segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Mais uma ideia ridícula: câmaras municipais não promovem bebidas de álcool
Lembrei de outra ideia ridícula do PS. Quando estava na concelhia do PS-Funchal, houve uma proposta para o PS se manifestar contra a festa da cerveja (coral). Tentando moderar a proposta, lá disse que seria melhor defender a ideia que as entidades públicas não deveriam patrocinar eventos que promovessem marcas comerciais de bebidas alcoólicas. A não ser que a festa tivesse uma designação cultural ou tradicional e então ficaria a publicidade comercial por conta da empresa.Logo um matutino dizia que houve uma gargalhada geral do presidente e da sua corte contra a ideia. Tempos depois, sai a lei a proibir tal coisa. Perguntei então se os "albuquerquistas" se continuavam a rir. Moita carrasco!.
Hoje, temos as Festas da Sé!
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CANDIDATURA RUI CAETANO AO FUNCHAL
À atenção da Oposição Regional (inclusive o PS-M): PSD nacional apresenta queixa à CNE sobre o dever de Isenção e Neutralidade
Sobre o que publiquei aqui e aqui, , o PSD acusa Governo de usar dinheiro público para propaganda ao TGV .
O PSD acusou hoje o Governo de ter utilizado dinheiro público da empresa RAVE para fazer propaganda eleitoral socialista a favor do TGV e apresentou queixa desta situação à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Luís Marques Guedes anunciou em seguida que "o PSD entregou hoje uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que seja devidamente punida esta clara violação dever de isenção e neutralidade das entidades públicas durante o período eleitoral".
O PSD acusou hoje o Governo de ter utilizado dinheiro público da empresa RAVE para fazer propaganda eleitoral socialista a favor do TGV e apresentou queixa desta situação à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Luís Marques Guedes anunciou em seguida que "o PSD entregou hoje uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para que seja devidamente punida esta clara violação dever de isenção e neutralidade das entidades públicas durante o período eleitoral".
O PAPEL DA ESCOLA PÚLBICA NUM PROJECTO DE ESQUERDA, À ATENÇÃO DO FARPAS
Nota: A transcrição do artigo não significa a total concordância com o seu conteúdo.
A perversa construção do mercado na educação
por João Rodrigues, Publicado em 31 de Agosto de 2009
O alargamento recente do ensino obrigatório até ao 12.º ano pode ser posto em causa pelo desvirtuamento que tem sido feito da escola pública
Na semana passada, o ultraconservador Presidente da República lá promulgou o diploma que alarga a escolaridade obrigatória para o 12.o ano. No entanto, esta generosa aposta, apoiada por toda a esquerda, pode ser posta em causa pelo desvirtuamento e pela crise da escola pública, que continua a ser a instituição indispensável para assegurar a democratização do ensino em condições de igualdade.
O ataque à dignidade, à autoridade e ao estatuto dos professores através, entre outros, de um modelo burocrático de avaliação calibrado para os desmotivar tem sido justamente destacado no debate público.
No entanto, a fragilização dos docentes inscreve-se numa política mais vasta que é tão coerente quanto pouco debatida: trata-se de substituir a lógica cooperativa dos mecanismos democráticos de gestão colegial pela lógica do comando empresarial, na figura de um director todo-poderoso, associada à perversa promoção da concorrência entre escolas.
Esta última é favorecida pela crescente municipalização do ensino público no nosso país. A escola tenderá a ficar refém de directores pouco escrutinados e da lógica clientelar de muitos municípios. Em conjunto, terão, no futuro, poder para contratar e despedir pessoal docente e não-docente cada vez mais precário. Juntem a isto o crescente peso do ensino privado, promovido pelo escandaloso aumento do financiamento público directo (que passou de 30 milhões de euros em 2000 para 221 milhões em 2007) e pelos regressivos benefícios fiscais às despesas privadas em educação, ou os pouco informativos rankings de escolas que, apesar de se prestarem a todas as manipulações, captaram o imaginário social.
Estão assim reunidos alguns dos ingredientes para uma receita de desastre feita de incentivos à selecção e exclusão dos alunos pelas escolas públicas, imitando as práticas das escolas privadas, de acordo com o capital económico e cultural das famílias, determinante no sucesso escolar, ou com as necessidades dos alunos. O reforço da uniformização das escolas - escolas para ricos e escolas para pobres -, num país desigual e com taxas recorde de pobreza infantil, será imparável. A qualidade do ensino e dos desempenhos degradar-se-á à medida que as relações cooperativas se tornarem mais difíceis numa escola obcecada pelo controlo, pela mensuração intrinsecamente redutora e pela concorrência.
A esquerda que defende a escola pública democrática, exigente e de qualidade terá de ser capaz de reverter este processo. Podemos começar com simplicidade: acabar com o financiamento directo e indirecto ao ensino privado.
A perversa construção do mercado na educação
por João Rodrigues, Publicado em 31 de Agosto de 2009
O alargamento recente do ensino obrigatório até ao 12.º ano pode ser posto em causa pelo desvirtuamento que tem sido feito da escola pública
Na semana passada, o ultraconservador Presidente da República lá promulgou o diploma que alarga a escolaridade obrigatória para o 12.o ano. No entanto, esta generosa aposta, apoiada por toda a esquerda, pode ser posta em causa pelo desvirtuamento e pela crise da escola pública, que continua a ser a instituição indispensável para assegurar a democratização do ensino em condições de igualdade.
