segunda-feira, 31 de março de 2008

NOVA SEDE DO PS-MADEIRA


LIDO NO FARPAS E SUBSCRITO PELO BASTA-QUE-SIM

"Parabéns PS-Madeira

O PS-Madeira alcançou um sonho. Quem conheceu de perto a anterior Direcção do PS-M, liderada por jacinto Serrão, sabe da importância que aquele grupo de socialistas deu a determinadas questões que há muito urgiam em ser resolvidas para que o PS pudesse fazer o seu caminho natural até uma mudança política de fundo na região.
Uma das tarefas mais importantes era mudar a sede regional para umas instalações com condições modernas e condignas para o desenvolvimento da actividade política de um partido com natural vocação de poder. Muito foi feito nesse sentido. Foi um processo longo e complicado, mas deu frutos. O objectivo foi conseguido.
Por circunstâncias políticas e eleitorais não foi a mesma equipa que teve o prazer de inaugurar a nova sede do PS-M, mas é mais do que justo agradecer a todos os que se esforçaram para que este sonho se tornasse realidade. O nosso muito obrigado a todos, em especial ao Jacinto Serrão, ao Victor Freitas, ao Jaime Leandro e ao Duarte Gouveia. Por último, agradecemos à actual Direcção por ter mantido este projecto e ao Luís Vilhena pelo trabalho desenvolvido na adaptação do espaço.
Bem hajam".

P.S.
Agradeça-se ainda a todos os elementos da actual Direcção de João Carlos Gouveia ter mantido o projecto e tornando-o viável. Enfim, parabéns a todos os que, no PS e fora dele, trabalham por simples e puro amor à camisola,

RTP-MADEIRA ANUNCIA DESCIDA DE IMPOSTOS ÀS 21.25



A conferência de imprensa em que o PS propõe a descida do IVA para 14% na Madeira, é dada pela televisão às 21.25, sem título de referência inicial do Telejornal.
A que horas daria a televisão a notícia se fosse (e quanto for, se for...) o PPD a anunciar a descida do IVA?

A RDP-MADEIRA E A DESCIDA DO IVA PARA 14%


Por que razão a RDP-Madeira repetiu àa 19.30 as notícias das 18.30 e não repetiu a que dizia que o PS proponha a descida do IVA na Madeira para 14%? Para poder dar todo o destaque à descida proposta pela ACIF, que coincide, nesse ponto, com o PS?

O PODER GLOBAL



(ARTIGO LIDO EM http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4819)


Os inventores do mundo futuro
por Olavo de Carvalho em 03 de maio de 2006

Resumo: A alta elite financeira e a militância vociferante, que os iluminados comentaristas da nossa midia apresentam como os dois polos de um conflito de vida e morte causado pela "desigualdade" e pela "injustiça social", são exatamente uma só e mesma força.

