segunda-feira, 30 de junho de 2008

CHAMEM A POLÍCIA!



O respeito pela ordem geral estabelecida.

RTP-MADEIRA, A TELEVISÃO DO REGIME - II

Não disse? Claro, esta televisão é tão previsível... O facto de o PS ter proposto a baixa do IVA foi esquecido. É possível disputar eleições livres com esta televisão?

RTP-MADEIRA, A TELEVISÃO DO REGIME

A RTP-está a dar o telejornal, fez os títulos de início, no estúdio está o director regional de finanças, o assunto é a baixa do IVA. Tenho a certeza que nem o jornalista nem o director de finanças farão referência de ter sido o PS a propor a baixa do IVA. E depois, vêm os comentadores dizer que o Povo não se engana nas eleições. Claro que não se engana, é enganado!

domingo, 29 de junho de 2008

À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS...


Estará o PSD à beira de um ataque de nervos? Pode parecer...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Michael Collins


Leia a vida deste líder revolucionário irlandês aqui.

terça-feira, 24 de junho de 2008

JORNAL CIDADE DEMONSTRA RESPEITO PELOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS


O jornal diário Cidade, não obstante ser gratuito e não depender da sua compra pelos leitores para sobreviver, dá hoje grande destaque a uma proposta parlamentar para que os Funcionários Públicos e Professores da região vejam contado o tempo de congelamento para a progressão na sua carreira, a exemplo do que acontece nos Açores. Mostra, assim, o seu respeito pelos leitores de cujo pecúlio não depende mas de quem vive como órgão de informação que, como qualquer meio de comunicação social que se preze, tem como objectivo ser lido...

DESPREZO DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS PELOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E PROFESSORES

O Diário de Notícias de hoje dá pouco destaque a uma proposta parlamentar de contagem do tempo de serviço (do tempo congelado) para os funcionários públicos da Região e inclui os professores madeirenses. O Diário é que sabe...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O DIÁRIO DE NOTÍCIAS USA ÓCULOS, BINÓCULOS OU SÓ ÓCULO: SÓ VÊ DE UM LADO?


A propósito das eleições de Gaula, o Diário de Notícias fala e bem de trapalhadas no PS de Gaula (esvaziado pelos que nele fizeram ninho e foram chocar os ovos da serpente fora do partido). Ora, é pena que tanta perícia óptica só pareça ter um óculo. Só um exemplo: no caso da liberalização das viagens, não houve trapalhada do Governo autónomo (é autónomo?), do PSD e do seu Grupo Parlamentar, pois não? Ora digam lá, senhores do diário, cuja linha editorial torna cada vez mais dispensável politicamente o jornal que tanto é acusado de ser do regime. O Diário faz melhor e sem levantar suspeitas. Quer dizer, cada vez é mais evidente...

DERROTA SEM SOFISMAS

1. Luís Filipe Malheiro não foi arrogante durante o processo eleitoral; devo, aliás, dizer, que concordo com muitas das análises que fez durante o percurso;
2. Por isso não entendi a exuberância, no mínimo, perante a conquista de mais uma junta de freguesia por um partido que tem o poder que tem (e que provavelmente se prepara para provocar eleições antecipadas em outros sítios. Estaremos atentos); a menos que isso signifique uma certa desforra perante o sentimento de descalabro que tem sido o trabalho político do seu grupo parlamentar, que não tem defendido, como era sua obrigação, o governo que suporta;
3. Houve desnorte estratégico, sim, no processo de Gaula que também explica o resultado, sem descurar o fenómeno local;
4. O resultado é desastroso, e como eu disse, não vale a pena escamotear, sobretudo para um partido que de tem cumprir a sua vocação democrática - ser alternativa de poder.
5. As declarações da candidata do PS na noite eleitoral foram, no mínimo, infelizes, mas dou-lhe a dimensão que têm, com todo o respeito pela Senhora;
6. Como democrata, estou preocupado com o que aconteceu, sobretudo em termos de futuro: é preciso analisar, reflectir e agir.
7. Uma derrota é uma derrota; uma vitória é uma vitória. E, em ambos os casos, têm de ser assumidas. Mas a Democracia é um combate sem fim.
Objectivamente, o candidato do PSD era um bom candidato. Parabéns a ele e ao PSD. E daria ainda com mais vigor se ele não tivesse, mais uma vez, estado em vantagem em relação aos outros candidatos. Não são as vitórias do PSD que me preocupam, posto que em nada contribua para elas - são a forma como as obtém. Entre perder com dignidade uma eleições ou ganhá-las com favor, eu prefiro uma derrota, na certeza, porém, de que as convicções nunca são derrotadas. "Só é vencido quem desiste de lutar", Francisco Salgado Zenha.

A ARROGÂNCIA DOS VENCEDORES


Chama-se a isto não saber ganhar. Sim, é verdade, o PS teve uma derrota que não pode ser escamoteada. Mas o que é que Luís Filipe Malheiro quer dizer com isso: que ficam justificadas todas as trapalhadas que o seu governo tem feita nos últimos tempos? Afinal, tudo dependia de Gaula? Que a vitória de Valentim Loureiro e Isaltino ou de Fátima Felgueiras são fenómenos nacionais? Isso, atenha-se ao significado de Gaula e não aperceba do que se está a passar na Região? O PS foi derrotado em Gaula, mas os votos independentes nem são no PSD nem legitimam o desgoverno do seu Partido na Região. Ou julga que alguém tem dúvidas sobre isso? Devolvo-lhe a mesma ideia irónica: continue com essa visão, continuem a desgovernar assim e hão-de ver... A sua atitude de arrogância confirma a máxima latina: "Vae Victis", ai dos vencidos. Mas também induz, pelo comportamento, a outra máxima latina oposta: "Vae victoribus", ai dos vencedores, que caracteriza o espírito dos que não entendem que certas vitórias são pírricas e escondem aos vencedores o estado calamitoso dos seus exércitos. Vá assim que vai bem. Ou julga que os problemas que afligem os madeirenses e a crise económica que afecta a Região estão ulrapassados com uma vitória pírrica?
Quanto ao PS, não vale pena ignorar o essencial: o velho objectivo do PPD, que tem décadas, de destruir o principal partido da Oposição, paira agora como um abutre cujas garras são alimentadas por candidaturas que hão-de proliferar por toda a Região,apoiadas por meios obscuros, com raízes que todos sabem onde começam... Conheço-o por experiência própria e sei do que falo. E não digo mais nada... A não ser que os que festejam e fomentam a sempre tão desejada e sempre adiada destruição do PS estão a festejar a morte da moribunda Democracia madeirense. Quanto a Luís Filipe Malheiro, se julga que a vitória em Gaula consegue esconder o fumo das labaredas larvares no PSD, pois que se iluda, que se iluda. Repito, prossiga assim, já que, contentes, estão os professores, os funcionários públicos, os agricultores, os pescadores, os trabalhadores da hotelaria, os bancários, os motoristas de táxis, os pequenos comerciantes, os empresários que não comem à mesa do regime, os espoliados [das obras] do regime. Julga que a vitória em Gaula vem resolver os problemas deste exército que vai engrossando como uma torrente imparável? Santa ingenuidade... continue com esse blá, blá, blá, e não entenda que, em democracia, uma vitória ou uma dorrota nunca são definitivas. E que os vendavais, de repente, mudam de rumo... (Bem, eu disse em Democracia, a menos que Luís Filipe Malheiro pense que, na Madeira, não é assim...). Se calhar, vai-se a ver... É isso, com aquela arrogância de mau vencedor, só pode ser.
P. S. - só faltou mesmo a Filipe Malheiro dizer que a vitória em Gaula foi já a consequência da nova liderança de Manuela Ferreira Leite... Ou uma consequência do resultado do referendo na Irlanda, tudo o que lhe lembrasse ele havia de escrever. Ele há cada uma...

