prioridades: combate à crise, modernização, justiça social. É aqui, acreditamos nós, que se trava o combate por um País melhor. E a garantia que posso dar é que neste combate não nos faltará nem ânimo, nem coragem, nem determinação.

Senhor Presidente,
Minhas Senhoras e meus Senhores

Sei que uma das principais tarefas da governação é mobilizar as energias dos portugueses para vencer os desafios que o País tem pela frente.

É por isso que me quero dirigir a todos os portugueses, dizendo-lhes que é para eles, para todos eles, que iremos governar. E digo-lhes também que o País precisa do contributo de todos. Este é o momento em que o País precisa dos seus sectores mais empreendedores, do seu sistema científico e tecnológico, das suas escolas e universidades. Este é o momento em que o País precisa das suas empresas e trabalhadores, da economia social, das instituições de solidariedade, dos parceiros sociais. Não tenho dúvidas de que todos darão o seu melhor para responder aos desafios do presente.

Pela minha parte, quero deixar uma palavra de confiança. Este Governo confia na capacidade dos portugueses e não deixará de apelar ao que de mais dinâmico tem o País, à sua capacidade de inovar, à sua ambição. E o que posso garantir é que podem contar com o Governo na procura dos acordos e dos compromissos sociais, que dêem sentido e sustentação aos grandes objectivos nacionais.

Conheço bem as dificuldades por que passam muitos nossos compatriotas. Sei que há portugueses sem emprego, sem educação suficiente, sem habitação condigna, sem a protecção devida em situações de velhice e de dependência. O meu propósito é o de liderar um Governo que promova o interesse geral, assumindo um compromisso com a igualdade. Porque é justamente este compromisso com o interesse geral e com a igualdade que faz de quem mais precisa a prioridade do nosso esforço e do nosso trabalho, o centro do nosso projecto para uma sociedade mais justa e com mais oportunidades para todos.

Eis, portanto, o nosso programa: governar para todos os Portugueses, com especial atenção para os que hoje mais precisam do Estado Social. Mobilizar a sociedade portuguesa para uma estratégia de desenvolvimento orientada para a modernidade e para o futuro.

Senhor Presidente

O quadro político desta legislatura impõe a todas as instituições e a todos os agentes políticos um elevado sentido de responsabilidade. Responsabilidade, desde logo, com a estabilidade política. Estabilidade que é um valor político essencial para atrair investimento, aumentar a confiança, estabelecer acordos sociais, tomar decisões de fundo e responder com eficácia à crise económica.

Foi por ter consciência desta responsabilidade que, logo que fui indigitado para o cargo de Primeiro-Ministro, me dirigi aos principais partidos parlamentares. De todos procurei indagar da disponibilidade de iniciar um diálogo, sem condições prévias, para avaliar da possibilidade de contributos para a estabilidade política. É público o gesto que decidi fazer, é pública a resposta que recebi.

É claro que este espírito de abertura não se esgota numa circunstância. Assumo plenamente o valor do diálogo político e social, que é condição de estabilidade.

Mas, que ninguém duvide, estou bem consciente do mandato democrático que este Governo recebeu: o mandato de prosseguir as reformas e a modernização. Tal como estou bem consciente da urgência do tempo presente, que é combater e superar a crise. Este Governo toma hoje posse com uma linha de orientação bem definida para a governação e decidido a cumprir o programa que o eleitorado sufragou.

Todas as instituições e responsáveis do nosso sistema político, sem excepção, podem contar com a lealdade e o respeito do Governo. Assim foi no passado e assim será no futuro. Renovo o empenhamento do Governo na cooperação institucional com V. Exa., Senhor Presidente da República; e reafirmo o respeito do Governo perante o Parlamento, a quem responde politicamente. O Governo sabe bem quais são as suas competências, tal como conhece e respeita as competências dos outros órgãos de soberania.

Estou certo de que contarei, também, com o sentido de responsabilidade de todas as forças parlamentares. Para que seja respeitada a esfera de competências próprias do Governo na condução da política geral do País. E para que o País e a sua economia disponham das condições de estabilidade indispensáveis à confiança, ao investimento e à criação de emprego. Para que não se perca tempo em controvérsias inúteis e se concentre o esforço de todos nos problemas e nos objectivos nacionais.