© 2006 MidiaSemMascara.org


Para aqueles que estão acostumados a desprezar como "teoria da conspiração" a hipótese de que o Council of Foreign Relations trama com o Grupo Bilderberg e outros círculos de milionários a implantação progressiva mas rápida de um governo mundial, o próprio CFR acaba de dar uma resposta definitiva, num documento oficial em que assume de vez o projeto e a parceria tão longamente descartados pelos onissapientes comentaristas da mídia.
No relatório "Building a North American Community", recentemente divulgado, o mais poderoso think tank globalista dos EUA propõe nada menos que a abolição das fronteiras entre Canadá, México e EUA e a transformação do continente numa "área onde o comércio, o capital e as pessoas circulem livremente", a base para "o ingresso mais fácil no território americano".
Num momento em que a população americana em peso clama por um controle mais rigoroso das fronteiras e os especialistas militares alertam para os perigos incalculáveis do fluxo contínuo de terroristas e narcotraficantes camuflados de imigrantes ilegais chicanos, a declaração mostra o total desprezo da elite globalista bilionária pela segurança nacional. Não resta a menor dúvida de que o CFR planeja sacrificar friamente a nação americana no altar da unificação administrativa do mundo, a ser atingida, segundo a idéia do velho Morgenthau, por meio de progressivas integrações regionais.
Porém o mais surpreendente no relatório é a admissão de que a fusão dos três países deve ser feita "segundo as linhas propostas pelas conferências de Bilderberg e Wehrkunde, organizadas para fomentar as relações transatlânticas".
Até agora, esses nomes jamais tinham aparecido num documento oficial do CFR. Bilderberg e Wehrkunde são grupos altamente secretos de potentados da política e da economia que se reúnem periodicamente, sob precauções de segurança maiores que as de qualquer encontro de chefes de Estado, para planejar a implantação de um governo mundial e inaugurar uma nova civilização planetária, incluindo, segundo seus críticos, a fusão de todas as religiões num novo culto biônico inspirado no lixo teosófico de Madame Blavatsky e Alice Bailey. Na última reunião dos Bildergergers, em Sintra, Portugal, a cidade inteira foi bloqueada à entrada de repórteres, enquanto, fechados a sete chaves, longe de toda fiscalização crítica, tipos como os Rockefellers, Gorbachov, George Soros e, modéstia à parte, o nosso Fernando Henrique Cardoso, inventavam o mundo em que vão viver nossos netos.
Ao proclamar sua adesão aos objetivos das conferências Bilderberg e Wehrkunde, o CFR confirma ao menos uma parte do que foi denunciado em alguns clássicos da "teoria da conspiração", como "None Dare Call It Conspiracy", de Gary Allen e Larry Abraham (Sealbeach, California, Concord Press, 1972), e sobretudo o mais recente e informado "The Brotherhood of Darkness", de Stanley Montieth (Oklahoma City, Hearthstone Publishing, 2000).
Essa confissão basta para explicar por que, arriscando atrair o ódio da base conservadora que o elegeu, o presidente George W. Bush, pertencente a uma família tradicionalmente ligada ao CFR, insiste em dar seu apoio ao projeto de anistia para doze milhões de imigrantes ilegais, elevando ao nível de uma ameaça apocalíptica os riscos de segurança que, por outro lado, ele anuncia querer controlar com mão de ferro. O projeto não só conta com a rejeição maciça do eleitorado americano, mas foi apresentado por dois políticos que Bush teria razões de sobra para considerar seus inimigos: Ted Kennedy, o mais devotado patrono de todas as causas esquerdistas, e John McCain, um republicano que mesmo examinado em microscópio não se distingue facilmente de um democrata.
Os interesses maiores do globalismo, evidentemente, transcendem as considerações eleitorais, o respeito pela vontade popular e a profunda inimizade política. Segundo o documento do CFR, George W. Bush, o presidente mexicano Vicente Fox e o primeiro-ministro canadense Paul Martin já se declararam "comprometidos" com a causa ali anunciada, quando do seu encontro no Texas em 23 de março de 2005.
No entanto, seria ingenuidade imaginar que o apoio da elite globalista ao estupro das fronteiras se limita a declarações de intenções. Ele inclui o planejamento e a sustentação financeira de ações políticas decisivas.
O relatório "Building a North American Community" foi publicado sob o patrocínio de um grupo de grandes empresas, entre as quais a Archer Daniels Midland Corp., ADM, o maior suporte financeiro do senador Sam Brownback. Logo após receber uma bolada de dinheiro da ADM, esse republicano do Kansas saiu alardeando apoio ao programa de anistia para os ilegais, anunciando que o fazia por piedade cristã.
A luta dos globalistas pela causa mais impopular que já se apresentou na arena política dos EUA também não se contenta com subsidiar manobras parlamentares. Inclui a arregimentação das massas e a ajuda a protestos violentamente anti-americanos. O Boletim G-2, publicado pelo assombroso repórter Joseph Farah como apêndice de seu jornal eletrônico WorldNetDaily, revela na sua última edição os principais suportes financeiros por trás dos movimentos que, para muito além da anistia aos ilegais, visam a entregar ao México os territórios do Texas e da Califórnia. Os mais poderosos entre esses movimentos são "La Raza", "Lulac" (League of United Latin American Citizens) "Maldef" (Mexican American Legal Defense and Educational Fund) e "Mecha" (Movimiento Estudiantil Chicano de Aztlan). Os quatro são financiados por fundações e corporações milionárias associadas ao CFR, como Rockefeller e Ford, Bristol-Meyers Squibb, Chemical Bank, Chevron, Chrysler, General Motors, General Electric, Lockheed, Rockwell, Southwestern Bell, Quaker Oats, Verizon Foundation, AT&T Foundation e o Open Society Institute de George Soros. "La Raza" foi praticamente criada pela Fundação Ford.
Esses quatro movimentos organizaram os recentes protestos que hastearam bandeiras mexicanas pelas ruas dos EUA e anunciaram, nas palavras de Mario Obeldo, líder histórico da Mecha, condecorado em 1998 por Bill Clinton, que "a Califórnia vai ser um Estado hispânico: quem não gostar vai ter de sair".
A alta elite financeira e a militância vociferante, que os iluminados comentaristas da nossa midia apresentam como os dois polos de um conflito de vida e morte causado pela "desigualdade" e pela "injustiça social", são exatamente uma só e mesma força. E o que move o conjunto não é nenhuma das "causas sociais" impessoais e anônimas que a pseudociência ensina serem os motores da história humana: é o planejamento vindo de cima, acompanhado dos meios financeiros, publicitários e políticos de realizá-lo.
Espero que o leitor mais desperto compreenda, à primeira vista, o quanto esses fatos tornam inviável e suicida o empenho de continuar pensando o mundo segundo as linhas usuais propostas pela tagarelice intelectual dominante. A identificação de globalismo e americanismo, por exemplo, que a totalidade das nossas classes falantes dá por pressuposta como elemento básico para a compreensão da política internacional, é uma besteira sem mais tamanho, e quem quer que insista nela depois do documento do CFR deve ser considerado um desinformante profissional ou um idiota incurável.
O aspecto mais deplorável em tudo isso não é somente que a humanidade seja arrastada por elites ferozmente ambiciosas em direção a objetivos que não lhe são sequer informados. É que as próprias ciências sociais, intoxicadas de conceitos explicativos que não explicam nada, estejam tão desarmadas para dar conta dos fatos de magnitude incomparável que estão, neste momento, determinando os destinos do mundo. Quando os agentes maiores do processo histórico têm planos que vão além da compreensão da intelectualidade média – para não falar da opinião pública em geral -, é inevitável que esses planos sejam postos em prática sem qualquer possibilidade de discussão crítica. Da noite para o dia, a humanidade atônita despertará num mundo novo, sem saber como foi parar ali nem quais são precisamente as regras do jogo. A ignorância geral terá se tornado um dos pilares do poder constituído. E o grupo dominante estará separado do povo por uma distância similar à que existe entre os deuses do Olimpo e uma multidão de cupins no subsolo.
Meus alunos são testemunhas do esforço que tenho feito para substituir noções pré-históricas de sociologia e ciência política por ferramentas descritivas mais adequadas à presente situação do mundo. Esforços similares vêm-se desenvolvendo em vários centros, mas sempre à margem da corrente acadêmica principal, congelada num verbalismo obsoleto e presunçoso que, se serve de alguma coisa, é de instrumento publicitário para a implantação de políticas que os próprios porta-vozes desse discurso não enxergam nem compreendem.
Não é preciso dizer que, baixando do plano internacional ao nacional, nada dos acontecimentos políticos locais pode ser explicado sem referência ao novo esquema de poder que está se formando no planeta. O apoio descarado das fundações globais bilionárias a movimentos revolucionários como o MST é o fato fundamental que vai determinar o destino nacional nos próximos anos, e os poucos que costumam mencioná-lo, como o sr. Lyndon LaRouche, só o fazem pelo viés de seus próprios planos, que não têm nada a ver com um desejo sincero de compreensão do processo.
Se a esquerda continua obscurecendo suas próprias ações com o discurso padronizado que camufla as verdadeiras relações de poder, nos círculos liberais e conservadores a discussão atém-se obsessivamente a proclamações doutrinais gerais que não ajudam em nada a esclarecer o que está se passando.
Para mim já se tornou evidente, por exemplo, que o sucesso no plano do Foro de São Paulo, a implantação da URSAL, União das Repúblicas Socialistas da América Latina, não somente não se opõe em nada aos objetivos do globalismo, mas contribui decisivamente para eles, fomentando uma integração regional que provocaria orgasmos em Hans Morgenthau e que, a longo prazo, só tornaria a América Latina ainda mais dependente dos bancos internacionais.
E não me venham com a ilusão risível de que o petróleo venezuelano é uma temível arma anti-imperialista. Ninguém no CFR ou nos círculos governamentais americanos ignora que o Estado do Colorado tem reservas de petróleo jamais exploradas, equivalentes a vinte vezes o total das reservas da Arábia Saudita. No Brasil ninguém sabe disso, porque não saiu naquela porcaria do New York Times. Mas o pessoal que em Washington lê revistas especializadas sabe que, se existe um país imune a chantagens petrolíficas (e, de quebra totalmente desnecessitado do petróleo do Iraque, para não falar da Venezuela), são os EUA.
Isso não quer dizer, é claro, que os planejadores globalistas sejam mentes geniais capazes de acertar em tudo. O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (North American Free Trade Agreement, Nafta), concebido pelo próprio CFR como um prefácio à integração total de EUA, Canadá e México, foi um fracasso sublime, e nem por isso os planejadores globalistas se deram por achados. Desde o Nafta, segundo dados da ONU, o número de lares mexicanos abaixo da linha de pobreza (menos de 60 dólares por mês) subiu de 60 para 76 por cento, enquanto o preço das tortillas, alimento básico da população, aumentou em 40 por cento. Os contribuintes americanos também não ganharam nada com isso, tendo hoje em dia de arcar com subsídios de 40 por cento para sua produção nacional de milho. E daí? Quando um sujeito acredita que tem na cabeça a solução para os males do mundo, nada detém sua volúpia de remexer os pilares do cosmos em nome de sua esplêndida utopia. Miséria e prejuízo são detalhes desprezíveis ante a grandiosidade épica dos planos globalistas.
Detalhe esclarecedor
Eu mal tinha enviado este artigo ao Diário do Comércio, quando chegou um despacho da Associated Press com a informação de que o parlamento mexicano acabava de aprovar a liberação do porte e uso de cocaína, maconha, heroína, LSD, anfetaminas, ecstasy e até 2,2 libras (sim, quase um quilo!) de peiote, o cacto alucinógeno que a empulhação literária de Carlos Castañeda celebrizou nos anos 70 como uma fonte de conhecimentos espirituais, porca miséria. A lei precisa ainda do aval do presidente Fox, mas, acrescenta a agência, “isso não parece ser um obstáculo”. Um porta-voz de Fox já demonstrou a satisfação do presidente com a medida, anunciando, com cinismo exemplar, que ela facilitará o combate ao narcotráfico.
A nova lei aumentará incalculavelmente o afluxo de jovens americanos viciados ao território mexicano, e é vista com maus olhos pelas autoridades políciais dos EUA, mas não resta dúvida de que ela dá um passo enorme em direção à supressão das fronteiras nacionais, pretendida pelo CFR e pelos Bilderbergers. Nos círculos globalistas, o maior financiador das campanhas pela liberação das drogas no mundo é George Soros - não por coincidência, também um dos mais generosos doadores de dinheiro para os movimentos de mexicanização da Califórnia e do Texas. Por enquanto, a multidão ainda não atinou com a unidade estratégica por trás de mutações catastróficas de escala global que aparecem na mídia idiota como frutos espontâneos da metafísica do progresso. Aos poucos, a identidade dos agentes por trás do processo vai aparecendo - e, no fim, como anuncia a Bíblia, “sua loucura se tornará visível aos olhos de todos”.

O PODER DESSAS ORGANIZAÇÕES EM PORTUGAL



Em determinadas eleições nacionais, os candidatos dos dois principais partidos a primeiro-ministro já tinham participado em reuniões em Itália de uma dessas organizações, convidados por um ex-primeiro-ministro (isto é, o resultado dessas eleições, eram indiferentes para a referida organização). Que líderes políticos eram esses? Em que anos se disputaram essas eleições legislativas? Quem foi o ex-primeiro-ministro que convidou? Qual dessas organizações [1. Skull and Bones (Bonesmen); 2. Conselho de Relações Externas; 3.Bilderberg 4. Comissão Trilateral?] era? Fica à curiosidade de investigação dos blogonautas!