domingo, 22 de junho de 2008

ROMA NÃO PAGA A TRAIDORES

OS "INDEPENDENTES" ENTREGARAM GAULA AO PSD



O derrube dos órgãos autárquicos da freguesia de Gaula pelos "independentes" já tem um resultado: a entrega do poder em mais uma Junta de Freguesia ao PSD, como se ele já não tivesse muitas e de mais. Quanto a mim, reafirmo o que aqui disse, em 12 de Fevereiro de 2008, a minha solidariedade a Nazário Coelho, que soube se haver com dignidade em todo este processo e com o qual o PS tem de contar no futuro.

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

Sou obviamente sensível a isto, como a isto e a isto.

ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE

Uma reflexão muito importante do Prof. André Escórcio, onde, de facto, se prova que o PSD meteu a Autonomia na gaveta.

SOLIDARIEDADE POLÍTICA


Há hoje eleições em Gaula e temos três cenários possíveis: os independentes, o PSD, o PS, podem ganhar as eleições. Porém, qualquer que seja o resultado, assumo-o, como militante e sou solidário com o Partido Socialista, sentindo-o como uma vitória ou derrota pessoal, caso ganhe ou perca o PS. Nem uma nem outra, porém, abalam a convicção com que defendi a necessidade estratégica de o PS, em termos de futuro do seu projecto, estar presente neste acto eleitoral. Reafirmo mesmo o que já aqui disse sobre o assunto: a estratégia do PS para Santa Cruz não está dependente do resultado de Gaula, posto que estas eleições devam ser enquadras em termos de médio e longo prazo, com consequências políticas que é necessário prever com horizontes mais vastos. Quaisquer leituras apressadas, todavia, quer dentro quer fora do PS podem ser prejudiciais em termos de construção de uma alternativa necessárias, no Concelho e na Região. Nesta hora da verdade, não pode haver esmorecimento - quem se ausenta, não deixa saudades nem terá merecimento. É com imenso prazer pessoal que escrevo este texto, na convicção profunda de que o horizonte é da democracia, logo, é do PS. Antecipadamente, parabéns aos vencedores em Gaula, sejam eles quais forem.

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS


Na política, luto por causas e por convicções e não por benesses. No Partido Socialista, ou seja lá onde for, não reconheço - a ninguém - legitimidade para me dar lições de apego à causa política que defendo. Na vida pessoal, tenho como norma o escrúpulo, e não admito a ninguém que o questiono. Que isso fique bem claro. A facilidade com que relevo afrontas não se deve confundir com cedência no que é essencial, do ponto de vista da ética, que deve presidir à vida de um indivíduo, aqui sem fronteiras de espécie alguma, na política, nas ideias, na vida pessoal. Ninguém pode ser falho na ética e ser um bom político. Isso, para mim, é incompatível.

A RDP LAVA MAIS BRANCO



A entrevista da titular do Turismo e Transportes na RDP sobre a questão das viagens é uma peça de antologia que deve ser dada nas aulas de jornalismo como paradigma do que não deve ser o jornalismo. E daqui se parte para uma questão mais grave e mais geral - não há democracia numa sociedade aberta sem uma comunicação social independente e crítica, objectivamente crítica, quer para o poder quer para as oposições. E a verdade é que tanto uns como outros, poder e oposição, dão-se ao luxo de cometer os maiores erros políticos, sem que, com honrosas excepões, haja uma crítica isenta, baseada em princípios de análise, e não na subjectivação das questões, do tipo "o que é que tem a dizer àquelas pessoas que pedem a sua demissão", como se a demissão de um membro de um governo fosse uma questão pessoal e não uma questão política. Discute-se muito o socialismo em termos de propriedade dos meios de produção, em termos de vínculo jurídico dos bens - eu entendo, sem descurar a questão da posse, que se pode revelar decisiva em determinados momentos, que o socialismo se deve determinar em função do princípio democrático da função social - presta ou não um serviço à sociedade? Esta entrevista à Senhora Secretária é um exemplo do que é um incumprimento total de um serviço a uma sociedade aberta e democrática que é a sociedade europeia na qual nos integramos. E, contudo, a RDP é pública. Eis um exemplo de que o vínculo jurídico não basta para cumprir a função social que lhe está subjacente. E lanço uma questão aos teóricos ocmo exemplo do que venho expendendo. A Auto-Europa cumpre a sua função social perante o mercado: produz o que é necessário; satisfaz os direitos dos seus trabalhadores; vai ao encontro das necessidades dos consumidores. Não será ela, a Auto-Europa, um bom exemplo de uma empresa que serve os princípios democráticos de uma sociedade aberta, sem que o Estado tenha de intervir. Ou seja, no caso da RDP (Madeira) o exemplo é o inverso: o vínculo jurídico, porque apropriado indevidamente por quem não devia, impede que ela cumpra o seu papel na sociedade aberta e colocou-a ao serviço de uma facção e não da sociedade no seu todo. É por isso que já há quem defende que a RTP e a RDP deviam ser privatizadas. De facto, com jornalismo deste jaez... No fundo, no fundo, está certo: se o Governo do PSD-M não governa, também não tem responsabilidade política de nada.

PROPRIEDADE PÚBLICA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


Tenho sérias dúvidas que a Constituição possa impedir o Estado de possuir órgãos de informação escrita, (como acontece com o audiovisual) e, se proibe, sou contra, porque sou contra o princípio da irreversibilidade das privatizações ou das nacionalizações. Só se eu fosse neoliberal ou comunista, respectivamente, é que não seria assim. Não sou, sou socialista.

sábado, 21 de junho de 2008

Se...



Se consegues manter a calma
quando à tua volta todos a perdem
e te culpam por isso.

Se consegues ter confiança em ti
quando todos duvidam de ti
e aceitas as suas dúvidas

Se consegues esperar sem te cansares por esperar
ou caluniado não respondes com calúnias
ou odiado não dás espaço ao ódio
sem porém te convenceres demasiado de que és bom
ou alardeares demasiado conhecimento

Se consegues sonhar
sem seres escravo dos teus sonhos

Se consegues pensar
sem fazeres dos pensamentos teus únicos objectivos

Se consegues encontrar-te com o Triunfo e a Derrota
e tratares esses dois impostores do mesmo modo

Se consegues suportar
ver e ouvir as verdades que dizes
distorcidas pelos que te querem ver
cair em armadilhas
ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida
ficar destruído
e reconstruíres tudo de novo
com instrumentos gastos pelo tempo

Se consegues num único passo
arriscar tudo o que conquistaste
num lançamento de cara ou coroa,
perdes e recomeças de novo
sem nunca de lamentares da perda.