O ataque à dignidade, à autoridade e ao estatuto dos professores através, entre outros, de um modelo burocrático de avaliação calibrado para os desmotivar tem sido justamente destacado no debate público.
No entanto, a fragilização dos docentes inscreve-se numa política mais vasta que é tão coerente quanto pouco debatida: trata-se de substituir a lógica cooperativa dos mecanismos democráticos de gestão colegial pela lógica do comando empresarial, na figura de um director todo-poderoso, associada à perversa promoção da concorrência entre escolas.
Esta última é favorecida pela crescente municipalização do ensino público no nosso país. A escola tenderá a ficar refém de directores pouco escrutinados e da lógica clientelar de muitos municípios. Em conjunto, terão, no futuro, poder para contratar e despedir pessoal docente e não-docente cada vez mais precário. Juntem a isto o crescente peso do ensino privado, promovido pelo escandaloso aumento do financiamento público directo (que passou de 30 milhões de euros em 2000 para 221 milhões em 2007) e pelos regressivos benefícios fiscais às despesas privadas em educação, ou os pouco informativos rankings de escolas que, apesar de se prestarem a todas as manipulações, captaram o imaginário social.
Estão assim reunidos alguns dos ingredientes para uma receita de desastre feita de incentivos à selecção e exclusão dos alunos pelas escolas públicas, imitando as práticas das escolas privadas, de acordo com o capital económico e cultural das famílias, determinante no sucesso escolar, ou com as necessidades dos alunos. O reforço da uniformização das escolas - escolas para ricos e escolas para pobres -, num país desigual e com taxas recorde de pobreza infantil, será imparável. A qualidade do ensino e dos desempenhos degradar-se-á à medida que as relações cooperativas se tornarem mais difíceis numa escola obcecada pelo controlo, pela mensuração intrinsecamente redutora e pela concorrência.
A esquerda que defende a escola pública democrática, exigente e de qualidade terá de ser capaz de reverter este processo. Podemos começar com simplicidade: acabar com o financiamento directo e indirecto ao ensino privado.
Areia amarela ou branca, bolas de cimento, estátua de cera: quem é que é ridículo? A Comunicação Social serventuária!
Já não é má que "os amigos de Miguel" quais "Amigos de Alex", que se recusam a crescer para a Democracia, revelem má consciência, significa que a têm. É bom lembrar a esses amigos de Miguel.
1) Quanto anunciei, no Notícias da Madeira, que iria apresentar na Assembleia Municipal uma proposta para pedir um estudo ao LNEC sobre a criação de um praia de areia amarela, Miguel fez-se de sonso, como é seu hábito, e, oportunisticamente, como é hábito do PSD, disse, um mês depois que tinha pedido um estudo ao LNEC de que ninguém tinha ouvido falar. Alguém dos "Amigos de Alex", aliás, de Miguel, denunciou a marosca? Nah! ridicularizou, intelectualmente de uma forma desonesta, a minha proposta de referendo à obra, tendo em conta o montante dos custos, dizendo que eu queria um referendo à cor da areia, claro, querendo, sabujamente, ao Presidente da Câmara "olha como eu, nós todos te servimos"! Isso, sim, é ridículo. Entretanto, o dinheiro não chegou, o estudo definitivo do estudo ao LNEC também não, e obra também não. Quem é que é ridículo? "Os Amigos de Alex", em que se incluem alguns jornalistas que servem o Presidente.
2) Na candidatura de José António Cardoso, ficou célebre o seu gesto de acabar com as bolas de cimento no Largo do Colégio. "Os Amigos de Alex", ridículos, ridicurizaram, o cimento já lá não está". Ridículos, quem? "Os Amigos de Alex", de Miguel, aliás!.
3) Agora, o Espaço de Cristiano Ronaldo provoca urticária n'"Os Amigos de Alex". A ideia há-de concretizar-se. Ridículos? "Os Amigos de Alex"!
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Espaço Cristiano Ronaldo
1. A ideia da criação de um Espaço multimédia Cristiano Ronaldo, que dê a conhecer, com imagens virtuais da vida do madeirense mais conhecido a nível mundial, a sua vida é uma excelente ideia.
2. A localização naquele espaço, miradouro do pico dos Barcelos, Santo António, terra do jogador, é oportuna, não só por ser a terra natal do jogador mas pela paisagem soberba que dali se desfruta.
3. A criação de actividades de natureza lúdica, um cibercafé, um espaço que atraísse jovens e turistas, a inclusão de uma réplica do jogador em cera é uma ideia comum em qualquer espaço. Um futuro alargamento a outras figuras de cera da História da Madeira é uma hipótese a considerar.
4. Note-se, que, em Madrid, que não é a terra do ídolo do futebol, digamos o óbvio para as mentes primárias, a inclusão da réplica de Cristiano Ronaldo em figura de cera não provocou qualquer polémica.