Certo é que o tempo e a circunstância exigem de todos – Governo, instituições, forças políticas – um novo sentido de responsabilidade. Este será um Governo consciente das suas obrigações e dos seus deveres – mas será também um Governo fiel ao seu Programa, fiel à sua estratégia, fiel aos seus valores.

Senhor Presidente
Minhas Senhoras e meus Senhores

Portugal tem hoje uma visibilidade e uma responsabilidade acrescidas no concerto das nações. Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, serão ainda maiores as exigências e potencialidades da construção europeia e o nosso papel como Estado-Membro. A complementaridade da integração europeia com a vocação atlântica e o compromisso com a lusofonia desenham o quadro estratégico da nossa política externa. A relação com as comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo e a promoção do português como língua de comunicação e de cultura são desafios e potencialidades que unem os portugueses.

Este é o Portugal que queremos: um País moderno, aberto ao Mundo, que valoriza as pessoas, as suas competências, as suas energias.

Este é o espírito do XVIII Governo, o espírito próprio da nossa República, que em 2010 vai comemorar o seu primeiro Centenário: dedicação à causa pública, primado do interesse geral, vontade de progresso, ambição de igualdade.

«Esta é a ditosa pátria minha amada». Inspiro-me em Camões para terminar. Aqui estamos. Para servir a República. Para servir os portugueses. Para servir a Pátria que, tal como Camões, todos amamos.

Veja as horas

Aqui.

- Esta é a Madeira do PSD!? - Claro que é! Mas isso a blogosfera do sistema ignora.

Estão mais interessados no Congresso do PS. Aquilo também no PPD não tem vida. Nunca vi debates no cemitério.

"APOCALIPSE NOW": e se Alberto João Jardim resolve contar tudo o que sabe no próximo Congresso do PPD/PSD-Madeira? Haverá choro e ranger de dentes!


Constituição da República: E legítimo o uso da força contra a agressão

"Artigo 21.º
(Direito de resistência)

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública."


ORA AÍ ESTÁ UM ASSUNTO QUE O DOSSIER DE IMPRENSA NÃO COMENTA. A POLÍTICA DA TERRA QUEIMADA EM GAULA,

Em vez de se preocuparem tanto com a vida interna do PS, já que o PPD não tem vida interna, Sancho Gomes,Eduardo Freitas,Gonçalo Santos,L. F. Malheiro

deviam era comentar a política da terra queimada, as atitudes vergonhosas, próprias do Zimbabawe que o PPD está a levar a cabo em Gaula. Mas esses quatro cavaleiros que gostam tanto de perorar sobre o anunciado apocalipse socialista do PS-M - o Sócrates ganhou? Mal empregado! - nada dizem e ficam calados que nem ratos. Estou a ver a indignação do Sancho Gomes, do Filipe Malheiro, do Eduardo Freitas, do Gonçalo Santos se uma sombra dessa miserável atitude em Gaula fosse feita por uma Câmara PS a uma junta do PPD! Que moral têm - aliás, aproveito para dizer que não recebo atestados de bom comportamento e de seriedade de nenhum dos 4, porque também os não passo a ninguém - depois para criticar os erros crassos da LFR, cuja génese, é bom lembrar, foi a política de "lesa-pátria" cometida pelo PPD em Bruxelas!?

Vejam isto, os 4, e calem-se, porque a vossa suposta superioridade moral fica à porta dos desmandos, das prepotências, dos desvarios do que, se não é o vosso partido, não digo todos, porque alguns têm a ombridade de o dizer, tem a vossa protecção e a vossa aquiescência. Valerá a pena debater com quem é cúmplice destas arbitrariedades? Não. Mas vale a pena denunciar a sua hipocrisia ao denunciar os erros dos outros. Aliás, devo dizer que dispenso também atestados de comportamento em que o PPD, que, como diria o outro, é um partido que se regula por um Manual de Mau Comportamento antidemocrático, se atreve despudoradamente a passar e que os seus apaniguados imitam.