Se consegues ter coração,
nervos e força
para o momento exacto
mesmo depois de não existirem,
e aguentares
quando já nada tens em ti
a não ser a vontade que te diz:
"Aguenta-te!"

Se consegues falar para multidões
e permaneces com as tuas virtudes
ou andas entre reis e pobres
e ages naturalmente

Se nem inimigos
ou amigos queridos
te conseguem ofender

Se todas as pessoas contam contigo
mas nenhuma pode dispor de ti

Se consegues preencher cada minuto
dando valor
a todos os segundos que passam

Tua é a Terra
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!

(Tradução do poema "IF" de Rudyard Kipling)

PCP, BLOCO DE ESQUERDA, CDS E ATÉ O PSD, SEM PEDALADA PARA O PS, TRAZEM SEITA DE LISBOA


No meu tempo, quando dois companheiros se desafiavam, um dizia ao outro: "mano a mano", não tragas seitas. Mas é o que o CDS, o PCP, o Bloco de Esquerda e o PSD estão a fazer, sem pedalada para aguentar o PS-Madeira na Assembleia Regional, trazem a seita de Lisboa para fazer face às propostas socialistas para defesa dos madeirenses. E eles, que acusavam o PS de ser o mais anti-autonomista, acusão estapafúrida, visto que a autonomia consagrada na Constituição tem a marca PS - a que se pratica na Madeira, a marca PSD - vão agora, esses quatro cavaleiros do apocalipse, pedir ajuda a Lisboa, e mandam tudo para Lisboa. Não têm vergonha da capitulação perante Lisboa, prova da sua incompetência política?

Aliás a BIPOLARIZAÇÃO está feita:
1. Entre os querem uma Autonomia que resolve os problemas da Madeira na Madeira - o PS;
2. E os que, à menor dificuldade, pedem socorro a Lisboa: PSD e seus "compagnons de route".

PSD Madeira: Jardim chama a si autárquicas?



No contexto do que atrás referi, e baseando-me na relatividade das minhas fontes, existem dois cenários possíveis – Sérgio Marques, disponível para mais um mandato no Parlamento Europeu, embora tudo dependendo da capacidade de negociação do PSD madeirense com a sua estrutura nacional: um que seria o resultante da "imposição" da vontade do PSD regional e outro que seria a proposta de Lisboa (São Caetano à Lapa) a ser posta à consideração de Jardim, mas que neste caso implicará grandes mudanças. E qual seria esta proposta que implicaria, desde logo, a saída de São Bento de Guilherme Silva e Hugo Veloza (este a ingressar no parlamento regional logo que possível)? Segundo me disseram, há quem admita como inevitável que Miguel Sousa (que me garantem estar "bem cotado" junto de Ferreira Leite) ser candidato a São Bento, embora a sua entrada em funções governativas em Lisboa dependa da evolução da situação política nacional (por exemplo, a minha fonte assegura que no caso de uma eventual vitória por parte do PSD, cada vez mais improvável, Sousa subiria na estrutura governativa liderada por Leite). Com Sousa certo - na óptica da proposta de Lisboa - a ideia era que não fosse ele o cabeça de lista, dado que os sociais-democratas garantem que Gouveia será candidato do PS pelas razões de todos conhecidas. Nesse caso Virgílio Pereira poderia ser uma solução consensual, embora da parte deste não exista essa disponibilidade. Miguel Albuquerque seria a terceira figura considerada firme na proposta que Lisboa apresentará ao Funchal. Ou seja, Jardim ficaria mais ligado à indicação dos nomes de segundo plano da lista candidata a Lisboa e ao processo autárquico, no qual o PSD nacional não teria qualquer envolvimento, embora tenha repetidamente feito chegar ao Funchal a mensagem - sempre sustentada pela São Caetano à Lapa - que o PSD local para poder pensar em ganhar as regionais de 2011, sem Jardim, precisa de conseguir um bom resultado eleitoral nas autárquicas. Neste quadro, com João Dantas possivelmente afastado da corrida, quer por estar afastada da Câmara há muito tempo, quer por ser cada vez mais um elemento influente no grupo do núcleo de amigos de Jardim (argumento que também se aplica a Manuel António e afastado de qualquer movimentação destas, até porque é considerado um potencial candidato sucessão de Jardim caso o PSD queira realmente vir a ganha eleições novamente), os nomes de Bruno Pereira e Raimundo Quintal surgem como potenciais soluções para uma candidatura que Alberto João Carlos Jardim terá garantido internamente exigir que seja social-democrata, ganhadora e "limpa".

Esta intriga palaciana foi plagiada daqui, julgo que com algum mérito!).

DECLARAÇÕES EXPLOSIVAS EM LISBOA: LIDERES PARTIDÁRIAS CONTRA O DOMÍNIO DO PSD-M DIZEM QUE SE F... FECHA A ASSEMBLEIA DA MADEIRA

AINDA A TEMPO: COMEÇAM A SURGIR MOVIMENTOS AUTONOMISTAS POR TODO O PAÍS CONTRA A TENTATIVA COLONIALISTA DO PSD-MADEIRA DE GOVERNAR O CONTINENTE

AINDA A TEMPO: PSD DESISTE DE GOVERNAR A MADEIRA (DIZ QUE É MUITO DIFÍCIL) E VAI GOVERNAR A REPÚBLICA

GOVERNO SÓCRATES: PSD-MADEIRA APRESENTA MOÇÃO DE CENSURA NA AR COM APOIO DE TODA A OPOSIÇÃO REGIONAL EXCEPTO O PS

PORTAGENS NAS AUTO-ESTRADAS ACABAM NO CONTINENTE: PSD MADEIRA NÃO QUER "CUBANOS" A PAGÁ-LAS E APRESENTA PROPOSTA NA AR

CINTO DE SEGURANÇA - ACABA CÁ E JÁ TEM PROPOSTA PRONTA PARA ACABAR EM LISBOA

ÚLTIMA HORA: PSD MANDA FUMO PARA LISBOA



Depois de 30 anos a mandar baforadas para Lisboa com os resultados que se conhecem, e depois de não terem aprovado a contagem de tempo para os professores, mandando o mesmo para Lisboa com pena dos cubanos, - para a semana será o mesmo com os funcionários públicos - parece que o Bloco vai também voltar à velha forma - o alvo é o PS - o PSD vai também mandar para Lisboa a alteração à lei do tabaco para que fumem todos os cubanos - cigarros e pessoas - e também vai propor o mesmo valor de IVA e de IRS em Lisboa que nas ilhas. Tadinhos dos cubanos; e também vai pedir que as pensões, o rendimento mínino, o complemento solidário para idosos, as comparticipações das viagens que o Governo Socialista paga sejam ou extensivos a todos os cubanos, sejam carentes ou sejam pagos pelo orçamento regional, tadinhos dos cubanos, ou então que não sejam extensivos à Madeira, tadinhos dos cubanos que pagam tudo. Eu realmente nunca vi tamanha solidariedade com os cubanos, tadinhos dos cubanos!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O PPD MANDA TUDO PARA LISBOA: VAI PEDIR A DESREGIONALIZAÇÃO DE CERTOS SERVIÇOS?


