segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sem sombra de pecado

Percebi, mas não há nenhuma intenção, creia ou não. Como não me conhece, não é obrigado a acreditar, compreendo. A mim, basta que a minha consciência o confirme. Não me permito a mim fazer a ninguém o que não permito a ninguém que mo faça. Só os vis o fazem - usar de eventuais debelidades para argumentar sobre qualquer assunto em discussão. Até porque não preciso, do ponto de vista argumentativo. Além de que procuro a verdade e nunca a supremacia pessoal sobre os outros. Quando descubro que a razão não habita comigo, abandono a casa e a causa dos meus argumentos.

Ainda se me permite um conselho, a sua posição sobre qualquer assunto não se encontra em desvantagem, não cultive essa ideia nem o permita. E, por outro lado, ninguém cria a partir do nada: Camões, que era Camões, imitou Virgílio e Virgílio imitou Homero. Quem não tiver pecados que atire a primeira pedra.

P.S.
Quanto à dita [minha] postagem, violenta quanto ao condeúdo político, não podia ficar por menos.
Um abraço.

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