É claro e notório que a Direcção de João Carlos Gouveia não está a ser parcial na preparação do Congresso perante as candidaturas em presença.
Esta Direcção, desde o começo, foi um caso de contradição e de incompetência. Deixou o PSD à rédea solta, nas reuniões dos órgãos dos partidos, os ataques à oposição interna substituíam as críticas à política do PSD, uma total ausência nos actos eleitorais deste ano e agora uma descarada falta de imparcialidade em relação aos contendores com exemplos à vista de todos.
Isto tem uma razão muito clara e tem de ser dito: trata-se de disfarçar o vazio de ideias e de propostas da candidatura de Jacinto Serrão, onde estão os que, quanto à incompetência no passado, são os mais notáveis pelo que não souberam fazer no passado. Na verdade, e mais uma vez, essa plêiade de soit disant notáveis, a que se juntam alguns com complexos de notoriedade, vulgo complexo de pobre, impróprio de um partido de esquerda, não causa surpresa: volta a demonstrar a total incompetência com que sempre dirigiram o partido. E, descaradamente, quer voltar a dirigi-lo. Para quê?, pergunta-se. Ninguém sabem nem eles sabem.
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