sábado, 7 de junho de 2008

AUTONOMIA SOCIAL: O Governo do PSD/M foi incapaz de negociar com as organizações representativas.


João Isidoro, invocando com a sua conhecida ronha uma imparcialidade em que só ele acredita, ataca assim o PS-Madeira, apenas porque o PS-Madeira se serve da Autonomia para defender os trabalhadores.

A seguir, pega-se no mesmo texto de João Isidoro, e faz-se-lhe as alterações necessárias, para quem estiver efectivamente ao serviço da Autonomia Social, dos Funcionários Públicos, dos Direitos Sociais, e não do PPD, como é o caso do MPT e do seu líder.

Vejamos então o texto alterado:

Não Extensão à Madeira do Congelamento de progressões na carreira da Função Pública
Muito se tem falado e muita tinta tem corrido sobre a aplicação também na Madeira do congelamento das progressões na carreira dos funcionários da Administração Pública Regional. Todavia, nunca é demais relembrar, séria e objectivamente, que os responsáveis políticos por essa aplicação na nossa terra e que tanto tem prejudicado os funcionários públicos madeirenses estão no Governo da Região e no PSD/Madeira (e já agora, em todos os que apoiam o Governo Regional do PSD-Madeira)

(…)

Ao contrário do Governo Socialista dos Açores, o Governo do PSD Madeira, por ter tornado extensível à Madeira a medida do congelamento da República, congelou (…) todo o tempo de serviço que, por esta via, deixou de contar para efeitos de promoção e progressão nas Carreiras, até ao momento do descongelamento(…).
O Governo do PSD, ao contrário do Governo Socialista dos Açores, foi incapaz de negociar com as organizações representativas destes trabalhadores um diploma que valorizasse e dignificasse, efectivamente, a Função Pública…". (…)

(…)

O MPT vai aprovar a proposta do PS na Assembleia regional, podem estar certos que, e nesta circunstância, será aplaudido por todos os funcionários da administração pública e pelas suas organizações representativas. E também da blogosfera, incluindo os más línguas do bastaqsim. O que o Governo Regional não pode, nem deve fazer, é continuar, de forma impune e com toda a desfaçatez, a usar os trabalhadores da Função Pública como se estes não tivessem cabeça para pensar, prometendo-lhes tudo antes das eleições regionais antecipadas de 2007, e aplicando, afinal, na Madeira, as mesmas medidas do Governo do PS na República que o PSD tanto criticou, e onde as condições são outras; não pode o Governo do PSD invocar tanto a Autonomia, e esquecer-se dela quando se trata de defender os interesses dos trabalhadores madeirenses da Função Pública, como fez o Governo Socialista dos Açores, que defendeu de os funcionários públicos açorianos, servindo-se para isso da Autonomia que goza na Constituição, ao contrário do PSD, que só serve da Autonomia como espantalho para esconder os problemas da Madeira.

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