4. PODER MUNDIAL: Comissão Trilateral


4. PODER MUNDIAL: Comissão Trilateral

A Comissão Trilateral é uma organização privada, fundada em Julho de 1973, por iniciativa de David Rockefeller.
História
A primeira reunião do comitê executivo foi em Tóquio em Outubro de 1973. Em maio de 1975, a primeira reunião plenária de todos os grupos regionais da comissão foi realizada em Quioto. Actualmente, consiste de aproximadamente 300 a 350 cidadãos da Europa, Ásia/Oceania e América do Norte e existe para promover cooperação política e económica mais íntima entre tais áreas.
Membros
O elenco de membros é dividido em quantidades proporcionais para cada uma das três áreas regionais. Os membros incluem presidentes de corporações, políticos dos maiores partidos, académicos reconhecidos, presidentes de universidades, líderes de uniões de trabalhadores e ONG's envolvidas em filantropia exterior. Membros que adquirem cargo no governo de seus país têm de resignar da comissão.
A América do Norte é representada por 107 membros (15 do Canadá, 7 do México e 85 dos Estados Unidos). O grupo europeu atingiu os seus limite de 150 membros, incluindo cidadãos de: Áustria, Bélgica, Cipro, República Checa [proponho Chéquia] , Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Turquia e Reino Unido.
Inicialmente, a Ásia e a Oceânia estavam representadas apenas pelo Japão. No entanto, em 2000, o grupo japonês de 85 membros expandiu-se, tornando-se o grupo da Ásica do Pacífico, composto por 117 membros: 75 do Japão, 11 da Coréia do Sul, 7 da Austrália e da Nova Zelândia e 15 membros da ASEAN (Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia). O grupo inclui ainda 9 membros da China, de Hong Kong e de Taiwan.

(A Comissão Trilateral é a mais bem implantada em todo o Portugal…)

3. PODER MUNDIAL Clube de Bilderberg



O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, académico, mediático ou político. Devido ao facto das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registadas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático. O grupo de elite encontra-se anualmente, em segredo, em hoteis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, Holanda do Sul, Países Baixos.
Origem do nome
O título "Bilderberg" vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu o primeira reunião oficial em 1954 - o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda.
Origens e objetivos da primeira conferência anual
A primeira conferência Bilderberg deu-se no Hotel de Bilderberg, perto de Arnhemia, de 29 de maio a 30 de maio de 1954. A ideia da reunião foi dada pelo emigrante polaco e conselheiro político, Joseph Retinger. Preocupado com o crescimento do antiamericanismo na Europa Ocidental, propôs uma conferência internacional em que líderes de países europeus e do Estados Unidos pudessem reunir-se com o propósito de promover a discussão entre as culturas do Estados Unidos e Europa Ocidental. Retinger aproximou-se do Príncipe Bernard da Holanda que concordou em patrocinar a ideia, em conjunto com o primeiro ministro belga Paul Van Zeeland. A lista de convidados deveria ter sido formada pelo convite de dois participantes de cada país, representando pontos de vista liberais e conservadores (ambos os termos utilizados no sentido americano e não no sentido europeu).
Para que a reunião ocorresse, foi necessário organizar uma conferência anual. Um comité executivo foi criado, sendo que Retinger foi indicado como secretário permanente. Juntamente com a organização da reunião, o comitê realizou um registo do nome dos participantes e informações para contacto, com o objectivo de criar uma rede informal de pessoas que se pudessem comunicar entre si com privacidade. O propósito declarado do Grupo Bilderberg foi estabelecer uma linha política comum entre o Estados Unidos e a Europa Ocidental. O economista holandês Ernst van der Beugel tornou-se secretário permanente em 1960, após a morte de Retinger. O Príncipe Bernardo continuou a ser o presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a corporação americana em contratos de compra dos jactos F-104G Starfighter em detrimento dos Mirage 5. Não houve conferência naquele ano, mas os encontros retornaram a ocorrer em 1977, quando Alec Douglas-Home, ex-primeiro-ministro britânico, assumiu a presidência. E em sequência, Walter Scheel, ex-presidente da Alemanha, Eric Roll, ex-presidente do banco SG Warburg e Lord Carrington, ex-secretário-geral da OTAN.
Propósito
A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos. Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte. A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. A alegação oficial do Clube de Bilderberg é de que o sigilo preveniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa.
Perspectivas acerca da natureza do grupo
A alegada justificativa do grupo pelo sigilo é que isso permite que os participantes falem livremente sem a necessidade de ponderar cuidadosamente como cada palavra poderia ser interpretada pelos órgãos de comunicação de massa. Alguns, entretanto, consideram a natureza elitista e secreta das reuniões como antiético em relação aos princípios da inclusão em sociedades democráticas.
Participantes
Participantes do Bilderberg incluem membros de bancos centrais, especialistas em defesa, barões da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de famílias reais, financistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Alguns dos líderes financeiros e estrategistas de política externa do Ocidente participam do Bilderberg. Donald Rumsfeld é um Bilderberger activo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Européia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum. Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na câmara da companhia de energia suíço-sueca ABB. O político e professor universitário [Jorge Braga Macedo] e [Francisco Pinto Balsemão] são dois exemplos portugueses. O ex-secretário de defesa do Estados Unidos e actual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz também é um membro, assim como Roger Boothe Jr. (Fonte: Wikipédia)

PODER MUNDIAL – 2. Conselho das Relações Exteriores (Council on Foreign Relations)



O Conselho das Relações Exteriores é uma entidade sediada em Nova Iorque, EUA, voltada para a política internacional. Segundo seus representantes, trata-se de uma entidade dedicada a aumentar a compreensão norte-americana sobre o mundo e contribuir com ideias para a política internacional dos EUA.

A revista do Conselho das Relações Exteriores é o “Foreign Affairs” (pode ser traduzido como: Relações Exteriores), revista científica sobre relações internacionais.
A revista é publicada pelo Council on Foreign Relations (Conselho de Relações Exteriores), um grupo privado fundado em Nova Iorque no ano de 1921 com o objetivo de manter os Estados Unidos envolvidos em assuntos internacionais, mesmo que o governo norte-americano adoptasse políticas isolacionistas. O grupo, na sua maior parte composto por académicos, iniciava uma publicação trimestral que se tornaria a Foreign Affairs.
A revista tornou-se proeminente após a Segunda Guerra Mundial, quando as relações exteriores se tornaram centrais na política dos Estados Unidos, e o próprio Estados Unidos se tornaram um actor influente no cenário global. Muitos artigos extremamente importantes foram publicados na Foreign Affairs, inclusive o trabalho de George F. Keenan, "The Sources of Soviet Conduct" (As fontes da conduta Soviética), o primeiro a explicitar a doutrina de contenção, que se tornaria a base da política norte-americana na Guerra Fria.
Onze secretários de estado (o equivalente a ministro dos negócios estrangeiros em Portugal) escreveram ensaios na Foreign Affairs, entre eles Henry Kissinger, e hoje tais artigos ainda são considerados importantes indicadores da linha de pensamento do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Mesmo com o fim da Guerra Fria, a revista mantém a sua importância, como um espaço para o debate dos rumos da política internacional. A Foreign Affairs foi o primeiro lugar no qual Samuel P. Huntington publicou suas idéias com o influente artigo "Clash of Civilizations" (O choque de civilizações), e foi nela que Francis Fukuyama debateu com outros academicos sua teoria sobre o fim da história.

PODER MUNDIAL 1. Skull and Bones






A Skull and Bones é uma sociedade secreta de Yale fundada meados do século XIX, tem rituais próprios de iniciação que, segundo alguns, inclui o relato do historial sexual do candidato, que se coloca nu dentro de um caixão, e ainda o onanismo à frente dos membros da organização. São convidados somente 15 finalistas por ano. Terá à volta de 700 a 800 membros vivo. É uma sociedade secreta e elitista que aspira colocar os seus membros em cargos importantes e tem como objectivo a governação mundial George W. Bush assumiu publicamente ser um membro da Skull and Bones, assim como seu adversário na Eleição presidencial dos Estados Unidos da América (2004) John Kerry.