Agora que O PPD MANDA TUDO PARA LISBOA e METEU A AUTONOMIA NA GAVETA, je demande: o PPD vai pedir a des-regionalização da Educação, já que não se serviu da autonomia para servir os professores? Vai pedir a des-regionalização da Administração, já que não se serviu da Autonomia para ajudar os funcionários públicos? Vai pedir a des-regionalização das Finanças, já que não se serviu das finanças para baixar os impostos? Vai pedir as des-regionalização da Saúde, ja que não se serviu da Autonomia para ajudar as grávidas? Vai pedir a des-regionalização dos Assuntos Sociais, já que não se serviu da Autonomia para combater a pobreza? Vai pedir a des-regionalização da Economia, já que não se serviu da Autonomia para criar um modelo de desenvolvimento sustentado? Vai pedir a des-regionalização do Turismo e Trasnportes, já que não se serviu da Autonomia para resolver as viagens? Vai pedir a des-regionalização da Cultura, já que não se serviu da Autonomia para divulgar os nossos valores culturais, a nossa história, a nossa variante da Língua? O PPD que se des-regionalize e desampare-nos a loja, porque nós queremos mais autonomia para servir o povo, uma autonomia concreta, e não autonomia abstracta do PPD, a autonomia da fumaça. O que se impõe é um verdadeiro MOVIMENTO DE AUTONOMIA SOCIAL para os Madeirenses, e não a autonomia para a Madeira abstracta, mas para os madeirenses concretos: o João, que é professor e tem a carreira congelada; a Helena, que é funcionária pública e não muda de escalão porque lhe faltava 6 meses e tem dois que não contaram; o Francisco, que é taxista, e está com dificuldades; o Manuel, que é pescador e tem de pagar mais pelo gasóleo que o seu amigo açoriano; o Augusto e a Clara, que pagam muito mais IRS que dava jeito para pagar a prestação da casa; o Antôino, que é agricultor, tem pouco rendimento e ainda tem de pagar o gasóleo para dar aos barrigudos dos intermediários, é para esses que se impõe um verdadeiro Movimento em marcha de Autonomia Social: chega da cassete da Autonomia para a Madeira abstracta; viva a Autonomia Concreta para as Pessoas, para os Madeirenses. Depressa e em força!

O AVARENTO - O PPD METEU A AUTONOMIA NA GAVETA


Sim, pergunta-se, p'ra que quer o PPD a autonomia, se não faz nada com ela. O PPD pega a Autonomia e guarda como as velhas fazem aos patacos. Quer mais autonomia mas é para guardar. Transformou a Assembleia Regional num notário de assinaturas: quer mais viagens? Assina e manda p'ra Lisboa? Mais direitos para os professores? Assina e manda pra Lisboa? Mais subsídio de insularidade p'rós funcionários públicos? Assina e manda para Lisboa? Imposto mais baixo para os agricultores? Assina e manda para Lisboa. Mas, se é só para assinar, o PPD para que pede mais autonomia? Será que o PPD-Madeira também se vai mandar para Lisboa? Pois que se mande, não 'tou nem aí! E já agora leve os ajudantes de escrivão que tem sido o triste papel de certos partidos de oposição!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A AUTONOMIA DAS PEDRAS OU DO ILHÉU DO GORGULHO - PARA QUE QUER O PSD A AUTONOMIA?



PSD-MADEIRA - A AUTONOMIA DAS PEDRAS

O PSD quer mais autonomia.
Mas se tivesse mais autonomia, o PSD:
(cada "não" deve ser lido com a língua no palato uns breves segundos e com tom de enfado, dado que a resposta é obvia).

1. Aprovava a contagem de tempo de serviço para os professores? - Não.
2. Aprovava a contagem do tempo de serviço (congelado) para a F. Pública? - Não.
3. Baixava o ISP? - Não
4. Baixava o gasóleo para os taxistas? - Não.
5. Baixava o gasóleo para os agricultores? - Não.
6. Baixava o gasóleo para os pescadores? - Não.
7. Baixava as viagens? - Não
8. Baixava as tarifas de estudante? - Não.
9. Pagava melhor aos trabalhadores da hotelaria? - Não
10. Dava mais regalias aos jornalistas? - Não.
11. Baixava o IRS? - Não.
12. Congelava os passes sociais? - Não.
13. Dava mais direitos às oposições na ALR? - Não.
13. Deixava eleger uma mesa democrática na ALR? - Não.
15. Aparecia menos tempo no telejornal, mormente em período de eleições? - Não.


PS-AÇORES - A AUTONOMIA DAS PESSOAS

Contudo, com a mesma Autonomia na Constituição, coloca-se a mesma pergunta em relação aos Açores, o Partido Socialista:

1. Aprovou a contagem de tempo de serviço para os professores? - Sim.
2. Aprovou a contagem do tempo de serviço (congelado) para a F. Pública? - Sim.
3. Manteve mais baixo o ISP? - Sim
4. Manteve mais baixo o gasóleo para os taxistas? - Sim.
5. Mantém mais baixo o gasóleo para os agricultores? - Sim.
6. Mantém mais baixou o gasóleo para os pescadores? - Sim.
7. Mantém mais baixas as viagens? - Sim
8. Mantém baixas as tarifas de estudante? - Sim.
9. Paga melhor aos trabalhadores da hotelaria? - Sim.
10. Dá mais regalias aos jornalistas? - Sim
11. Baixou o IRS? - Sim.
12. Manteve baixos os passes sociais? - Sim.
13. Deu mais direitos às oposições na ALR? - Sim.
14. Deixou eleger uma mesa democrática na ALR? - Sim.
15. Aparece apenas o tempo que lhe compete no telejornal, mormente em período de eleições? - Sim.

Nos Açores do PS, há AUTONOMIA DAS PESSOAS;
Na Madeira do PSD, há a autonomia das pedras, sabe-se lá, do Pico Ruivo, do Navio de Pedra, do Ilhéu do Gorgulho (a que o povo dá uma designação em calão,
"O Ilhéu do Kag-Alhaum). Por isso que já há quem diga que a autonomia do PSD é a AUTONOMIA DAS PEDRAS. Ou do Ilhéu do Gorgulho... É a Autonomia da Maioria.

CHUMBO DO PSD À PROPOSTA DO PS PARA A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO DOS PROFESSORES MERECE POUCO DESTAQUE E SUBTÍTULO AMBÍGUO DO DIÁRIO


Sem nunca referir que o PS anunciou no parlamento uma proposta idêntica para os funcionários públicos, o Diário dá a entender que o PSD chumbou a proposta do PS para não permitir uma tratamento excepcional aos professores. O diário fala mesmo em "tratamento favorável".