5. Então, porquê na Madeira esta polémica? Simples;
a) Uma ideia perversa de Democracia;
b) A má consciência dos serventuários do regime:
a) Quanto à ideia perversa da Democracia, lembro o que disse Albuquerque sobre uma proposta da CDU, “se fosse uma boa ideia, nós já a tínhamos tido”, ou nos slogans de Manuela, “falar verdade”. Manuela não aceita que, em Democracia, possa haver projectos diferentes, isso é inconcebível, os projectos diferentes, não são isso mesmo, uma proposta diferente de sociedade, são uma mentira. Este é o conceito, perverso, de Democracia do PPD, cá e lá.
b) Depois há a má consciência dos que são o sustentáculo do sistema laranja, e sobretudo os “amigo de Miguel”, que querem provar que o fazem porque a Oposição não presta. Para aliviar a sua má consciência, os serventuários têm de provar não aos outros mas a si mesmos e à sua consciência que até são pessoas livres e não estão submetidos ao regime, mas não há alternativa, não é? Género, o PPD até é um abusador do poder, um autoritário, um ditador, mas, esta Oposição… Vão à mera e simplória visão das coisas, que nós já não os aturamos!
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domingo, 30 de agosto de 2009
Umazinha que seja: Dona Maria da Piedade, da Corujeira de Fora, Monte, rifa uma galinha para pagar a Vinda de Londres!
Ajude a dona Maria da Piedade a voltar de Londres, compre uma rifinha: uma linda galinha poedeira, põe à volta de 45 ovos por mês, à média de um e 1/2 por dia, os meios ovos não têm gema, muito bom para claras em castelo prontas para sobremesa!
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Viagem a Londres: Concurso "Umazinha que seja": Dona Maria da Piedade, da Corujeira de Fora, ganhou meio prémio
O Concurso "Umazinha que seja", diga uma obra que Albuquerque fizesse no actual mandato, já tem um vencedor, neste caso, uma vencedora, melhor ainda, meia vencedora, a Senhora dona Maria da Piedade, da Corujeira de Fora, Monte, indicou-ne uma obra, meia, do Presidente da C.M. Funchal: inaugurou meio passeio na ponte do Bazar do Povo, com merecido destaque que estas coisas merecem na nossa comunicação social quando se trata do mestre de cerimónias, tipo revista Caras da nossa capital. A senhora dona Maria da Piedade, sendo assim, tem direito a meio prémio, neste caso uma viagem de Ida a Londres, sem direito à vinda, porque só houve meio prémio, pelo meio passeio inaugurado. Vamos ajudá-la a ganhar o dinheiro para a Vinda de Londres.
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A campanha contra o pulha (transcrito do Jornal da Madeira, sem receio dos pruridos de algumas vestais socialistas e neoliberais, paradoxo)
ANA MARIA ABREU DOS SANTOS
A campanha contra o pulha
Estamos em época de campanha, e acordo todos os dias com cartazes repetindo-se ano após ano, século após século, apregoando a todos os ventos, as suas capacidades invejáveis de “solucionadores de problemas” e foi então que pensei porque não fazer a minha campanha, não uma campanha com data marcada, mas sim para um momento de esperança, para um dia em que todos juntos, podemos desenhar o nosso cartaz com “Matei o Pulha do Cancro”
Vamos Acabar Com o Cancro é o Lema da Minha Campanha, concordo, um pouco repetitiva, mas que se assim não for nunca chegará aquele dia, o dia D da história da Ciência, na qual será subtraído dos Anais da Medicina a palavra Cancro, dando lugar a uma outra, Conseguimos.
É de conhecimento geral que todas as doenças de um modo geral alteram os hábitos familiares e não é diferente com o Cancro. Sei do que falo, pois como milhares de Humanos por este mundo fora, faço parte dessa “Elite” que sem querer foi nomeada para consigo levar a sabedoria intrínseca, a única que nenhum técnico nenhum doutor saudável pode dizer, que conhece, pois é preciso passar por ela para percebermos o SEU SIGNIFICADO, mas temos que saber conjugar esse novo estilo de vida para que com todo carinho e amizade possamos ajudar cada membro dessa “elite” a saber ultrapassar os momentos menos bons, dando-lhes incentivos para a luta através de uma qualidade de vida. Pode ser desgastante, mas valerá a pena.
Não sou Doutora nem graduada em Ciências Médicas e Hospitalares, não sou Técnica de Enfermagem, mas Eu falo de cancro, pois é uma palavra que faz parte do meu vocabulário, do meu dia-a-dia, e com a qual me habituei a conviver por todo o lugar por onde vá, porque simplesmente quis o destino que eu fosse uma espécie de mensageira da palavra, a qual não tenho medo de repetir, nem de dizer, pois sou apologista de quanto mais falo dele mais ele se afasta de mim.
E é com este sentimento que eu IMPLORO a todos os madeirenses portadores ou não desta tão afamada fatídica doença, que se juntem ao Núcleo da Liga Portuguesa Contra o Cancro para juntos combatermos esta serpente que pode fazer das nossas VIDAS o seu Ninho.
Acreditem O Cancro não escolhe doutrinas, não escolhe raças nem faixas etárias, muito menos estatutos sociais, por isso não pensem que voltando as costas ao problema vão conseguir passar despercebidos e que o vosso caminho seguirá sem mancha alguma no curriculum da vida.
Cada vez mais pessoas vivem com cancro, mas novas formas de tratamento aparecem dia após dia, dando-nos a certeza que, com este tipo campanha, chegaremos à ao primeiro lugar do pódio, aonde a medalha de lata será substituída pela de ouro, que significa Luz e Poder.
Ter cancro não implica necessariamente que vamos morrer, nada que se tenha feito pode implicar o aparecimento do Cancro, ele não é contagioso, não se transmite de pessoa em pessoa, se alguém da tua família ou amigo tem cancro não significa que tu também serás automaticamente escolhido para carregares esse fardo de pedras pesadas, que podem um dia cair e de novo dar lugar á vida.