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SKULL AND BONES (CAVEIRA E OSSOS)

O PODER DAS SOCIEDADES SECRETAS A NÍVEL MUNDIAL




Qual o poder das sociedades secretas de nível mundial nos destinos do Mundo:

Para lá do poder político, baseado no voto e nos regimes democráticos, que poderes reais e mais ou menos secretos se impõem ao livre jogo democrático, detendo o verdadeiro poder a nível mundial?
Quatro sociedades secretas de âmbito mundial são acusadas de quererem exercer o poder efectivo nos grandes organismos internacionais e de querer privatizar o poder, através desses organismos: Essas quadro sociedades secretas a nível global são: a Skull and Bones, o Conselho de Relações Externas, o Bilderberg, e a Comissão Trilateral? Estes quatro organismos terão o propósito, segundo alguns, de criar um governo mundial, e para mais, um governo totalitário, segundo teorias conspirativas. E isto porque a teia de poder montada é imune à [aparente] livre expressão da vontade democrática que escolhe as instituições públicas, além de que está acima das diferenças ideológicas. Isso explicaria também o esbatimento das ideologias nos governos mundiais, nomeadamente europeus e norte-americano. Bastará dizer que, nas últimas eleições americanas (2004) , os candidatos republicano e democrata, respectivamente, George W. Bush e John Kerry, vieram a assumir publicamente serem membros da Skull and Bonés. Isso dá a ideia e a dimensão de um poder que não depende efectivamente do voto.

ELEITORADO DO PSD PREFERE MARCELO




SONDAGEM DO CORREIO DA MANHÃ:
31 Março 2008 - 11.00h

"Sondagem: Ex-líder social-democrata recolhe 35,6% das preferências
Marcelo preferido contra Sócrates
Os portugueses acreditam que Marcelo Rebelo de Sousa é o melhor candidato do PSD para disputar as eleições legislativas contra o socialista José Sócrates. Mais, o próprio eleitorado social-democrata coloca o professor de Direito Constitucional na liderança da lista em que Luís Filipe Menezes ocupa o último lugar, abaixo de Santana Lopes, o seu líder parlamentar, e de Rui Rio, o presidente da Câmara do Porto.


Segundo uma sondagem CM/Aximage, 35,6 por cento dos inquiridos considera que Marcelo Rebelo de Sousa é quem reúne melhores condições num confronto com o actual primeiro-ministro. O presidente da Câmara do Porto surge em segundo lugar com 18,5 por cento das preferências e o líder laranja registou menos 3,8 pontos percentuais do que Rui Rio, ficando em terceiro lugar. Já Santana garante apenas 11,9 por cento das opções.

A avaliar pelo eleitorado do PSD em 2005, o cenário de Menezes piora, ao passar para o fundo da tabela. O presidente do PSD não consegue convencer os eleitores do partido e não chega aos 13 por cento. Marcelo, mais uma vez, assegura a liderança, com 35,5 por cento, apesar de Rui Rio ficar próximo, com 31,6 por cento. Santana Lopes reúne junto dos inquiridos que votaram PSD nas últimas legislativas 14,2 por cento".

BEM-VINDO À BLOGOSFERA!

O professor André Escórcio acabou de desembarcar na blogosfera, em nave vistosa e com muitas potencialidades de voo! Fê-lo em http://comqueentao.blogspot.com/
Bom desemblog!

MPT DÁ O GRITO DO IPIRANGA! (LEIA AMANHÃ NO BASTA-QUE-SIM)


CRÍTICAS E OPINIÕES

A crítica e a opinião devem basear-se em argumentos que as fundamentem. Não são uma questão de simpatia ou antipatia pessoal. Aqueles que discordam, que o digam, argumentando. A minha opinião não deixará de ser dada nem depende da simpatia ou da antipatia, da intimação ou da sedução. Portanto, saudações pessoais a todos, mas o banquete da palavra analítica prossegue: "the show must go on"

QUEM MANDA REALMENTE NO MUNDO?



Qual o poder das sociedades secretas de nível mundial nos destinos do Mundo:

Skull and Bones (Bonesmen), Conselho de Relações Externas, Bilderberg, Comissão Trilateral?

domingo, 30 de março de 2008

A IGREJA E O ENSINO


Jornal Público de Hoje

A IGREJA NAS ESCOLAS
“… As críticas [da Conferência Episcopal] estendem-se também à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. "Andámos um ano a fazer interpelações sobre questões relacionadas com a presença da Igreja nas escolas e a ministra não nos responde", acusa, reiterando a posição assumida pela Igreja relativamente à contestação dos professores. "As reformas são importantes, mas não se fazem por decreto. Tem que se dialogar com as pessoas e uma manifestação como a dos professores não pode ser ignorada".

PARA CÁ DE SÃO LOURENÇO, FAÇO O QUE QUERO E O QUE PENSO

PARA LÁ DA PONTA DE SÃO LOURENÇO, NEM BOM VENTO NEM BOM SENSO ("POR QUÉ NO TE CALLAS?")

"POR QUÉ NO TE CALLAS?"

"POR QUÉ NO TE CALLAS?"

"POR QUÉ NO TE CALLAS?" NOTÍCIA DO JORNAL PÚBLICO



Notícia do Público

«PS-Madeira indignado com elogios de Gama a Jardim

30.03.2008, Tolentino de Nóbrega




Os socialistas madeirenses estão indignados com os elogios de Jaime Gama a Alberto João Jardim, presidente do governo regional da Madeira, tecidos no Congresso da Associação Nacional das Freguesias (Anafre) que ontem encerrou no Funchal.
Na inauguração da nova sede regional do PS, acto em que Gama e Jardim estiveram "presentes" nos comentários de dirigentes e militantes, o presidente dos socialistas madeirenses, João Carlos Gouveia, fez eco da indignação ao reiterar a condenação ao "poder totalitário liderado por quem o presidente da Assembleia da República (que é do PS) considerou "exemplo supremo na vida democrática".
Para o líder do PS-M as últimas eleições regionais foram um "embuste, onde o governo do PSD, já incapaz de manter as clientelas e o seu modelo de pretenso desenvolvimento económico, acusou o governo da República de todos os males que a má governação regional ajudou a criar".
Passado mais de um ano da "fantasiosa demissão" de Jardim, acrescentou, "agravou-se a crise económica e o desemprego, aumentam as falências e os problemas sociais, como a criminalidade, o alcoolismo juvenil e a toxicodependência".
Perante este diagnóstico, bem diferente da "obra ímpar" e "vasto e notável progresso" na região "reconhecido e valorizado" por Gama, o líder do PS-M garantiu que os socialistas madeirenses "têm muita paciência" e, apesar das "desmotivantes" declarações de Gama, "não vão desistir do seu "combate em defesa da cidadania, do Estado de direito e do primado da lei, sempre considerando a autonomia como um projecto nacional".
Também o ex-líder do PS-M e deputado à Assembleia da República Jacinto Serrão considera "lamentáveis e despropositados" os elogios a Jardim. Gama, diz, "conhece bem as dificuldades de quem na região combate o défice democrático existente, e até chegou a afirmar não ter medo do Bokassa da Madeira".
Por seu lado, o deputado regional Carlos Pereira repudia a "desastrada" intervenção do presidente da Assembleia da República que diz estar "recheada de enormidades erradas ou sem verdades" sobre a região.
Também Miguel Fonseca acha que "o PS de Lisboa, quando está aflito, cita a Madeira como mau exemplo de democracia", mas "passado o aperto, vêm os altos dignitários do regime socialista à Madeira fazer declarações de admiração mútua" e "o PS Madeira que se dane". Por isso, pede aos dirigentes nacionais que "não ajudem, mas também não desajudem". E pergunta a Gama "se toma Bokassa I do Império Centro-Africano por modelo de democrata": "Por qué no te callas?"».

sábado, 29 de março de 2008

HINO DO PSD




Paz, Pão,

Povo e Liberdade

Todos sempre unidos

No caminho da verdade

Paz, Pão,

Povo e Liberdade

Todos sempre unidos

No caminho da verdade

Canta Povo canta

Por um Portugal em paz

Por uma democracia

P'lo nascer de um novo dia

Paz, Pão,

Povo e Liberdade

Todos sempre unidos

No caminho da verdade

Paz, Pão,

Povo e Liberdade

Todos sempre unidos

No caminho da verdade

Canta Povo canta

Trabalhando pelo pão

Com toda a tua vontade

Tu ganhaste a liberdade

Paz, Pão,

Povo e Liberdade

Todos sempre unidos

No caminho da verdade

AVANTE CAMARADA




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Avante Camarada é uma música da autoria do compositor e intérprete Luís Cília. Foi composta em 1967 durante o seu exílio em Paris, destinando-se à transmissão na Rádio Portugal Livre. A interpretação ficou a cargo de Luísa Bastos.