Diz o diário da Casa Blandy:
Maioria recusa excepções aos professores

Questões do sector educativo animaram a sessão plenária no período da tarde. Em discussão estavam dois projectos de resolução do PS e do BE que restituíam alguns direitos perdidos pelos docentes, como a contagem do tempo de serviço no período 2005-2007 para efeitos de progressão e o acesso automático ao topo da carreira. Contudo, o PSD recusou qualquer tratamento favorável ao professores. Segundo Jorge Moreira, as pretensões dos docentes até são justas mas a inclusão destas excepções no estatuto da carreira seria "ferida de constitucionalidade e não acautelava a igualdade" que permite a transição entre quadros regionais. Desculpas que não convenceram a oposição. José Manuel Rodrigues (CDS/PP) recordou que já existem diferenciações em carreiras públicas e que cuja legalidade nunca foi posta em causa e acusou o executivo madeirense de andar à boleia do Governo nacional. André Escórcio (PS), o maior crítico do PSD nesta matéria, acusou mesmo Moreira de trair a sua classe profissional.




O título da notícia dá relevo ao tabaco, na autonomia do PSD que é só fumaça: somos autónomos para fumar mas já não somos autónomos no que concerne aos direitos dos trabalhadores.

EL CANDIDATO BARAK OBAMA

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sem sombra de pecado

Percebi, mas não há nenhuma intenção, creia ou não. Como não me conhece, não é obrigado a acreditar, compreendo. A mim, basta que a minha consciência o confirme. Não me permito a mim fazer a ninguém o que não permito a ninguém que mo faça. Só os vis o fazem - usar de eventuais debelidades para argumentar sobre qualquer assunto em discussão. Até porque não preciso, do ponto de vista argumentativo. Além de que procuro a verdade e nunca a supremacia pessoal sobre os outros. Quando descubro que a razão não habita comigo, abandono a casa e a causa dos meus argumentos.

Ainda se me permite um conselho, a sua posição sobre qualquer assunto não se encontra em desvantagem, não cultive essa ideia nem o permita. E, por outro lado, ninguém cria a partir do nada: Camões, que era Camões, imitou Virgílio e Virgílio imitou Homero. Quem não tiver pecados que atire a primeira pedra.

P.S.
Quanto à dita [minha] postagem, violenta quanto ao condeúdo político, não podia ficar por menos.
Um abraço.

CDS: A LINHA DO "FIFTY/ FIFTY"


O artigo de José Manuel Rodrigues, líder do CDS, que transcrevemos abaixo, segue a habitual linha do CDS: o PSD é responsável mas o PS não é menos;
- dirigentes do PSD insultam dirigentes do PS, o CDS espera que os dirigentes do PS respondam, porque quem não se sente não é filho de boa gente, para depois vir o CDS vir fazer de "anjo do regime": isto assim não pode ser, é preciso parar com isso, na mesma linha de certa comunicação social "isto é tudo igual"; o PSD, como já aconteceu, não respeita o acordo tácito às portas das igrejas, como já aconteceu na passado, e fala antes de quem chegou primeiro, o partido lesado responde e fala simultaneamente, a dita comunicação social condena o caso mas não identifica o responsável; quando o PS não reage e se submete aos impropérios do PSD, o CDS e a dita comunicação social cala-se, e o PSD fica impune.
Na Câmara é o mesmo caso: o PSD não é bom mas o PS também lá teve vereadores no passado que nada disseram. Ao CDS pouco importa que o PS não seja nem nunca tenha sido poder na Região. Ele, o CDS, traça a bissectriz do caso, como se nada fosse com ele, como se ele não fosse partido da Oposição e, encenando o papel de responsável equidistante deixa a vera responsabilidade do PSD tão distante. Mas o CDS-Madeira é oposição ao Governo da República ou ao Governo do PSD-Madeira? O CDS, o da Madeira, não acha que a Senhora Secretária, até pelo que está no artigo, devia prestar esclarações ao parlamento regional? Na linha do fifty fifty (isto quando não atribui 100% ao PS, como já aconteceu - a propósito, a culpa da Lei das Finanças Regionais é do PS, Madeira, claro, e a perda de 500 milhos de euros dos fundos europeus, por culpa do PSD-M, o CDS e a restante oposição não tuge nem muge?), diz que o PS e o PSD se empurram mutuamente, mas, claro, espera que o Governo da República, mais uma vez, venha resolver as trapalhadas que o PSD-M fez. E às responsabilidades do PSD-M o CDS disse nada, disfarçadamente embora na linha do Fifty/Fifty.

Asneira Histórica, por José Manuel Rodrigues

Artigo de José Manuel Rodrigues, líder do CDS, no jornal "Cidade"

Há cinco meses que o CDS/PP anda a alertar os Governos Regional e da República para a necessidade de salvaguardar os direitos dos madeirenses e portossantenses no processo de liberalização dos transporte aéreos entre o continente e Madeira.
Infelizmente, os governos central e regional, o PS e o PSD fizeram ouvidos de mercador aos avisos lançados pelo CDS/PP e as consequências estão à vista: aumentos dos custos de passagens; mais restrições e condicionamentos nas viagens; fim da tarifa de estudante.
O CDS apresentou quarta-feira na Assembleia da República um conjunto de propostas que a serem aceites pelo PS e pelo Governo da República garantem a liberalização com regras e asseguram os direitos dos madeirenses e portossantenses. Assim, impõe-se que a Lei fixe uma tarifa máxima de 300 euros e uma comparticipação do Estado de 100 euros.
Isto quer dizer que uma passagem custaria no máximo 200 euros aos residentes, valor inferior ao que era praticado antes da liberalização. Propõe-se, também, a reintrodução da tarifa de estudante com um custo inferior em 20 por cento à passagem dos residentes. Para assegurar uma concorrência na linha, evitando a consolidação do monopólio da TAP, propomos uma tarifa mínima de 40 euros.
Alem disso, entendemos que o reembolso do subsídio seja feito pelos CTT, mas também, pelo sistema bancário e queremos que se garanta a realização de serviços mínimos em caso de greve.
A proposta do PSD para que o subsídio social de mobilidade seja de 50 por cento do custo da passagem é um erro crasso pois conduziria a um aumento do custo das viagens. O subsídio através da percentagem incentiva as companhias a praticarem preços mais altos pois assim recebem mais do Estado e do passageiro e retira espaço a tarifas promocionais.
O PSD e o PS devem assumir as suas responsabilidades nesta asneira – como classificou o presidente do Governo este processo - e apresentar propostas credíveis em vez de andarem no jogo do empurra a ver quem esconde melhor as suas culpas nesta matéria.
José Manuel Rodrigues / Presidente do CDS/PP-M

A METÁFORA


Metáforas da aula de hoje (construídas pelos alunos):

1. A liberdade é um espelho branco.
2. O amor é a chave invisivel para a paz.
3. O medo é um rio veloz de adrenalina.
4. O Amor é uma nuvem veloz, tão depressa apanhamos tão depressa nos foge!
5. A liberdade é um rio invisivel de possibilidades
6. A verdade é a chave para abrir a porta da felicidade
7. O medo é uma nuvem negra que nos tapa o branco e belo da vida
8. A coragem é a porta para um macio futuro
9. O medo é uma nuvem negra que percorre a terra

5 JUDEUS QUE MUDARAM O MUNDO







Houve 5 judeus que mudaram a forma de ver o Mundo:

- Moisés, quando disse: "a Lei é TUDO";
- Jesus, quando disse: "o Amor é TUDO";
- Marx, quando disse: "o Capital é TUDO";
- Freud, quando disse: "O Sexo é TUDO".