No entanto todos sabemos que ao adoptarmos hábitos saudáveis de vida, é um passo para libertação.
Eu escolhi ser voluntária da Liga Portuguesa Contra o Cancro, porque o pouco que eu possa dar a esta causa pode marcar a diferença, e foi com esse sentido de responsabilidade que eu resolvi juntar-me ao American Cancer Society, através do seu grandioso projecto de “Relay for Life” que em Portugal dá pelo nome de “Um Dia Pela Vida”, que tem vindo a juntar cada vez mais pessoas nos variadíssimos locais por onde tem passado deste mundo imenso que por vezes apelidamos de TO, por nos parecer tão pequeno, e cujos voluntários e sobreviventes se juntam para que cada vez mais pessoas possam dizer “Foi difícil mas eu consegui vencer”
Um dia Pela Vida, vive na Madeira e é conhecido pelo seu primeiro nome “Olá Funchal” e tem juntado bastantes adeptos da causa não significando que sejam de todo o número necessário para dar cabo do “bicho ruim” como ainda hoje em pleno século XXI, é denominado, por isso torno a pedir, desta vez de joelhos, que se juntem a esta causa, lutem por uma saúde melhor, e que no dia 26 de Setembro do corrente ano, dia do encerramento deste grandioso “movimento Humano”, se juntem a nós no Parque de Santa Catarina aonde o Cancro vai dar lugar a muitas horas de festa e alegria, misturados de um sabor agridoce aquando celebrarmos todos aqueles que graças a Deus conseguiram até hoje superar a doença, lembrarmos dos que partiram mas que nunca serão esquecidos, e lutar para que cada vez mais o Cancro se torne fumaça e no seu lugar fique apenas uma recordação longínqua de maus momentos que graças á Ciência, juntamente com a força desta massa Humana, conseguimos eliminá-lo das nossas vidas dando lugar á VITÓRIA.
Juntos Caminhamos Contra o Cancro.
A campanha contra o pulha
Estamos em época de campanha, e acordo todos os dias com cartazes repetindo-se ano após ano, século após século, apregoando a todos os ventos, as suas capacidades invejáveis de “solucionadores de problemas” e foi então que pensei porque não fazer a minha campanha, não uma campanha com data marcada, mas sim para um momento de esperança, para um dia em que todos juntos, podemos desenhar o nosso cartaz com “Matei o Pulha do Cancro”
Vamos Acabar Com o Cancro é o Lema da Minha Campanha, concordo, um pouco repetitiva, mas que se assim não for nunca chegará aquele dia, o dia D da história da Ciência, na qual será subtraído dos Anais da Medicina a palavra Cancro, dando lugar a uma outra, Conseguimos.
É de conhecimento geral que todas as doenças de um modo geral alteram os hábitos familiares e não é diferente com o Cancro. Sei do que falo, pois como milhares de Humanos por este mundo fora, faço parte dessa “Elite” que sem querer foi nomeada para consigo levar a sabedoria intrínseca, a única que nenhum técnico nenhum doutor saudável pode dizer, que conhece, pois é preciso passar por ela para percebermos o SEU SIGNIFICADO, mas temos que saber conjugar esse novo estilo de vida para que com todo carinho e amizade possamos ajudar cada membro dessa “elite” a saber ultrapassar os momentos menos bons, dando-lhes incentivos para a luta através de uma qualidade de vida. Pode ser desgastante, mas valerá a pena.
Não sou Doutora nem graduada em Ciências Médicas e Hospitalares, não sou Técnica de Enfermagem, mas Eu falo de cancro, pois é uma palavra que faz parte do meu vocabulário, do meu dia-a-dia, e com a qual me habituei a conviver por todo o lugar por onde vá, porque simplesmente quis o destino que eu fosse uma espécie de mensageira da palavra, a qual não tenho medo de repetir, nem de dizer, pois sou apologista de quanto mais falo dele mais ele se afasta de mim.
E é com este sentimento que eu IMPLORO a todos os madeirenses portadores ou não desta tão afamada fatídica doença, que se juntem ao Núcleo da Liga Portuguesa Contra o Cancro para juntos combatermos esta serpente que pode fazer das nossas VIDAS o seu Ninho.
Acreditem O Cancro não escolhe doutrinas, não escolhe raças nem faixas etárias, muito menos estatutos sociais, por isso não pensem que voltando as costas ao problema vão conseguir passar despercebidos e que o vosso caminho seguirá sem mancha alguma no curriculum da vida.
Cada vez mais pessoas vivem com cancro, mas novas formas de tratamento aparecem dia após dia, dando-nos a certeza que, com este tipo campanha, chegaremos à ao primeiro lugar do pódio, aonde a medalha de lata será substituída pela de ouro, que significa Luz e Poder.
Ter cancro não implica necessariamente que vamos morrer, nada que se tenha feito pode implicar o aparecimento do Cancro, ele não é contagioso, não se transmite de pessoa em pessoa, se alguém da tua família ou amigo tem cancro não significa que tu também serás automaticamente escolhido para carregares esse fardo de pedras pesadas, que podem um dia cair e de novo dar lugar á vida.
No entanto todos sabemos que ao adoptarmos hábitos saudáveis de vida, é um passo para libertação.
