sexta-feira, 17 de setembro de 2010

«Roer a corda»



Adenda: é este então o responsável pelo congelamento há mais de 30 dias! V


O mesmo autor que lançou um nome, quando, há algum tempo, denuncei um movimento eleitoral lançado de dentro do partido contra o próprio partido, volta, agora, a lançar o mesmo nome, a propósito de um texto ensaístico, que aqui escrevi, há dias, sustentado na declaração de princípios inerente a qualquer organização democrática. Esse texto não passa disso mesmo, afirmações universais e abstractas que só se tornam concretas quando houver situações e factos que violem esses princípios universais. Estamos, mais uma vez, perante uma eventual delação pública. Só se houver um facto paradigmático que viole esses princípios universais, como o da (des)lealdade, que seja conhecido desse autor, é que ele pode inferir. Mas ao inferir e ao delatar, se é o caso, esse autor parece querer sacudir a água do capote. (Além de, mais uma vez, revelar falta de solidariedade, há também uma intenção clara de afastar o nome apontado de qualquer ambição política futura). O problema é a pista deixada pelo autor na expressão "roer a corda": além de poderes extra-sensoriais e de prestidigitação implícitas que era preciso ter, para não falar na admiração por quem assim tanto pode - bastava um estalar de dedos - e de falta de fé na consistência do projecto - a autoria, neste contexto, da expressão "roer a corda" é identificável por uma circunstância muito concreta que o autor (da expressão)inadvertidamente deixou escapar, por esquecimento dessa circunstânca. Mas está lá o retrato.

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