Depois, veio Einstein e colocou TUDO em causa, quando disse:
"TUDO é relativo".

(recebido por correio)

LAMBE-BOTAS

Conheça-os a todos: um por um.
(N.B. esta postagem não seguiu a linha editorial deste blogue, mas plagiou descaradamente a linha miserável seguida neste outro).

sábado, 14 de junho de 2008

LIBERALIZAÇÃO


O deputado Maximiano Martins aborda hoje a questão da liberalizção das viagens entre a Madeira e o continente neste artigo. Fá-lo com ponderação, equacionando as variáveis em jogo, de uma forma aberta, clara e responsável, tudo o que tem faltado ao Governo do PSD-Madeira. Aliás, sentido de Estado é o que não tem faltado ao PS-Madeira e ao seu Grupo Parlamentar no tratamento desta questão e assunção claro da defesa dos interesses da Madeira, ao contrário do PSD,que só tem mostrado estar interessado em salvar a pele, empurrando covardemente, como de costume, a culpa política para os outros, naquele jogo permanente de partido do governo-partido da oposição, partido que governa-mas não é responsável, partido oportunista nas horas boas-e-parasita das medidas impopulares dos governos da república nas horas más, e à pala das quais tem praticado um política de austeridade como nenhum outro governo, quer na Madeira, quer no continente, quer nos Açores, sobretudo nos Açores, pois na Madeira, tudo é mais caro, os fundos comunitários se perdem na cano do sorvedouro dos intermediários, todos os impostos são mais elevados, onde os salários são os mais baixos, onde há exploração e trabalho de escravo, como ainda esta semana denunciou e bem o líder do PS, no sector da hotelaria. E o PSD que não governa, que não resolve, que é incapaz de medidas políticas face à situação de gravidade que a Madeira vive, vai vagando ao sabor do vento das oportunidades sem assumir responsabilidades.

GREASE

We don't talk anymore, Cliff Richard

RIVERS OF BABYLON, Boney M

Madonna SORRY

I'M GONNA BE STRONG, Gene Pitney

I DROVE ALL NIGHT, Cyndi Lauper

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Geman Music Scene, NINA HAGEN

IMPOSTOS NA MADEIRA DO PSD MUITO MAIS ALTOS QUE NOS AÇORES DO PS

O Diário de Notícias publica hoje uma notíca sobre os impostos na Madeira e nos Açores que põe a nu a diferença de política fiscal entre o Governo do PSD-Madeira e o Governo Socialista nos Açores. Desse ponto de vista, valia a pena ser residente nos Açores ou então escolher o PS para Governar a Madeira.

NON SON DEGNO DI TE

quinta-feira, 12 de junho de 2008

SEGOLENE CANTA CAPRI C'EST FINI

CAPRI, C'EST FINI



Nous n'irons plus jamais,
Où tu m'as dit je t'aime,
Nous n'irons plus jamais,
tu vient de decider
Nous n'irons plus jamais,
Ce soir c'est plus la peine,
Nous n'irons plus jamais,
Comme les autres années;
Capri, c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,
Capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.
Capri, c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,
Capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.

Nous n'irons plus jamais,
Où tu m'as dit je t'aime,
Nous n'irons plus jamais,
Comme les autres années;
Parfois je voudrais bien,
Te dire recommençons,
Mais je perds le courage,
Sachant que tu diras non.
Capri, c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,
Capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.
Capri, c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,
Capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.

Nous n'irons plus jamais,
Mais je me souviendrais,
Du premier rendez-vous,
Que tu m'avais donné,
Nous n'irons plus jamais,
Comme les autres années,
Nous n'irons plus jamais,
Plus jamais, plus jamais.
Capri, c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,
Capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.
Capri, oh c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,
Capri,oh c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.

Oh capri, oh c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour
Oh capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.
Oh capri, oh c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour
Oh capri, c'est fini,
Je ne crois pas
Que j'y retournerai un jour.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Socialismo liberal: uma contradição?, por Raymond Plant

Opinião



As teorias económicas liberais são contra a ideia de utilizar os serviços públicos para alcançar uma maior igualdade e justiça sociais.

Raymond Plant

O actual tumulto no Partido Socialista francês (PS) prende-se com a questão de poder ou não haver uma forma de socialismo liberal. Ségolène Royal, primeiro-secretário do PS francês, e Bertrand Delanoe, presidente da Câmara de Paris, têm defendido que pode haver uma incorporação de princípios económicos e sociais liberais numa visão socialista da sociedade, enquanto que os seus críticos declaram que isso seria uma medida errónea, uma vez que os valores socialistas são a antítese dos liberais. E em qualquer caso, adiantam, o mundo sofre de uma multiplicidade de crises económicas e financeiras, cujas culpas atribuem ao liberalismo económico, pelo que seria uma péssima altura para pensar em incorporar princípios liberais nas posições socialistas. No entanto, será verdade que os valores liberais e os valores socialistas são mutuamente antitéticos? Na minha opinião, creio que há pelo menos um aspecto em que isso é falso e, na Grã-Bretanha, o New Labour (que está a passar por dificuldades devido ao ressurgimento do Partido Conservador) mostra-nos porquê. Tem sido postulado central do New Labour que os valores do moderno Partido Trabalhista são os mesmos que foram historicamente adoptados, incluindo as liberdades individuais, maiores igualdades sociais, o apoio às comunidades e maior justiça social. No entanto, tem também sido princípio central do New Labour poder haver ensinamentos a retirar do liberalismo económico, sobretudo no que diz respeito aos pontos de vista liberais sobre a contenção da burocracia, o que poderia melhorar os serviços públicos de que depende a concretização dos valores socialistas. O Labour está ainda empenhado em serviços públicos de alta qualidade, vendo-os como instrumentos para uma maior igualdade social, de maneira a que os pobres tenham acesso a escolas, médicos e hospitais de grande qualidade, e que tais serviços devem ser gratuitos.

Esta perspectiva não é, manifestamente, a da economia liberal. As teorias económicas liberais são contra a ideia de utilizar os serviços públicos para alcançar uma maior igualdade e justiça sociais e consideram que o papel dos serviços públicos e do Estado-providência deve ser limitado, até mesmo residual. Os economistas liberais defendem que o financiamento estatal dos serviços públicos deve tornar-se mais limitado e que devem privatizar-se cada vez mais serviços públicos, transformando o cidadão num cliente ou, pelo menos, num consumidor daquilo que se tornará basicamente um conjunto de bens privados a serem adquiridos no mercado por um preço, tal como quaisquer outros.