Eu escolhi ser voluntária da Liga Portuguesa Contra o Cancro, porque o pouco que eu possa dar a esta causa pode marcar a diferença, e foi com esse sentido de responsabilidade que eu resolvi juntar-me ao American Cancer Society, através do seu grandioso projecto de “Relay for Life” que em Portugal dá pelo nome de “Um Dia Pela Vida”, que tem vindo a juntar cada vez mais pessoas nos variadíssimos locais por onde tem passado deste mundo imenso que por vezes apelidamos de TO, por nos parecer tão pequeno, e cujos voluntários e sobreviventes se juntam para que cada vez mais pessoas possam dizer “Foi difícil mas eu consegui vencer”
Um dia Pela Vida, vive na Madeira e é conhecido pelo seu primeiro nome “Olá Funchal” e tem juntado bastantes adeptos da causa não significando que sejam de todo o número necessário para dar cabo do “bicho ruim” como ainda hoje em pleno século XXI, é denominado, por isso torno a pedir, desta vez de joelhos, que se juntem a esta causa, lutem por uma saúde melhor, e que no dia 26 de Setembro do corrente ano, dia do encerramento deste grandioso “movimento Humano”, se juntem a nós no Parque de Santa Catarina aonde o Cancro vai dar lugar a muitas horas de festa e alegria, misturados de um sabor agridoce aquando celebrarmos todos aqueles que graças a Deus conseguiram até hoje superar a doença, lembrarmos dos que partiram mas que nunca serão esquecidos, e lutar para que cada vez mais o Cancro se torne fumaça e no seu lugar fique apenas uma recordação longínqua de maus momentos que graças á Ciência, juntamente com a força desta massa Humana, conseguimos eliminá-lo das nossas vidas dando lugar á VITÓRIA.
Juntos Caminhamos Contra o Cancro.
sábado, 29 de agosto de 2009
A tentação do cristianismo, Anselmo Borges
Deus em Cristo "ocupa-se de cada um em pessoa e pessoalmente" e dá-lhe a vida eterna, na ressurreição (...)
Na França, talvez o país europeu mais laico, não há receio de debater, ao mais alto nível e publicamente, com a participação de alguns dos filósofos hoje mais influentes, a questão da religião e, concretamente, do cristianismo. Assim, realizou-se na Sorbonne, em 2008, um debate sobre o tema em epígrafe, de que resultou um livro, acabado de editar, com o mesmo título: La tentation du christianisme.
É que - lê-se na introdução - não se pode esquecer que "a religião foi durante muito tempo a nossa cultura e continua a sê-lo, mesmo sem darmos por isso. Sem uma reapropriação lúcida e esclarecida dessa herança, é grande o risco de ver ressurgir os demónios do passado": os fundamentalismos e "um materialismo hiperbólico".
A filosofia leva consigo três perguntas fundamentais, como disse Kant: Que posso saber?, que devo fazer?, que me é permitido esperar? No fundo, o que as atravessa é a questão do Homem e do sentido da existência. Há uma teoria, que responde à pergunta pela realidade global enquanto lugar onde se joga a existência humana. Há uma ética, que pergunta pelas regras do jogo. A terceira pergunta tem a ver com a finalidade do jogo e a salvação: o quê ou quem nos salva da finitude e do temor da morte?
Segundo Luc Ferry, antigo ministro da Educação da França, para perceber como é que o cristianismo se tornou chave da cultura ocidental, não há como compará-lo com a filosofia grega e, nomeadamente, o estoicismo, no quadro das três interrogações apontadas. De facto, o cristianismo operou uma revolução nos três aspectos: teórico, ético e soteriológico.
Em primeiro lugar, uma revolução no plano da teoria. Na perspectiva grega, o cosmos é theion, isto é, divino, e também Lógos, "lógico", racional, derivando daí a ética: o bem, para os estóicos, era a justeza, isto é, estar ajustado à ordem do cosmos.
Na perspectiva cristã, o Lógos divino encarna numa figura humana, Jesus, como diz o Evangelho segundo São João: "No princípio era o Lógos, o Lógos era Deus e o Lógos fez-se carne (Homem)". Deparamo-nos então com uma dupla revolução, ontológica e epistemológica: "O ser supremo, o divino, deixa de ser uma estrutura anónima e cega para tornar-se uma pessoa; o modo de apreensão ou de conhecimento do divino já não é essencialmente a razão, mas a fé." É fundamentalmente com a fé-confiança que se vai ao encontro das pessoas.
Daqui, deriva uma revolução ética. A cosmologia grega implicava um mundo hierarquizado e aristocrático, confundindo-se a dignidade moral com os talentos naturais. O cristianismo apresenta o escândalo de um Deus encarnado numa figura humana frágil e, agora, o valor moral já não provém dos dons naturais, mas da liberdade: pense-se na famosa parábola dos talentos - afinal, o decisivo não são os talentos recebidos, mas o que deles se faz. Assim, a infinita dignidade da pessoa humana e a igualdade radical de todos vieram ao mundo pelo cristianismo e "todas as morais democráticas, sem excepção, são directamente suas herdeiras".
Finalmente, uma revolução soteriológica. Se o divino já se não confunde com a estrutura cega e anónima do mundo, mas encarnou, identificando-se com uma pessoa concreta, a salvação muda de sentido, tornando-se uma promessa e um compromisso de Cristo, de uma pessoa com outras pessoas, portanto, "um assunto de intersubjectividade, não de mundanidade". Deus em Cristo "ocupa-se de cada um em pessoa e pessoalmente" e dá-lhe a vida eterna, na ressurreição: "Poder reviver e reencontrar depois da morte os que amamos - vamos reencontrar a pessoa amada com o rosto do amor. A promessa é, evidentemente, grandiosa. É aqui que se encontra o coração do coração da tentação cristã, da sedução que o cristianismo exercerá sobre os homens."