Refrão:
Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada
E o sol brilhará para todos nós!

Ergue da noite, clandestino,
À luz do dia a felicidade,
Que o novo sol vai nascendo
Em nossas vozes vai crescendo
Um novo hino à liberdade
Que o novo sol vai nascendo
Em nossas vozes vai crescendo
Um novo hino à liberdade

Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada
E o sol brilhará para todos nós!

Cerrem os punhos, companheiros,
Já vai tombando a muralha.
Libertemos sem demora
Os companheiros da masmorra
Heróis supremos da batalha
Libertemos sem demora
Os companheiros da masmorra
Heróis supremos da batalha

Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada
E o sol brilhará para todos nós!

Para um novo alvorecer
Junta-te a nós, companheira,
Que comigo vais levar
A cada canto, a cada lar
A nossa rubra bandeira
Que comigo vais levar
A cada canto, a cada lar
A nossa rubra bandeira

Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada
E o sol brilhará para todos nós!

A INTERNACIONAL

(ESCLAREÇA-SE QUE A VERSÃO É A VERSÃO COMUNISTA; E NÃO VEJO PORQUÊ NÃO PODE SER AQUI PUBLICADA: NESTE BLOG NÃO HÁ CENSURA, MESMO QUE O AUTOR O PRETENDESSE)


A Internacional: A letra original foi escrita em francês em 1870 por Eugène Pottier (1816-1887, mais tarde membro da Comuna de Paris). Pierre Degeyter (1848–1932) transformou o poema em música em 1888. A intenção original era que o poema fosse cantado ao ritmo da Marselhesa.
O autor da versão portuguesa é o anarcosindicalista Neno Vasco. É contudo claro que ela acompanha de perto o original francês, reflectindo no seu fraseado a influência da literatura e poesia ligadas ao anarco-sindicalismo, maioritário no movimento operário português nas primeiras décadas do século passado.
A Internacional tornou-se o hino do socialismo internacional revolucionário. O refrão: C'est la lutte finale./Groupons-nous et demain/L'Internationale/Sera le genre humain, que, traduzindo livremente, signfica, "Esta é a luta final./Vamo-nos juntar e amanhã/O Internacional/Irá envolver toda raça humana" (a tradução mais usual costuma ser:Bem unidos façamos, / Nesta luta final, / Uma terra sem amos /A Internacional). A Internacional foi traduzido para várias línguas. Tradicionalmente é cantado com a mão esquerda levantada.
Em muitos países europeus, a canção foi considerada ilegal no início do século XX por causa da sua conotação comunista.
A versão em russo serviu como hino da União Soviética de 1917 a 1941, quando foi trocada pelo Hino Nacional da União Soviética por Stalin e seu nacionalismo/comunista e também foi usada como hino do Partido Comunista da União Soviética. A Internacional não é cantada apenas por comunistas mas também por socialistas (em muitos países) ou social-democratas, e os anarquistas que a mantêm na integra, sem cortes como outras vertentes políticas fazem.
A Internacional

De pé ó vítimas da fome
De pé famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores.

Refrão:
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre comum
Para não ter protestos vãos
Para sair deste antro estreito
Façamos com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito.

Refrão

O crime do rico a lei o cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direito para o pobre
Ao rico tudo é permitido.
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Refrão

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha.
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ele o restitua
O povo quer só o que é seu.

Refrão

Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores.
Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verá que nossas balas
São para os nossos generais

Refrão

Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo.
Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar

Refrão

"Jardim é «exemplo supremo na vida democrática»", Jaime Gama



Diz o Público
Gama diz que Jardim é "exemplo supremo na vida democrática"


29.03.2008




"O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, considera que Alberto João Jardim é "um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo". Ao encerrar a sessão inaugural do XI Congresso da Associação Nacional das Freguesias, ontem, no Funchal, Gama elogiou a "obra ímpar" do presidente do governo madeirense, que considera ser "a expressão de um vasto e notável progresso no país".
"Estamos muito longe dessa época", reagiu Jaime Gama, já no final da sessão, quando lhe foi recordado o debate sobre o défice democrático na Assembleia da República, durante o qual chamou Bokassa (ditador que governou a República Centro-Africana de 1966 até a sua deposição, em 1979) a Jardim e este, em resposta, o considerou "mais um tonto" e "um Mussolini". Agora, diz o dirigente socialista - numa inequívoca demarcação das críticas do PS local ao governante madeirense -, "é preciso olhar para o futuro".
Perante um Jardim atónito na tribuna do congresso, Gama disse que "a Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia, de um vasto e notável progresso no país". É "um trabalho notável", "uma conquista extraordinária", "uma obra ímpar e isso deve ser reconhecido", acrescentou, admitindo que existem, por vezes, "divergências e batalhas políticas".
"Mas toda esta obra historicamente tem um rosto e um nome, e esse nome é o do presidente do Governo Regional da Madeira, a quem quero também prestar uma homenagem, na diferença de posições, por esta obra e este resultado", afirmou. Nesta região "tudo é uma conquista e por isso é que a vivência e concepção de autonomia na Madeira não é tanto a institucional, a conceptual ou jurídica, é sempre uma concepção de luta, de combate, de tenacidade, de vitória, de dinâmica, de afirmação em crescente", frisou o presidente da Assembleia da República, acrescentando que "os autarcas não podiam escolher melhor sítio no país para reflectir sobre os problemas e questões que têm no seu horizonte".
Jardim aproveitou a presença de 1500 autarcas no Funchal para esclarecer que "a Madeira não vive à custa" dos contribuintes portugueses, e que António Guterres "não pagou a dívida" regional, apenas transferiu a parte "das receitas das privatizações que nos cabia".
Ainda na sessão de ontem, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, anunciou que o Governo da República pretende criar um novo quadro legal que permita o alargamento e diferenciação das competências das freguesias. T. de N. (Tolentino de Nóbrega]"

"POR QUÉ NO TE CALLAS?"


O PS de Lisboa, quando está aflito, vem buscar a Madeira: a Madeira vive em Défice Democrático, a Madeira é um mau exemplo de Democracia, na Madeira as eleições são uma farsa, etc. etc. etc. Isto é, Alberto João Jardim dá muito jeito ao PS de Lisboa. Passado o aperto, vencida a aflição, vêm os altos dignatários do regime socialista à Madeira, mesmo em plena campanha eleitoral e ele é abraços, ele é elogios, ele é declarações de admiração mútua. E o PS Madeira que se dane. Ou seja o PS Regional e a Madeira servem de carne para canhão para as estrátégias eleitorais do PS de Lisboa.
Aos dirigentes do PS de Lisboa o PS-Madeira tem de pedir: não ajudem mas também não desajudem, não compliquem, não se sirvam do PS-Madeira para as suas estratégias eleiçoeiras.
A cada um deles, dos dirigentes do PS de Lisboa, devem os socialistas madeirenses dizer, quer quando falam da situação política na Madeira em momentos de aflição, quer quando vêm desdobrar-se em salamaleques, dirão, no Futuro, os socialistas da Madeira, a cada um dos dirigentes do PS de Lisboa:
- "Por qué no te callas?"

O SILOGISMO DE GAMA


Jaime Gama, depois de ter insultado o Presidente do Governo Regional em plena Assembleia da República, vem a Madeira e declara solenemente que a Democracia na Madeira é uma Democracia de Qualidade.
Assim, aplicando-lhe o soligismo aristotélico da argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das primeiras duas, chamadas premissas, é possível uma conclusão:

1º. Jaime Gama insultou o Presidente do Governo, chamando-o de Bokassa;
2º. Jaime Gama considera a Democracia na Madeira de Democracia de Qualidade;
3º. Logo o modelo de Democrata de Jaime Gama é Bokassa I.

