domingo, 1 de novembro de 2009

A alegoria do telefone: onde estava ele?


"Where was George?", "onde estava George" foi a pergunta que todos fizeram a Bush quando se candidatou em relação ao seu passado.
Onde estava ele quando se votou a nova versão recauchutada das Finanças Regionais, em que o objectivo, mais uma vez, não é a Madeira mas salvar a face do PSD-M? Não entrarei nem pactuarei com a imagem de que ele estaria em linha a receber instruções sobre o sentido da votação, refuto isso. Mas a verdade é que a imagem desgarrada do GP e do deputado candidato a líder ao telefone enquanto se votava fica como a alegoria não apenas do passado mas de uma candidatura em que ele os principais tutores nunca estiveram onde era preciso estar.
A votação da recauchutagem da LFR foi um lava-mãos à Pôncio Pilatos:
- Do PSD, pelo seu crime de "lesa-pátria" quando mentiu em Bruxelas;
- Das duas últimas lideranças do PS, para não recuar ainda mais, dos que, no passado, sempre tiveram uma atitude de ver a realidade através da verdade oficial ou da anti-verdade oficial, o que vem dar ao mesmo, porque nela se condiciona.
- Onde estava ele e os tutores da sua candidatura quando Maria de Lurdes impôs um ECD aos professores? Do lado errado!
- Onde estava ele e os tutores da sua candidatura quando o PSD impôs a monumental mentira em Bruxelas, da LFR e da sua nova versão recauchutada? Estavam Lá e ao telefone.
Não, é tempo de construir um projecto e uma estratégia autónoma. Ele, Jacinto Serrão, e os tutores da sua candidatura não têm condições políticas para isso!

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