O New Labour tem uma perspectiva diferente. Quer serviços públicos de alta qualidade, mas acabou por acreditar que a melhor maneira de obter eficiência económica na crescente despesa pública, sobretudo em saúde e educação, é adoptar uma perspectiva neo-liberal num aspecto importante, o de incentivar a concorrência entre fornecedores de serviços. A ideia é a seguinte. O Estado continuaria a financiar os serviços públicos a níveis muito altos, em comparação com o passado, mas a fazê-lo cada vez menos em termos de provisão estatal directa aos hospitais e escolas, por exemplo. Em vez disso, os organismos do sector do voluntariado, incluindo as igrejas, as empresas sem fins lucrativos e mesmo as empresas privadas com fins lucrativos seriam encorajados a concorrer a contratos financiados pelo Estado. Ao subscrever um desses contratos por um período de tempo limitado, o fornecedor não estatal seria como uma empresa a operar num mercado, sujeita às pressões da concorrência, para fornecer um serviço de alta qualidade, de tal maneira que o contrato lhe possa vir a ser readjudicado após o termo. Deste modo, tal como noutro mercado qualquer, o receio da falência leva o fornecedor do serviço a dar mais atenção às necessidades do consumidor. Assim será também, defendem os pensadores do New Labour, no Estado-providência.

Os serviços públicos continuarão a ser financiados pelo Estado e a níveis mais altos do que tem acontecido até agora; continuarão a ser gratuitos no destino; mas a diferença é que a concorrência entre fornecedores de serviços deve impulsionar o desempenho, o que não é possível, defendem, num conjunto monolítico de serviços estatais prestados de modo burocrático. O Serviço Nacional de Saúde britânico é o terceiro empregador a nível mundial, a seguir ao Exército Vermelho da República Popular da China e à cadeia de lojas Wall Mart dos Estados Unidos. O argumento é que os valores que estiveram na base da criação do Serviço Nacional de Saúde britânico podem ser satisfeitos, com a diferença de que a prestação deve agora seguir uma lógica competitiva em vez de burocrática e monolítica. As finalidades socialistas ou, pelo menos, sociais-democráticas deste ponto de vista podem agora ser concretizadas por meio da lógica economista liberal. Esta mensagem está, agora, a concentrar e a dar que pensar às mentes dos reformadores do PS francês e o resultado de tal atitude pode muito bem ter efeitos em toda a UE.


Lido aqui por sugestão do Farpas da Madeira (Cláudio Torres).

DAVA TANTA JEITO DIZER QUE O PS-MADEIRA SE SUBMETE A LISBOA!


Antes, o PS-Madeira era acusado de ir atrás do PS-Lisboa, e o PSD-Madeira era louvado, elogiado, decantado porque era diferente do PSD-Lisboa; agora o PS-Madeira é acusado de não querer o mesmo que o PS, a nível nacional quer para o País. Então agora a Madeira já não é uma Região Autónoma?
Ai que saudades do tempo em que o PS-Madeira era igual ao PS-Lisboa!

PORQUE SERÁ QUE IDENTIFICAR MANIFESTANTES NO CONTINENTE É ESCÂNDALO E NA MADEIRA NÃO É? E O PPD, NÃO PROTESTA CONTRA ESTA ACUSAÇÃO SIBILINA AO REGIME?


Diz o urbanidades que a PSP identificou manifestantes no buzinhão. Ninguém protesta, no Continente é escândalo. 'Tá certo!

terça-feira, 10 de junho de 2008

OS GULAGS QUE O PRAVDA DEFENDE DIZENDO QUE ISSO É DEFENDER O SOCIALISMO







Gulag (do russo ГУЛАГ: Главное Управление Исправительно— Трудовых Лагерей, "Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey", "Administração Geral dos Campos") era um sistema de campos de trabalhos forçados para criminosos e presos políticos da União Soviética. Este sistema funcionou de 1918 até 1956. Foram aprisionadas milhões de pessoas, muitas delas vítimas das perseguições de Stalin.

O gulag tornou-se um símbolo da repressão da ditadura de Stalin. Na verdade, as condições de trabalho nestes campos eram bastante penosas e incluíam fome, frio, trabalho intensivo de características próximas da escravatura (por exemplo, horário de trabalho excessivo) e guardiões desumanos. Floresceram durante o regime stalinista da URSS, estendendo-se a regiões como a Sibéria e a Ucrânia, por exemplo, e destinavam-se, na verdade, a silenciar e torturar opositores ao regime.

Embora muitas vezes comparado aos campos de concentração nazistas, os motivos que presidiram à construção de ambos são bastante diferentes: para os gulags, as motivações eram tanto a punição por crimes comuns (roubo, estupro, etc.) como também aos adversários políticos do stalinismo, enquanto para os campos de concentração a motivação era predominantemente racial, com vista ao extermínio. No entanto, o número de vítimas, nuns e noutros, continua a ser motivo para uma comparação quantitativa. A Coréia do Norte, considerada o último Estado stalinista, mantêm campos de trabalhos forçados muito semelhantes, muitas vezes chamados também de gulags. (Nesta postagem não aparece a tal palavra que se aqui estivesse permitiria ao pravada acusar o Bastaqsim de anti... aquilo (visado pela censura do anti-parlamentarismo primário do Pravda).

Estima-se que nos gulags tenham morrido cerca 56.6 milhões de pessoas.

(Wikipédia)

O BASTA-QUE-SIM É CARETA: NÃO DEFENDE CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO


Este blog declara o seu caretismo primário quando se trata de defender os direitos do cidadão instiuídos pela Revolução Francesa. Não admite que ninguém seja mandado para campos de concentração em função da sua vida privada.
Liberté, egalité, fraternité!

SOCIEDADE SOCIALISTA E SOCIALISMO NÃO É CAMPO DE CONCENTRAÇÃO


Estes pacientes do antiparlamentarismo primário confundem socialismo com arruaça, sociedade socialista com campos de concentração e morte, e denúncia dos atropelos à democracia com invasão da vida privada. À mulher de César só tem de ser, não tem que parecer. Só os adeptos de McCarthy é que defendem a violação da vida privada em nome da polítca. Os regimes que pareciam socialistas eram verdadeiros campos de concentração e eu denuncio, tu deves denunciar, nós denunciamos, vós denunciais, eles não denunciam. Não só não denunciam, como sempre esconderam. E ainda procuram esconder, porque, dizem, o que interessa é parecer, não é ser. Por isso eles defenderam o regime que parecia mas não era socialista. E os blogoleitores já verificaram que ainda não utilizei a tal palavra que o Pravada-Ilhéu me acusa de ser anti-isso primário? A tal palavra que o Pravada-Ilhéu diz que é, aquele tipo de regime que viria a ser? Nem nesta nas postagens anteriores? Por rigor, porque ninguém, nem sequer os seus adeptos admitiam que já se tivesse atingido a tal sociedade final sem classes, mas o Pravada caiu na armadilha que lhe preparei. E porquê? Porque eu já sabia que, mais tarde ou mais cedo, viria a cantiga do costume: é o anti-aquilo que o Pravda diz que existia na então União Soviética. E depois porque ele, o Pravada, cairia no seu antiparlamentarismo primário, nos campos de concentração dos actos falhados do feudianismo de todos os totalitarismos: quem não é por nós e como nós é contra nós e por isso, campo de concentração com ele - seja ele física ou mental. e foi assim que se encheram os Gulags que o Pravada apoia e sempre apoiou.É claro que o pravda defende os Gulags, e quem não defende é anti-aquela que dizem que era uma espécie de socialismo com o nome que o Pravada diz que era - e ainda não utlizei a designação da última etapa da sociedade sem classes.

