A candidatura de Jacinto Serrão tem a apoiá-la um leque de entidades cuja conotação com erros políticos do PS-M no passado é por demais evidente, para que o candidato possa, com autonomia estratégica, traçar um percurso de afirmação do projecto socialista com as condições necessárias no combate ao PSD.
Não se trata apenas de ele (2007) e alguns dos seus eventuais apoiantes (1980)estarem ligados aos piores resultados do PS-M, sem abstrair o facto de, em 2004, em plena crise do Governo da Direita PPD/CDS, o PS ter obtido um bom resultado nas europeias e regionais, com a sua factual liderança. Não, a verdade é alguns daqueles que são os tutores da sua candidatura o deixarem num colete de forças, várias forças, em que a pior e mais pesada foi sempre, do ponto de vista político, uma ingénita incapacidade de afirmar o projecto do PS na construção da Autonomia e da Democracia na Madeira, sem depender da agenda política do PSD. Ou seja, sem que o PS lidere uma agenda democrática não é possível afirmar-se como alternativa. E essa condição a candidatura de Jacinto Serrão e das suas vetustas figuras tutelares decididamente não tem. É uma candidatura com tutores, uma candidatura sob tutela - a tutela do passado!
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