Luc Ferrry não crê, porque "é demasiado belo para ser verdade". Outros, porém, acreditaram e acreditam, precisamente porque o cristianismo mostra a sua verdade na sua correspondência com o dinamismo mais fundo do ser humano. Cabe a cada um decidir.
Na França, talvez o país europeu mais laico, não há receio de debater, ao mais alto nível e publicamente, com a participação de alguns dos filósofos hoje mais influentes, a questão da religião e, concretamente, do cristianismo. Assim, realizou-se na Sorbonne, em 2008, um debate sobre o tema em epígrafe, de que resultou um livro, acabado de editar, com o mesmo título: La tentation du christianisme.
É que - lê-se na introdução - não se pode esquecer que "a religião foi durante muito tempo a nossa cultura e continua a sê-lo, mesmo sem darmos por isso. Sem uma reapropriação lúcida e esclarecida dessa herança, é grande o risco de ver ressurgir os demónios do passado": os fundamentalismos e "um materialismo hiperbólico".
A filosofia leva consigo três perguntas fundamentais, como disse Kant: Que posso saber?, que devo fazer?, que me é permitido esperar? No fundo, o que as atravessa é a questão do Homem e do sentido da existência. Há uma teoria, que responde à pergunta pela realidade global enquanto lugar onde se joga a existência humana. Há uma ética, que pergunta pelas regras do jogo. A terceira pergunta tem a ver com a finalidade do jogo e a salvação: o quê ou quem nos salva da finitude e do temor da morte?
Segundo Luc Ferry, antigo ministro da Educação da França, para perceber como é que o cristianismo se tornou chave da cultura ocidental, não há como compará-lo com a filosofia grega e, nomeadamente, o estoicismo, no quadro das três interrogações apontadas. De facto, o cristianismo operou uma revolução nos três aspectos: teórico, ético e soteriológico.
Em primeiro lugar, uma revolução no plano da teoria. Na perspectiva grega, o cosmos é theion, isto é, divino, e também Lógos, "lógico", racional, derivando daí a ética: o bem, para os estóicos, era a justeza, isto é, estar ajustado à ordem do cosmos.
Na perspectiva cristã, o Lógos divino encarna numa figura humana, Jesus, como diz o Evangelho segundo São João: "No princípio era o Lógos, o Lógos era Deus e o Lógos fez-se carne (Homem)". Deparamo-nos então com uma dupla revolução, ontológica e epistemológica: "O ser supremo, o divino, deixa de ser uma estrutura anónima e cega para tornar-se uma pessoa; o modo de apreensão ou de conhecimento do divino já não é essencialmente a razão, mas a fé." É fundamentalmente com a fé-confiança que se vai ao encontro das pessoas.
Daqui, deriva uma revolução ética. A cosmologia grega implicava um mundo hierarquizado e aristocrático, confundindo-se a dignidade moral com os talentos naturais. O cristianismo apresenta o escândalo de um Deus encarnado numa figura humana frágil e, agora, o valor moral já não provém dos dons naturais, mas da liberdade: pense-se na famosa parábola dos talentos - afinal, o decisivo não são os talentos recebidos, mas o que deles se faz. Assim, a infinita dignidade da pessoa humana e a igualdade radical de todos vieram ao mundo pelo cristianismo e "todas as morais democráticas, sem excepção, são directamente suas herdeiras".
Finalmente, uma revolução soteriológica. Se o divino já se não confunde com a estrutura cega e anónima do mundo, mas encarnou, identificando-se com uma pessoa concreta, a salvação muda de sentido, tornando-se uma promessa e um compromisso de Cristo, de uma pessoa com outras pessoas, portanto, "um assunto de intersubjectividade, não de mundanidade". Deus em Cristo "ocupa-se de cada um em pessoa e pessoalmente" e dá-lhe a vida eterna, na ressurreição: "Poder reviver e reencontrar depois da morte os que amamos - vamos reencontrar a pessoa amada com o rosto do amor. A promessa é, evidentemente, grandiosa. É aqui que se encontra o coração do coração da tentação cristã, da sedução que o cristianismo exercerá sobre os homens."
Luc Ferrry não crê, porque "é demasiado belo para ser verdade". Outros, porém, acreditaram e acreditam, precisamente porque o cristianismo mostra a sua verdade na sua correspondência com o dinamismo mais fundo do ser humano. Cabe a cada um decidir.
Desafio aos partidos políticos: reajam em conjunto a este tipo de ilegalidades
Muitas vezes se fala em entendimento dos partidos políticos da Oposição, alianças e coligações, para derrotar o PSD. Ora, eu entendo que os partidos da oposição, fariam muito melhor, ou pelo menos muito bem, se reagissem em bloco e não isoladamente face a estas atitudes do partido do poder.
As entidades públicas, nomeadamente as câmaras, podem interferir na campanha eleitoral sem infringir a lei?
