sábado, 21 de junho de 2008

PSD Madeira: Jardim chama a si autárquicas?



No contexto do que atrás referi, e baseando-me na relatividade das minhas fontes, existem dois cenários possíveis – Sérgio Marques, disponível para mais um mandato no Parlamento Europeu, embora tudo dependendo da capacidade de negociação do PSD madeirense com a sua estrutura nacional: um que seria o resultante da "imposição" da vontade do PSD regional e outro que seria a proposta de Lisboa (São Caetano à Lapa) a ser posta à consideração de Jardim, mas que neste caso implicará grandes mudanças. E qual seria esta proposta que implicaria, desde logo, a saída de São Bento de Guilherme Silva e Hugo Veloza (este a ingressar no parlamento regional logo que possível)? Segundo me disseram, há quem admita como inevitável que Miguel Sousa (que me garantem estar "bem cotado" junto de Ferreira Leite) ser candidato a São Bento, embora a sua entrada em funções governativas em Lisboa dependa da evolução da situação política nacional (por exemplo, a minha fonte assegura que no caso de uma eventual vitória por parte do PSD, cada vez mais improvável, Sousa subiria na estrutura governativa liderada por Leite). Com Sousa certo - na óptica da proposta de Lisboa - a ideia era que não fosse ele o cabeça de lista, dado que os sociais-democratas garantem que Gouveia será candidato do PS pelas razões de todos conhecidas. Nesse caso Virgílio Pereira poderia ser uma solução consensual, embora da parte deste não exista essa disponibilidade. Miguel Albuquerque seria a terceira figura considerada firme na proposta que Lisboa apresentará ao Funchal. Ou seja, Jardim ficaria mais ligado à indicação dos nomes de segundo plano da lista candidata a Lisboa e ao processo autárquico, no qual o PSD nacional não teria qualquer envolvimento, embora tenha repetidamente feito chegar ao Funchal a mensagem - sempre sustentada pela São Caetano à Lapa - que o PSD local para poder pensar em ganhar as regionais de 2011, sem Jardim, precisa de conseguir um bom resultado eleitoral nas autárquicas. Neste quadro, com João Dantas possivelmente afastado da corrida, quer por estar afastada da Câmara há muito tempo, quer por ser cada vez mais um elemento influente no grupo do núcleo de amigos de Jardim (argumento que também se aplica a Manuel António e afastado de qualquer movimentação destas, até porque é considerado um potencial candidato sucessão de Jardim caso o PSD queira realmente vir a ganha eleições novamente), os nomes de Bruno Pereira e Raimundo Quintal surgem como potenciais soluções para uma candidatura que Alberto João Carlos Jardim terá garantido internamente exigir que seja social-democrata, ganhadora e "limpa".

Esta intriga palaciana foi plagiada daqui, julgo que com algum mérito!).

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