Sobre a questão pública que tenho colocado a VF, ele é retórica, porque eu sei qual é a resposta, Mas é bom que todos o saibam.
Poderia supor-se que essa sua atitude poderia resultar da sua peculiar forma de fazer política, pela gestão táctica do silêncio, de que, no passado, resultou a sua situação previlegiada internamente; poderia supor-se que estaria a fazer cálculos políticos, no sentido de que a vitória do projecto em curso seria o fim da sua carreira política, o que revelaria não só uma atitude egoísta mas uma falta de perspectica para o futuro; tudo isso pode supor-se, contudo a resposta é simples: a estragégia política de VF para o partido, ponto em que estávamos em desacordo, é a estratégia do «orgulhosamente sós». Ou seja, coerentemente, VF não se reconhece na convergência democrática que os partidos estão a desenvolver, visto que ele é partidário de uma posição socialista do início do anos setenta, que se traduzia numa palavra de ordem gritada nos comícios socialistas: «Só! ,- Só!, - Só PS». Em síntese: com VF na liderança do PS, não haveria Plataforma Democrática. Tenha ele a frontalidade de o assumir publicamente. Não, não o fará. Prefere a gestão do silência, a política do "Orgulhosamente só». Só, politicamente, fica ele.
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