Uma determinada candidatura veio propor uma medida, não interessa se justa se injusta, se correcta se incorrecta, e quem respondeu à proposta? O Partido que suporta a Câmara visada? Não, a própria Câmara! A questão que se coloca é se essa Câmara não veio infringir a Lei que obriga os titulares de instituições e as mesmas a manterem a imparcialidade perante os actos eleitorais, ou seja, se essa edilidade não cai na alçada da lei ao entrar directamente na contenda eleitoral, ao quebrar o dever de imparcialidade dos entes públicos em campanhas eleitorais.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
As 147 palavras de MFL pa/ Regiões Autónomas:num Exame Nacional de 9ºAno,mínimo de 140 palavras na comp.,Manuela ficava à beira de ser desclassificada
EXAME NACIONAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
9.º ANO DE ESCOLARIDADE / 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem:
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.
9.º ANO DE ESCOLARIDADE / 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem:
• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.
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Olha o que valem a Madeira e os Açores no Programa de Governo da Dama do Rigor e da Verdade
Recuperaremos o clima de diálogo e de cooperação entre o Estado e as regiões autónomas.
Rejeitaremos terminantemente a instrumentalização política das relações entre regiões autónomas e órgãos de soberania, bem como o confronto com aquelas apenas por motivos político-partidários.
Continuaremos na linha de sempre do PSD, de solidariedade com as regiões autónomas, completando a regionalização de serviços.
Apoiaremos as diligências das regiões autónomas junto dos órgãos da União Europeia, nomeadamente no quadro estabelecido nos Tratados para as regiões ultraperiféricas.
Recuperaremos um enquadramento das finanças das regiões autónomas que não prejudique indevidamente uma delas, sem prejuízo do disposto entretanto para a Região Autónoma dos Açores no regime actualmente vigente.
Apoiaremos a adopção de um regime do domínio público marítimo que seja adequado à realidade das regiões autónomas.
Ponderaremos as várias propostas efectuadas para, em sede de revisão constitucional, aperfeiçoar a autonomia regional sem abandonar a unidade do Estado.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Excertos do artigo de Mário Soares V
"É tempo, realmente, para que os portugueses pensem que a economia é uma ciência social, que depende da política, e que, sem uma sociedade mais justa - atenta às pessoas e não apenas às oscilações do mercado - não é possível ter uma economia sã, capaz de travar a crise actual do capitalismo financeiro".
Excertos do artigo de Mário Soares IV
"Os economistas clássicos, formados pelo neoliberalismo, recusam-se a compreender isso. É um erro. Como muitos dos socialistas neoliberais formados na "terceira via", uma verdadeira fraude intelectual. Mas há cientistas políticos que não podem ser acusados de marxistas - como Alain Minc, por exemplo -, que dizem que o "único teórico que pensou, ao mesmo tempo, a economia e a sociedade foi justamente Karl Marx". Daí a sua actualidade."
Excertos do artigo de Mário Soares III
"...o último Nouvel Observateur, de 20 a 26 de Agosto, intitulava a primeira página desse seu número: "O grande regresso de Marx para compreender o capitalismo de hoje."
Na verdade, "as derivas do capitalismo financeiro do século XXI" vieram dar um reganho de actualidade ao grande teórico do "Capital", cujas intuições geniais assumiram, com a actual crise, uma força inesperada".
Na verdade, "as derivas do capitalismo financeiro do século XXI" vieram dar um reganho de actualidade ao grande teórico do "Capital", cujas intuições geniais assumiram, com a actual crise, uma força inesperada".
Excertos do artigo de Mário Soares II
Então, perguntar-se-á: para que concedeu [Manuel Ferreira Leite] esta entrevista à RTP1, agora, em meados de Agosto, se não tinha ou não queria dizer nada? Apenas para se mostrar no seu encantador new look? Nesse aspecto, aceito que, dentro do possível, não tenha estado mal.
Excertos do artigo de Mário Soares I
"... se [Manuela Ferreira Leite] não quer[ia] falar das questões de que é especialista, por as julgar enfadonhas em Agosto, será que trazia na manga do impecável vestido bege, que lhe ficava tão bem, alguns apontamentos sobre cultura, educação, ciência, ambiente, Europa, justiça, administração, Segurança Social, luta contra a criminalidade, defesa, luta contra o terrorismo, imigração, política no sentido mais estrito, relações partidárias, reforço da democracia? Nada!" (sobre fato de casado).
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Maria, há um microfone atrás daquele quadro, João Miguel Tavares
Cavaco não é parvo. Nem acredita que Elvis esteja vivo. Por isso continua calado sobre a história das escutas.No campeonato das teorias da conspiração, a história das escutas no Palácio de Belém é a coisa mais mal engendrada que eu já ouvi desde a tese "o Elvis está vivo e foi raptado por extraterrestres". Mesmo para quem se habituou à costela Oráculo de Delfos que montou tenda no Palácio de Belém, com o Presidente-pitonisa - ou algum dos seus anónimos sacerdotes - a emitir umas frases cabalísticas cujo real significado é depois longamente debatido na comunicação social, a história das escutas é mais absurda do que as profecias gregas escondidas nos ossos de frango.
A primeira notícia sobre o tema citava um "membro da Casa Civil da Presidência da República" indignado por dirigentes do PS terem acusado assessores de Cavaco de participarem no programa eleitoral do PSD. Declarava o "membro" ao jornal Público: "Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem ou não fazem os assessores do Presidente? Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância?" O País inteiro entendeu a pergunta como sendo retórica: o "membro" não estava a questionar mas a afirmar. A Presidência da República vigiada - oh, o horror. Talvez algum secretário de Estado tivesse espalhado microfones pelo soalho. Talvez Júlio Pomar tivesse trocado os olhos de Mário Soares por duas microcâmaras quando lhe pintou o retrato. Quem sabe se algum dos mordomos do palácio não terá tirado Engenharia Civil na Independente. Perante uma boa teoria da conspiração, o céu é o limite.