Ora vejam, ouçam e leiam e ignorem como é vossa hábito, ao contrário do que diz o texto: "vimos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar". Mas vocês vêem, ouvem e lêem e calam-se, compactuam, transigem, são cúmplices e a vossa cumplicidade devia ao menos vos dar a capacidade para sentirem vergonha quando falam dos tão propalados pór vós excessos do Sócrates.

Gaula: a verdade
October 25th, 2009 No comments » “Numa acção que considero vergonhosa num ambiente de cultura democrática, a actual Junta de Freguesia de Gaula, com o conluio da Casa do Povo, fez deslocar, à pressa, os serviços da junta de freguesia, que funcionavam desde Julho nas instalações do Centro Cívico.

Enquanto durou o “casamento”, entre a junta e a casa do povo, estava tudo em “família”: havia parcerias, havia actividades conjuntas, havia partilha de espaço e havia, mais que tudo, uma pretensa e consentida
amizade.

Com as eleições de 11 de Outubro de 2009, algo acontece. Pela calada da manhã da passada quarta-feira, dia 21 de Outubro, a junta é transferida para uma ala afastada, a Norte, sem condições adequadas para a prestação do serviço à população (sem sanitários, sem acesso a deficientes, sem telefone e internet, sem espaço para reuniões).
deviam era dizer o que pensam sobre a política de terra queimada, sobre as atitudes miseráveis, sobre o castigo que o PPD está a infligir ao povo de Gaula. Mas a coragem desses 4 cavaleiros que anunciam o apocalipse socialista acaba, acaba-lhes a tinta quando se trata de comentar as prepotências do Partido em quem eles não vêem defeitos.

SECRETÁRIOS DE ESTADO DO NOVO GOVERNO: VALTER LEMOS E JORGE PEDREIRA ESTÃO DE SAÍDA

A equipa de Maria de Lurdes Rodrigues deverá sair. Na Saúde, Manuel Pizarro deverá continuar. Ricardo Rodrigues poderá ir trabalhar com Alberto Martins

domingo, 25 de outubro de 2009

Maniqueísmo

"reconheço a muito pouco gente do PS-Madeira, a qualidade, cada vez mais rara, de ser séria".
Felizmente, conheço muita gente séria. A maioria das pessoas que conheço são sérias. E considero-as sérias ainda antes de conhecer as suas convicções políticas, que não são a condição da sua seriedade. A ideologia que perfilham não confirma nem infirma essa condição.

Que seria do Mundo sem o PSD-Madeira? Fechava, ora!

Em Braga, nas últimas autárquicas, quem votou pela alternância, votou contra o PS. E houve voto útil do BE e do PCP na coligação PSD/CDS

Se fosse verdadade tudo o que o BastaQueSim publica sobre o MPT, Arlindo de Câmara de Lobos estava em maus lençóis no PPD



Vereador do MPT desafia presidente

LFR: Serrão assume responsabilidade pela catástrofe de 2007: se voltássemos atrás o voto era contra



"se voltasse atrás (...) é evidente que teríamos (...) exigindo aos deputados na Assembleia da República que votassem contra esta lei das finanças regionais"..

Serrão assumE, assim, a culpa de um dos dois erros fatais que levaram ao descalabrO. Ainda não assumiu nem explicou o caso da Lei Eleitoral. Há-de fazê-lo!

sábado, 24 de outubro de 2009

VIRA O DISCO E TOCA O MESMO:SAI EMANUEL ENTRE MOTA,SAI MOTA ENTRE EMANUEL,SAI EMANUEL ENTRA MOTA! SAI SERRÃO ENTRE GOUVEIA.SAI GOUVEIA ENTRARIA SERRÃO

36 anos na Chefia do Governo


Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968, 36 anos.
"Alberto João Jardim é Presidente do Governo Regional, (...) desde Março de 1978". Se se recandidatar e exercer o mandato até, pelo menos, 2015, já ultrapassa Salazar na cheia do Governo.
Salazar foi Chefe do Governo até aos 79 anos.
Jardim só tem 66.