P.S.

E a propósito da mulher de César, o que pensará o Pravda daquele deputado que chega ao parlamento pela porta da extrema-direita e defende o regime comunista do extremo da esquerda e até "más allá"?
É sério? Não parece...
E à mulher de César...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

DISCORDÂNCIA COM JOSÉ MANUEL COELHO, SOLIDARIEDADE COM JOÃO ISIDORO




Tenho aqui dito e redito que o MPT é um aliado estratégico do PPD e tem como alvo combater o PS. Isso é política.
Agora não considero política que um deputado à Assembleia Regional faça uma conferência de imprensa à porta de um cidadão que eventualmente, não sei, desconheço os meandros da questão, não terá acatado uma decisão camarária. E não colhe o argumento de que, sendo ele deputado, é um assunto público. A ideia populista de que os políticos são cidadãos com menos direitos ou até sem direitos e com todos os deveres é perigoso em democracia. Dar uma conferência de imprensa à porta de um cidadão ainda que político é pôr em causa os direitos, liberdades e garantias constitucionais. Não peço para este cidadão, por ser político, mais direitos do que para os outros cidadãos. Exigo que este cidadão seja tratado por igual, com os mesmos deveres. Mas exigo também que tenha as mesmas garantias que são conferidas aos outros cidadãos: que pague eventualmente as coimas, se for caso disso, que a autarquia o trate como munícipe como outro qualquer. Mas deve ser respeitado no cumprimento dos seus deveres e na sanção pelo seu incumprimento. Nada mais. Ir para além disso é invadir o espaço da vida particular a que todo o cidadão tem direito, incluindo os políticos. E discordo assim como discordaria se isso fosse feito à porta da residência particular do presidente do Governo. (Já agora, e noutro âmbito, o que faz um deputado regional a entregar correio na Residência Oficial do Presidente do Governo: não tem o parlamento para apresentar as medidas necessárias, quer se sobrepor aos protestos da sociedade civil, quer ter mais força do que aquela que o voto democráticos dos cidadãos lhe confere?)
O deputado do PND ainda há dias dizia que recebia dinheiro a mais - outra demagogia, mesmo que se discorde do fecho do parlamento tanto tempo - e isso tem de ser bem explicado, porque isso, desta vez, derivou da soma de vários factores, nomeadamente de actividades políicas - se o deputado do PND acha que recebeu dinheiro a mais do erário público, não deve aplicá-lo indevidamente em campanha política mas seria uma boa ideia entregá-lo a instituições de solidariedade social. Ou então, receba e cale-se. Não faça é demagogia caldeada de leninismo serôdio.
Portanto, solidário com Isidoro. Protesto a José Manuel Coelho.
P.S.
O deputado do PND não conhece casos muito mais graves de entidades bem mais poderosas do que a casa particular de um cidadão? Não me diga! Anda muito mal informado...

CDS: "SENÃO P'RA MIM, SENÃO P'RA MIM"


Essa campanha miserável que o BastaQsim tem feito contra o Partido da Terra - eu aliás, eu, pessoalmente sempre fui contra, e tenho mesmo uma certa admiração pelo trabalho político de João Isidoro - e este elogio não é nenhum cagaço a me precaver contra um eventual golpe de caratê - é mesmo assim sincero - aqui o blogoleitor deve-me ver a falar e a pôr a mão no peio como as beatas - venho hoje denunciar esses episódios de obscenidade política - sai mais uma postagem do nosso amigo (já pareço o Pravda-Ilhéu) do Cortar da Direita - com que o PP de José Manuel Rodrigues nos anda a brindar - ele é propostas na ALR, e na AR, ele é audiências ao Senhor Presidente do Conselho Empresarial da Madeira, o isento, neutro e independente Jaime Ramos - não confundir com o líder parlamentar do PSD - sim, eu sei que são uma e a mesma pessoa - mas isso não obsta - então não somos, cada um de nós, pessoas tão diferentes na vida social, cultural, profissional, política e íntima - é coma a outra, uma lady na vida, uma dona em casa, uma não sei quê - sei mas não digo - na cama - retomando - ele é audiências com a ACIF - sim, sim, DONA ACIF, a tal que pediu baixa do IVA e que a RDP anunciou sem pestanejar essa proposta da DONA ACIF a abrir as ditas cujas ao Governo - as portas - para ele não ficar entalado com a proposta do PS de descida do IVA - vem agora receber o líder do PP para viabilizar uma proposta sobre a liberalização das viagens - claro que a comunicação social do regime - RDP, RTP e Diário - sempre pronta a zurzir no PS - a propósito, que Tratado de Tordesilhas é esse que impede que a dita Comunicação social do Regime zurza o PCP perante a arruaça na Câmara de Machico - ou será que o Outro é que tem razão e é a célula comunista nos média que impede - mas será que se o PS ou até mesmo o líder do PSD fizesse essa arruaça numa instituição, a dita cuja comunicação ficava calada - complexos de esquerda intelctualóide é o que é - e faz o líder do PP todas estas cenas concubinas com o regime e depois o BastaQSim, vergonhosamente dá-se ao desplante de promover um concurso a eleger o MPT como a força política do Regime - bem sei que "noiva" não é esposa, posto que "esposa" seja, em Latim, o particípio passado do verbo "spondere", prometer, e assim esposa é prometida, noiva é ainda menos que isso - afinal, casa ou não casa. Agora, que o CDS faz-me lembrar aquela velha solteirona de pés amarelos que ia a todos os casórios lá da aldeia e, quando o padre perguntava à noiva "aceita como marido, etc. e tal" ela punha-se a ganir de lá do fundo "senão p'ra mim, senão, p'ra mim", lá isso faz, mas, como as noivas aceitavam, lá voltava ela à noite p'ra casa, com os pés cada vez mais amarelos. E o CDS, de cada vez que o PPD acena, põe-se "é desta, é desta". Pois que seja desta, que é tempo de casarem. O PS agradece a boda, para ver se dali sai rebentos, antes que mirre a direita da direita, e o PSD continue tão anafado como de costume, e o regime a rebentar pelas costuras. Mas eu, se fosse ao MPT, metia voto de protesto contra este concubinato à vista de todos e de toda a gente. Haja decência e decoro, em nome da moral e dos bons costumes. Como dizia o Diácono Remédios "não havia nexexidade"!. (A besta quadrada que detectar erros, que os corrija, qu'ê nan tou p'ra perder tempo com mariquices, já bem basta essa do acordo não acordo ortográfico, cedência vergonhosa aos bugres do Brasil.
Assinado
Pelo Professor Nicolau Venceslau Ladislau