A IMAGEM DA [IN]COERÊNCIA

O MODELO DE DEMOCRATA PARA JAIME GAMA



Sua Majestade o Imperador Bokassa I do Império Centro-Africano, modelo de Democrata para Jaime Gama

sexta-feira, 28 de março de 2008

BERNARDO TRINDADE CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL



Bernardo Trindade já foi vice-presidente do Partido Socialista-Madeira, presidente do Grupo Parlamentar do PS-Madeira, deputado do PS-Madeira, e nomeado Secretário de Estado também por ser membro do PS-Madeira. Está na altura de seguir o exemplo de Kenedy e perguntar o que pode fazer pelo PS-Madeira. E, tal como António Costa, que deixou o conforto de ser o número dois do Gabinete de Sócrates para correr o risco de se candidatar à Câmara de Lisboa, Bernardo Trindade, sempre apontado como um putativo candidato à liderança do PS, tem de sair do mito sebástico em que o envolveram e ir à luta: candidate-se à presidência da Câmara Municipal do Funchal. Assim se constroem os grandes líderes: com a luta democrática, com vitórias e com derrotas. De contrário, deixará passar ao lado o direito a candidatar-se a líder do PS. A hora do combate chegou. A fibra dos grandes homens forja-se na luta pelos seus ideais. Que avance!

CANDIDATO AO FUNCHAL?

Manic Street Preachers - Motorcycle Emptiness



Música na "Educação do Meu Umbigo", endereço http://educar.wordpress.com/correio-da-educacao/, onde está também publicado o artigo A VIOLÊNCIA E A INDISCIPLINA NAS ESCOLAS E O SUCESSO NO ENSINO (publicado abaixo) e que serve aqui também para contrabalançar o conteúdo pesado, polémico e conservador do mesmo artigo.

quinta-feira, 27 de março de 2008

A VIOLÊNCIA E A INDISCIPLINA NAS ESCOLAS E O SUCESSO NO ENSINO






A VIOLÊNCIA E A INDISCIPLINA NAS ESCOLAS E O SUCESSO NO ENSINO


1. 1º. Ciclo
2. Uma escola para os valores e o papel da igreja
3. Na sala de aula não pode haver medo
4. O estado de direito e o medo
5. O tempo docente e o sucesso escolar



1. 1º. Ciclo: A importância do 1º. Ciclo é fundamental. Não apenas na aquisição de conhecimentos estruturantes do saber, os alicerces, mas também no conhecimento das regras cívicas básicas. E isso implica, desde cedo, a noção de que todo o acto tem consequências, positivas ou negativas. É o princípio da responsabilidade.

2. Uma escola para os valores e o papel da(s) Igreja(s): Ligado a esse facto, está a questão de uma Escola para os valores humanos, intelectuais, morais e éticos. O pensamento moderno libertário não se pode confundir com a relativização de valores como a solidariedade e a sua exacta noção. No episódio do vídeo da professora e da aluna, vê-se claramente que há uma noção errada da solidariedade: a professora, porque não faz parte do grupo-turma, não existe como ser que mereça consideração.

2.1. O papel da(s) Igreja(s): Questão polémica que é preciso ter a coragem de enfrentar de frente: num país cristão e ou católico, as famílias não perderam o direito de educar na escola as crianças segundo os valores básicos cristãos? Por que não fazer um debate aberto, sem complexos, sobre a questão. Por um lado, uma sociedade laica e um Estado democrático e legitimamente laico, por outro, uma sociedade maioritariamente cristã que não assume essa condição na educação dos filhos. Não obstante os extremos religiosos conhecidos, a sociedade americana é mais livre porque assume sem complexos na educação dos filhos os seus valores religiosos. O afastamento da Igreja da esfera do ensino não teria sido um problema se isso, aliado ao afastamento das famílias na educação dos filhos, não houvesse tido como consequência um vazio de valores.

3. O medo: numa sala de aula, não pode haver medo, em nenhum sentido: do professor para o aluno e vice-versa. Nesse aspecto, a professora demonstrou uma grande coragem cívica e mesmo física e isso terá impedido, naquele universo de violência sobre a docente, que a situação pudesse vir a resvalar, não obstante a situação de sequestro técnico em que se chega a cair: a professora é impedida de sair da sala quando o desejava. Os alunos têm que ser colocados explicitamente, se for o caso, perante a questão de que o professor tem uma autoridade que não lhe advém do confronto físico mas da sua autoridade baseada no saber. E de que, se esse problema se puser, o do uso da força e da sanção penal, ele resolve-se em outras instâncias, nomeadamente as forças da ordem e os tribunais, como é próprio do estado de direito. Nesse aspecto, a atitude do PGR é exemplar.

4. O estado de direito e o medo: há casos de professores que receiam enfrentar as turmas e alunos que receiam alunos. A violência exercida sobre quaisquer elementos da comunidade escolar é uma violação que põe em causa o estado de direito. Não há agressões a professores – há agressões a cidadãos. O estado de direito não pode ficar à porta da Escola. Nesse aspecto, o PGR está a fazer o que lhe compete. Mais uma vez, um Secretário de Estado mostrou que não está no sítio certo: não gosta dos professores, minimizando a violência.

5. O tempo docente e o sucesso escolar: para quem julga que 22 horas lectivas, mais reuniões, mais avaliações, mas preparação de aulas, aquele(s) 1 minuto e 49 segundos mostraram como se mede o tempo de um professor: a quantas horas de tempo medido num relógio equivalem 1.49 de tensão psicológica máxima?


5.1. A indisciplina e o sucesso escolar: parece que ninguém quer ver: em 30 anos, Portugal passou de um país de analfabetos para um país de total escolarização, e isso ninguém se lembra de creditar aos professores, num país em que uma revolução bem-vinda, teve o efeito colateral, não por culpa própria, de esbater a diferença entre liberdade e indisciplina (ainda as consequência nefastas de uma ditadura, onde se confundia disciplina com repressão). Aliás, em Portugal, o grande problema das escolas não é a violência física mas a indisciplina exercida nas fronteiras da violência verbal e psicológica de alunos indisciplinados, poucos, sobre a maioria dos colegas.

5.2. O SUCESSO ESCOLAR: conseguida a escolarização, falta o sucesso escolar: mas alguém espera a excelência quando uma boa parte do tempo lectivo é despendido numa aula em questões básicas de educação mínima, de convivência, de civismo? Quanto tempo se gastará numa aula? 5, 10, 20, 30% apenas com 1/2/3 alunos que impedem o direito ao ensino dos outros colegas? Seria importante um estudo quanto a isso. Devolvam-nos a autoridade e devolveremos Excelência no Ensino ao País


5.3. Sentido de Justiça: o aluno tem de ter a noção de que os seus actos têm consequência, positiva ou negativa, mas que a sanção é em seu próprio interesse e é um acto de justiça, senão perderá o respeito pelo professor e pela escola e tenderá a ser ainda mais violento.

"L'ÉTAT C'EST MOI"


A jornalista perguntou-lhe se a questão da corrupção atingiria o PSD. E a resposta do líder laranja foi a de que não atingia o PSD, acrescentando: "L'État c'est moi". A interpetação mais legítima que parece deduzir-se do contexto é a de que, não atingindo o líder do PSD, também não atingiria o partido, porque o partido depende, em grande medida, do líder, sob todos os aspectos (incluindo o eleitoral). É certo que é tentadora a extrapolação para a situação de domínio hegemónico do PSD na Região, mas o que a expressão significa, ali, é "Le Parti c'est moi".

quarta-feira, 26 de março de 2008

EDUCAR É FORMAR CIDADÃOS


Eduquemos as crianças e não será necessário castigar os Homens, Pítágoras.

SUBSIDIO DE REGIONALIDADE


Em nome da coesão regional, advogo a criação do Subsídio de Regionalidade aos Concelhos mais distantes do Centro e da capital da Região.

OS "ARAUTOS" DA AUTONOMIA QUEREM ESCONDER A ASSEMBLEIA REGIONAL, ÓRGÃO PRIMEIRO DA AUTONOMIA?


