O PCP tem de escolher: ou aceita a democracia parlamentar ou envereda de vez pela "via revolucinária". Independentemente do que tenha sido a razão que levou aos protestos legítimos dos populares, o deputado Edgar Silva não pode supor que lhe assiste o direito de se sobrepor aos órgãos municipais eleitos, transformando numa invasão e numa arruaça a disponibilidade do edil de Machico para o escutar. Mais: o Presidente da Cãmara Municipal de Machico não deveria ter-se prestado a criar as condições em que um deputado regional não respeita os órgãos muncipais eleitos, pelo "modus faciendi". E cabe ainda perguntar se o PCP não tem nenhum eleito na Assembleia Municipal de Machico que pudesse e devesse desenvolver o assunto que trouxe a exaltada delegação chefiada por Edgar Silva. E outra questão: o PCP permite cenas destas nas autarquias CDU, tão decantadas pela propaganda comunista?
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