Moção Global de Jacinto Serrão escrita por Sociedade Anónima.


"O candidato (...) não revela(...) os seus nomes"

O Presidente do Conselho recandidata-se em 2011



Já está decidido: o Presidente do Conselho - de Governo e Conselho Regional do PSD - recandidata-se em 2011. Motivo: colocar, em 2015, todos os candidatos à sucessão em pé de igualdade na disputa liderança pelo partido. Note-se que, nessa altura Albquerque não será já Presidente da Câmara. Isso implica que Cunha e Silva também não poderá nem deverá integrar o próximo governo da região.

Freeport: Sócrates ilibado das suspeitas de recebimento de dinheiro






As novas informações recolhidas pela Polícia Judiciária ilibam o primeiro-ministro José Sócrates das suspeitas de que teria recebido dinheiro pelo licenciamento do outlet Freeport. O jornal cita fontes anónimas para sustentar esta afirmação.
"O "Correio da Manhã" sabe que a informação financeira, recebida de Londres, e as perícias financeiras feitas pela Polícia Judiciária afastam José Sócrates das suspeitas de que teria recebido dinheiro pelo licenciamento", escreve o diário.
No mesmo jornal avança-se a informação de que o inspector-chefe do caso Freeport, Acúrsio Peixoto, da Polícia Judiciária de Setúbal, foi substituído antes do Verão, por um colega de Lisboa.
Segundo o "Diário de Notícias", que dá hoje a mesma notícia, "a saída de Acúrsio Peixoto do caso Freeport foi, de acordo com fontes da PJ ouvidas pelo DN, decidida 'há seis meses, mas mantida em segredo'", escreve o jornal.
Em resposta ao jornal, uma fonte da direcção nacional da PJ justificou a saída do inspector que liderou entre 2004 e 2005 a investigação, como uma questão logística.
"Desde o momento em que a coordenadora do departamento de Setúbal (Maria Alice Fernandes) assumiu directamente a investigação foi entendido pela própria, no uso da sua competência, que no processo em questão se tornava desnecessária a presença de uma chefia intermédia. O inspector-chefe continua a chefiar a sua brigada", explicou a fonte.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A POLÍTICA DA TERRA QUEIMADA DO PPD: e os Blogs do sistema laranja têm a ousadia de critar Sócrates

PPD CASTIGA O POVO DE GAULA POR NÃO VOTAR NO PPD

Comunicado ao Povo de Gaula


October 22nd, 2009 No comments » “Ontem, dia 21 de Outubro de 2009, e 10 dias após o acto eleitoral, fomos informados pela população da Freguesia de Gaula, que o espaço cedido provisoriamente para os serviços Junta de Freguesia de Gaula (no Centro Cívico de Gaula), foram retirados e remetidos, sem aviso prévio, para outros anexos. Tal acção, da qual somos alheios; e em período anterior à tomada de posse dos novos titulares da Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia da Freguesia de Gaula agendada para 2 de Novembro de 2009, merece os seguintes considerandos:

1. O actual presidente da Junta de Freguesia de Gaula, Gustavo Caíres e o responsável pela Casa do Povo de Gaula (entidade gestora do espaço do centro cívico) deverão explicar aos gauleses quais as razões que os levaram a tomar a seguinte decisão de transferir os serviços da junta para um outro espaço?

2. Com a deslocação material, os serviços de Junta de Freguesia encontram-se, desde ontem, sem telefone e internet, sem sanitários e sem condições de acessibilidade à população idosa e aos utentes deficientes. Com efeito, a população da freguesia, está a ser penalizada por uma acção irresponsável.

3. Tal actuação demonstra, além de uma falta de cultura democrática, um acentuado desrespeito pelo Povo de Gaula.

4. Mais se comunica, que no mais breve tempo possível, os signatários irão apurar, ponto por ponto, os responsáveis pela situação criada.”


Élvio Sousa - Presidente eleito da Junta de Freguesia da Freguesia de Gaula. Arlindo Rodrigues e Rubina Gomes – Vogais eleitos da Assembleia de Freguesia da Freguesia de Gaula