SESSÃO SOLENE NA ALR NA VISITA DO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA II



Lido no Apontamentos Sem Nome

“ (… ) Quero aproveitar para chamar a atenção para o facto do Senhor Presidente da República, na sua presente deslocação a Moçambique ter sido (ontem) o convidado de honra para uma sessão na Assembleia da República de Moçambique discursando e ouvindo intervenções do partido que suporta o governo e da oposição. No seu discurso vale a pena sublinhar que afirmou "...a democracia é hoje um valor enraizado na sociedade mocambicana e um activo colocado ao serviço do país..." . Conforme relata o Diário Económico, a oposição teve a oportunidade de intervir e criticar o governo dizendo "... que o Presidente português devia ter ido mais longe porque a era Gebuza é marcada por um comportamento autoritário do tipo, quero posso e mando que está a queimar o país...". Mais. O líder da oposição ainda teve oportunidade de estar reunido com Cavaco Silva onde alertou para a "mistura entre Frelimo Governo e instituições..." não evitando deixar o recado a Cavaco Silva "O apoio a Moçambique não é o apoio à Frelimo mas ao povo"...

Com estas evidentes semelhanças com a Madeira, embora com Moçambique a evidenciar um sinal + na maturidade da sua democracia, como se explicam as dúvidas ou os medos (conforme o caso) que o Presidente do nosso país, garante da unidade nacional, seja convidado para ir a ALRAM discursar e ouvir os diferentes partidos? os indefectíveis do regime já olham para esta hipótese como uma ameaça, não como uma oportunidade de celebrar a democracia na casa da autonomia. (… )

GRÃO-VALADO DA VALÍNIA




Essa narrativa - que começava "Numa terra bem distante, para quem vive a oriente deste nosso celebrado planeta azul (...) e que era a de Grão-Valado da Valínia" e cuja leitura há muito não celebro - talvez tenha interesse como recensão crítica, merecerá certamente, sobretudo quanto à escrita, muitos reparos do autor. Quanto à sua edição on-line requer muita aplicação, visto que não existe em suportes informáticos e quando foi escrita foi-o sem segurança na altura - bastaria ter havido uma avaria informática nesses dois meses que levou de lavra para não ter visto a luz do dia - o que, aliás, se passou com uma noutra narrativa já em letra de forma e quinze mil caracteres acumulados e intriga organizada (segundo o modelo de Lukács) em torno a vários heróis do quotidiano, personagens hauridas de pessoas que a infância deixou na memória e em redor das quaís se foi cerzindo o processo de transformação da narrativa (no dizer de Júlia Kristeva). Tendo se apagado do papel, isto, é do softwere, permanece aparentemente subjacente no desejo de as libertar desse mundo dionísiaco da memória. Por agora, o tempo que fica da leccionação - nos últimos dias as televisões mostraram, no "vídeo da verdade crua" que o tempo da docência não se mede pela cronologia de um relógio mas no relógio das emoções da incompreensão de uma sociedade analfabeta em 74, que se pôs a par da Europa mas maltrata os principais agentes dessa transformação que está longe da excelência que se pretende - por agora, esse tempo, além destas postagens destituídas de objectivos egoístas, é consumido no campo da literatura não de produção mas de investigação.
(Um abraço ao Pai da Rita Matilde).

SESSÃO SOLENE NA ALR NA VISITA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Lido no Ultraperiferias:

"(...) O que é que está em causa? Duas questões apenas: ou a realização de uma sessão solene de boas-vindas ao Presidente (não há uma efeméride em concreto como aconteceu com Sampaio), embora possam sempre argumentar que esse tipo de sessão está agendada para a Câmara do Funchal, ou a realização de audiências com todos os partidos com representação parlamentar a exemplo do que já aconteceu, segundo me recordo, com Mário Soares. O resto é assunto que não diz respeito à oposição. Portanto, e para que se passe a dizer as coisas como elas são, a pretensa polémica em torno do programa não passa apenas da tentativa (da oposição) de sensibilizar Belém a optar por uma daquelas duas hipóteses (...) ".

DIRECÇÃO DO PCP-MADEIRA BEM TENTA DISFARÇAR...


"Após o Parlamento Regional ter rejeitado a Proposta do Bloco de Esquerda, de
realização de uma Sessão Solene Comemorativa do 25 de Abril, o PCP leva à conferência de
líderes parlamentares a Proposta chumbada em Plenário.
O PCP, que recusou comemorar em unidade, com as outras forças da oposição, o 34º
aniversário da Revolução dos Cravos, lança assim uma desesperada manobra de diversão
com o intuito de desviar a atenção da recusa com que brindou os restantes partidos".

In Comunicado do Bloco de Esquerda

terça-feira, 25 de março de 2008

OPOSIÇÃO ÉBRIA



Neste quadro de Malhoa, vê-se a nossa oposição, tal como a retrata a nossa comunicação social independente

OPOSIÇÃO VADIA

[
(imagem da oposição madeirense [que poderia ser mas não é] traçada pela pena premonitória de Columbano Bardalo Pinheiro)

Já sabe, portanto, segundo o Diário, porque é que tudo o que mexe é dominado pelo PPD, desde as rádios locais às Casas do Povo, passando pelas SADS, etc, etc, etc, e tal: a oposição é uma vadia, gorda, anafada, ainda por cima sem salero, como se pode ver na imagem, que não mexe o cubo para nada e assim o PPD vai levando a água ao seu moinho, contrariado, é claro, segundo o diário, mas lá vai levando, levando, levando... Entretanto, anuncia-se que foi criada a SAPVS/OPDP.

(Cubo: aqui, na acepção de calha que leva a água ao rodízio do moinho)

segunda-feira, 24 de março de 2008

COITADINHO DO PPD - CAI-LHE TUDO EM CIMA!

Já não bastavam os clubes, as associações patronais, as agremiações culturais, os sindicatos alguns, as juntas de freguesia, as câmaras, o governo, o parlamento, as bandas, as filarmónicas, os clubes de teatro, as associações de moradores, as listas de "cidadãos independentes", eu sei lhá que mais, vem agora o Diário de Notícias esclarecer que as Casas do Povo são laranja porque ninguém quer. Entretanto, pode-se anunciar que foi criada a SAPVS/OPDP.

CASAS DO POVO: A VERDADE SEGUNDO O DIÁRIO: NÃO QUEREM, MAIS FICA!


Diz o Diário de Notícias:
Miguel Silva
Duas verdades
Data: 24-03-2008

Primeira verdade: O PSD domina quase tudo o que mexe nesta terra. As Casas do Povo são um exemplo dessa realidade que todos conhecemos mas alguns fingem não ver. Por isso, nada como por preto no branco Não é que seja crime ou tenha algum mal ser do PSD e dirigir uma Casa do Povo. Mas ser o PSD a dominar quase todas as Casas do Povo fragiliza a nossa democracia.

Segunda verdade: a oposição, salva raras excepções, não está para se chatear com cargos menores, com o das Casas do Povo, que dão trabalho não remunerado e criam obstáculos a quem não é do poder.

Há mais verdades, mas estas duas ajudam a perceber parte do domínio 'laranja'.
Miguel Silva"



