sexta-feira, 20 de junho de 2008

O PPD MANDA TUDO PARA LISBOA: VAI PEDIR A DESREGIONALIZAÇÃO DE CERTOS SERVIÇOS?


Agora que O PPD MANDA TUDO PARA LISBOA e METEU A AUTONOMIA NA GAVETA, je demande: o PPD vai pedir a des-regionalização da Educação, já que não se serviu da autonomia para servir os professores? Vai pedir a des-regionalização da Administração, já que não se serviu da Autonomia para ajudar os funcionários públicos? Vai pedir a des-regionalização das Finanças, já que não se serviu das finanças para baixar os impostos? Vai pedir as des-regionalização da Saúde, ja que não se serviu da Autonomia para ajudar as grávidas? Vai pedir a des-regionalização dos Assuntos Sociais, já que não se serviu da Autonomia para combater a pobreza? Vai pedir a des-regionalização da Economia, já que não se serviu da Autonomia para criar um modelo de desenvolvimento sustentado? Vai pedir a des-regionalização do Turismo e Trasnportes, já que não se serviu da Autonomia para resolver as viagens? Vai pedir a des-regionalização da Cultura, já que não se serviu da Autonomia para divulgar os nossos valores culturais, a nossa história, a nossa variante da Língua? O PPD que se des-regionalize e desampare-nos a loja, porque nós queremos mais autonomia para servir o povo, uma autonomia concreta, e não autonomia abstracta do PPD, a autonomia da fumaça. O que se impõe é um verdadeiro MOVIMENTO DE AUTONOMIA SOCIAL para os Madeirenses, e não a autonomia para a Madeira abstracta, mas para os madeirenses concretos: o João, que é professor e tem a carreira congelada; a Helena, que é funcionária pública e não muda de escalão porque lhe faltava 6 meses e tem dois que não contaram; o Francisco, que é taxista, e está com dificuldades; o Manuel, que é pescador e tem de pagar mais pelo gasóleo que o seu amigo açoriano; o Augusto e a Clara, que pagam muito mais IRS que dava jeito para pagar a prestação da casa; o Antôino, que é agricultor, tem pouco rendimento e ainda tem de pagar o gasóleo para dar aos barrigudos dos intermediários, é para esses que se impõe um verdadeiro Movimento em marcha de Autonomia Social: chega da cassete da Autonomia para a Madeira abstracta; viva a Autonomia Concreta para as Pessoas, para os Madeirenses. Depressa e em força!

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