quinta-feira, 19 de junho de 2008
CHUMBO DO PSD À PROPOSTA DO PS PARA A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO DOS PROFESSORES MERECE POUCO DESTAQUE E SUBTÍTULO AMBÍGUO DO DIÁRIO
Sem nunca referir que o PS anunciou no parlamento uma proposta idêntica para os funcionários públicos, o Diário dá a entender que o PSD chumbou a proposta do PS para não permitir uma tratamento excepcional aos professores. O diário fala mesmo em "tratamento favorável".
Diz o diário da Casa Blandy:
Maioria recusa excepções aos professores
Questões do sector educativo animaram a sessão plenária no período da tarde. Em discussão estavam dois projectos de resolução do PS e do BE que restituíam alguns direitos perdidos pelos docentes, como a contagem do tempo de serviço no período 2005-2007 para efeitos de progressão e o acesso automático ao topo da carreira. Contudo, o PSD recusou qualquer tratamento favorável ao professores. Segundo Jorge Moreira, as pretensões dos docentes até são justas mas a inclusão destas excepções no estatuto da carreira seria "ferida de constitucionalidade e não acautelava a igualdade" que permite a transição entre quadros regionais. Desculpas que não convenceram a oposição. José Manuel Rodrigues (CDS/PP) recordou que já existem diferenciações em carreiras públicas e que cuja legalidade nunca foi posta em causa e acusou o executivo madeirense de andar à boleia do Governo nacional. André Escórcio (PS), o maior crítico do PSD nesta matéria, acusou mesmo Moreira de trair a sua classe profissional.
O título da notícia dá relevo ao tabaco, na autonomia do PSD que é só fumaça: somos autónomos para fumar mas já não somos autónomos no que concerne aos direitos dos trabalhadores.
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