Isto é, na mesma edição onde se diz que as Casas do Povo estão todas na mão do PPD e dá exemplos de casos em que a adesão não é aceite - porque essa é a forma de o PPD não perder o controlo, Miguel Silva do Diário, resolve tudo numa penada, e fica a culpa "fifty fifty": o PPD domina, sim senhor, mas a oposição também não está para se chatear com cargos menores não remunerados e [que] criam obstáculos a quem não é poder". Está-se a ver a "independência" deste comentário: o PPD, no fundo, precupa-se com cargos menores não remunerados (nisto, a voz do povo, engana-se, que o que corre é que o PPD perde a cabeça quando cheira a dinheiro, o que é um pensamento injusto do povo, porque há muito gente honesta no PSD, mas o colunista contraria a voz do povo e diz que a oposição não (con)corre porque, no fundo, não cheira a dinheiro), é filantrópico, altruísta e dá-se ao trabalho. No fundo, no fundo, não é "fifty fifty", não: a grande culpada de não haver pluralidade na casa do Povo é da oposição, como sempre, aliás. Já os "tachinhos" de deputado e variador na sequência de ser da casa do povo não põem em causa o altruísmo dos senhores do PPD. E de que é que a oposição não é culpada nesta terra, desde o défice à dívida e ao fraco poder de compra dos madeirenses? É claro que o trabalho está bem feito e mostra a lógica de partido único que domina nesta terra. Mas o Diário de Notícias não podia irritar muito os senhores do poder - ai a publicidade - e divide o mal pelas aldeias. É a suposta "independência" do Diário: uma no cravo outra na ferradura. Quanto à oposição não se querer "chatear", o jornalista não explora o que é essa "chateação" mas devia. Ela significa pressão não só sobre quem se candidata às casas do povo, às juntas, às câmaras, a deputado. Mas é claro que isso é também uma marca do regime e o jornalista não se quer "chatear" porque o PPD depois podia "chatear" o diário e sabe-se lá se a direcção do diário vinha "chatear" o jarnalista e isso era uma grande "chatice". Portanto, o melhor é não se "chatear" muito: fica lá o Diário com a sua conhecida e reconhecida - de ginjeira - "independência" e o PPD com as casas do Povo e faça-lhes bom proveito. Para quê se "chatear" com a qualidade da democracia? Não, não é preciso. A qualidade da Democracia não é importante, o que é mesmo importante é a quantidade da Autonomia. Quando é que vem mais de Lisboa? Que é para a gente não eleger vice-presidentes da Assembleia, e, quem sabe até, deputados da oposição? É uma regra de três simples: quanto mais autonomia, menos democracia, mais poder para o PPD.
Finalmente, e dando razão ao jornalista, o que se passa, de facto, na Madeira em termos de democracia tem um culpado: o PS, ao longo dos anos, em particular e a oposição em geral.

CONVENÇÃO SOCIALISTA: COLIGAÇÕES - MANDATO INDECLINÁVEL




MANDATO INDECLINÁVEL

Sobre alianças e coligações do PS com outros partidos, recordemos o que diz a Moção que foi APROVADA na Convenção Socialista - convocada expressamente pelo líder do PS para decidir a estratégia política do Partido, nomeadamente quanto às eleições autárquicas - a qual foi aprovada por uma ampla maioria, muito próximo da unanimidade. Ou seja, por muito respeitável que seja a blogopinião, e é, não só o Presidente do PS recebeu um mandato claro, inequívoco e, sobretudo, indeclinável, como, por outro lado, nada nem ninguém poderá intentar quaisquer tentativas de inviabilizar a concretização da vontade soberana da Convenão:

Dizia a Moção, quanto a esse ponto específico das coligações:

“Eleições Autárquicas – em vista o objectivo supremo de Destruir o Sistema e Construir uma Nova Vida, […] a Convenção mandata o Presidente do Partido para liderar a criação das condições políticas para o efeito, […] nomeadamente […] [a constituição de] alianças e coligações.”.

A vontade soberana da Convenção Socialista não pode ser rasgada!

CONVENÇÃO DO BLOCO DE ESQUERDA



Diário de Notícias de 23 de Março de 2008

"[...] A moção propõe a constituição de uma lista candidata à Câmara Municipal do Funchal, nas próximas eleições autárquicas, com uma participação o mais alargada possível da oposição.

"Retirar a maior câmara da Região ao PSD pode ser o princípio do fim da era jardinista", garante.

Roberto Almada reconhece que o CDS-PP, o MPT e o PCP "já se colocaram de fora" de uma estratégia concertada da oposição, nomeadamente em relação ao convite para uma comemoração conjunta do 34º aniversário do 25 de Abril, mas não desiste de uma aproximação.

"Ficará de fora quem quiser, mas não será o Bloco de Esquerda a excluir alguém. Fica de fora quem não quiser ser uma alternativa ao jardinismo e ao PSD".

A Convenção do BE vai eleger a nova comissão coordenadora regional e aprovar a estratégia do partido para os próximos actos eleitorais.

Em 2009 estão previstas três eleições - autárquicas, europeias e legislativas nacionais -, para as quais deverão ser adoptadas soluções diferentes.


Nas eleições autárquicas, as de maior impacto na Madeira antes das 'regionais' de 2011, o BE defende acordos alargados, em vários concelhos, para procurar retirar presidências de câmara ao PSD-M.


Nas últimas 'europeias' o BE-Madeira conseguiu o segundo lugar na lista nacional do partido e deverá procurar manter essa posição.

E AO PPD, É PERMITIDO CONSTITUIR UMA ESPÉCIE DE “FRENTE DE DIREITA” PARA ENFRENTAR A OPOSIÇÃO “ANTI-AUTONOMISTA”?




De last but not the least: o que é que propõe o líder do PSD para combater os “anti-autonomistas”? – O Arco Autonómico, ou seja, uma espécie de “grande coligação”. E o que é que inclui: um partido assumidamente de direita, o PP; um Partido Social-Democrata, que eu vou classificar pela última definição de Francisco Sá Carneiro, à falta de melhor, de centro-esquerda, e um partido que, em alguns dias da semana, e vou referir sem ironia, se afirma do espaço do socialismo democrático, o MPT. Querem melhor albergue espanhol? Então, vale tudo? Ah, mas isso não é para formar governo, nem na região, nem nas câmaras! E que não fosse, não deixarão ou não deixariam de se constituir numa frente anti-partidos “contra-autonomistas” para conseguir os seus intentos, no desejo do líder do PPD. E mais: alguém tem dúvidas que esses partidos irão em socorro do PPD se ganhar as eleições sem maioria absoluta em 2011?
É legítimo esse “Arco Autonómico”? Ou não é?
Respondam Duarte Gouveia, Ricardo Freitas, prestes a chegar à blogosfera. Sem esquecer o PCP, que já disse sim.
Ou seja: à oposição não é legítimo fazer entre si alianças políticas; mas ao partido maioritário, que não respeita a vida parlamentar, num parlamento onde tem mais de dois terços, é legítimo fazer frentes políticas. De outro modo: pode-se constituir uma espécie de “União Regional” madeirense, desde que ela inclua o PPD, mas já se não pode constituir uma aliança que inclua todos os democratas que se oponham a essa diz que é uma espécie de “União Nacional” “autonómica”!

Pergunta final: “vale tudo” para derrubar o PPD? Vale, dentro do que está contemplado no texto constitucional e em legítima defesa democrática.

ALIANÇAS – HÁ-AS DE TODAS AS CORES




Vale tudo para derrotar o PPD?

História 1
1974/1975
Coligação para enfrentar a mudança de regime:
PS, PPD, PCP, MDP – legítima? Sim!

História 1.1

“Coligação negativa” no parlamento, pela junção dos votos dos partidos de toda a Oposição, 7 de Dezembro de 1977, PPD, PCP e CDS para chumbar uma moção de confiança do I Governo PS. Situação legítima e normal. Mas que aconteceria se toda a Oposição se unisse na Madeira – PS, CDS, Bloco de Esquerda, PND, PCP para derrubar um governo maioritário do PPD? Cairia o Carmo e a Trindade, ou a Sé e o Colégio!

História 2
1978
Coligação PS/CDS – para afastar o país da bancarrota e fazer o acordo com o FMI, Fundo Monetário Internacional – legítima? Sim!

História 3
1979
Coligação AD (Aliança Democrática) PPD/CDS – objectivo: correr com a esquerda que era maioritária no poder e no país. A esquerda continuou maioritária no país, mas minoritária no parlamento. A AD obteve 44%. Contudo - legítima? Sim!

História 4
1980
Coligação AD (PPD/CDS – impedir a esquerda de regressar ao poder. A esquerda continuou maioritária no país, e a direita no parlamento (AD, 47%). – legítima? Sim!

História 5
1983
Coligação PS/PSD – o chamado Governo do Bloco Central. Coligação para retirar o País da difícil situação económica em que os governo da AD tinham deixado o país. Legítima? – Sim, mas experiência a não repetir, digo eu.

História 6
2002
Coligação pós-eleitoral PSD/CDS-PP para formar Governo.
Legítima? – Sim.


Como se vê pelos exemplos, a formação de alianças e coligações para alcançar o poder, nacional, regional ou autárquico é um acto constitucional, legítimo e propõe-se implementar estratégias que façam frente ou a forças maioritárias ou a situações de inexistência de maiorias de um só partido. Existiram, ao longo da Democracia, quer a nível pré quer a nível pós-eleitoral.
Todas estas alianças foram possíveis, e não parece que os seus integrantes perdessem a sua natureza ideológica. Pelo menos, por causa disso…