E, no dia seguinte, o Público voltava à carga com uma prova arrebatadora da conspiração em curso: há ano e meio, um adjunto de Sócrates - o agora imortal Rui Paulo Figueiredo - viajou inesperadamente para a Madeira na comitiva presidencial, violou regras protocolares sentando-se em mesas a que o seu rabo plebeu não devia ter acesso e, imagine-se, conversou com "alguns jornalistas". Eis um comportamento digno de um espião sofisticado. Confrontado com a figura maviosa de Rui Paulo Figueiredo, foi com certeza aí que o "membro da Casa Civil" terá concluído: "O Presidente está a ser vigiado!" E de seguida encomendou pela Amazon a obra completa de John le Carré.
São todos estes factos altamente substanciais que o País anda a discutir com entusiasmo há uma semana, enquanto clama por uma reacção de Cavaco Silva. Mas meus caros: reagir a quê? Cavaco comentar tais notícias seria o mesmo que emitir opinião sobre os girassóis de três metros que crescem no Entrocamento. E correr, neste preciso momento, com o seu "membro" falador seria o mesmo que admitir que tinha um maluquinho à solta pelos jardins de Belém. Cavaco não é parvo. Nem acredita que Elvis esteja vivo. Por isso continua calado. À espera que o ovni passe.
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Pontos críticos da CPLP, Adriano Moreira
O mais oportuno é tentar enunciar os pontos críticos e escutar o diálogo construtivo sobre as respostas sustentáveis.
Os valores que orientaram a criação da CPLP [Comuni-dade dos Países de Língua Oficial Portuguesa] estão assumidos pelas soberanias envolvidas, as declarações de confian- ça no futuro da organização são frequentes, mas a evolução da ordem internacional, hoje de contornos imprevistos, também suscita dúvidas e hesitações sobre a mais viável definição de um conceito estratégico e ainda sobre a capacidade de reunir os recursos exigíveis para acom- panhar com êxito a referida acidentada evolução.
Talvez, nesta adiantada hora da vida da CPLP, a contribuição mais oportuna seja a de tentar enunciar os pontos críticos da conjuntura e escutar o diálogo construtivo sobre as respostas sustentáveis. Não será posta em dúvida a natureza de instituição baseada na igualdade dos Estados participantes, uma das exigências irrenunciáveis de um projecto viável de reorganização da governança mundial. Mas esta igual dignidade não é incompatível com lideranças destacadas, porque estas se apoiam em autoridade reconhecida, e não em poder imposto. Talvez os exemplos não sejam numerosos, mas seguramente a história da NATO, longa de cinquenta anos até à queda do Muro de Berlim em 1989, parece servir de paradigma. Temos por comprovada, e não posta em causa, a adesão de todos os Estados membros ao referi- do paradigma, condição irrenunciável de bom funcionamento interno, mas tam- bém exemplo para os regionalismos de vários sinais que se vão multiplicando pe- las diferenciadas regiões do mundo globalizado.
Uma das circunstâncias da CPLP, que exige meditação e resposta ponderada, é a da múltipla pertença de cada um dos Estados membros a organizações internacionais especializadas por objectivos, ou, o que mais interessa neste caso, pelas regionalizações que se multiplicam. Portugal serve imediatamente de exemplo, porque pertence à União Europeia e pertence à NATO, as duas pertenças mais significativas para a temática da CPLP. Justamente o Brasil tem o mesmo tipo de desafio, neste caso implicando inevitavelmente com a liderança pressentida. Este exemplo da múltipla dependência encontra-se evidente na necessidade que Moçambique teve de se ligar à comunidade britânica, olhando à sua natureza de país de serviços que o ligam às exigências dos territórios que se foram tornando independentes no corredor que os ingleses abriram do Cabo ao Cairo. Esta múltipla dependência dos Estados da CPLP é um desafio para elaborar políticas coerentes sem experiência passada, em vista de um futuro sujeito a condicionamentos de terceiros, futuros abertos a uma complexidade que torna frágeis todas as prospectivas.
A língua aparece como elemento estrutural na própria designação do grupo, e sem dúvida tem a natureza de elemento estruturante fundamental do património imaterial que todos comungam. Recentemente, a questão do Acordo Ortográfico provocou divisões nas elites mais responsáveis, uns aprovando a orientação que dirige para a unidade que o Acordo consagra, outros rejeitando. Tem- -nos parecido que o bom conceito é o de aceitar que a língua não é nossa, também é nossa, e que a questão ortográfica não é a mais importante nem a mais exigente de confrontos.
O mais importante, parece-nos, é que a língua tem uma circunstância que afecta todos os povos que a adoptam, a qual se traduz no facto de a língua não ser neutra: transporta valores, que inspiram o tecido cultural da população, e também o diálogo convergente das respectivas soberanias nos foros internacionais onde todos falam com todos, como é o caso da ONU.
Falta assumir suficientes responsabilidades governamentais pela coordenação e por recursos para dar consistência às obrigações nacionais assumidas, com evidência na área da preservação, implantação, difusão da língua estruturante do tecido cultural de cada comunidade, deixando tranquilas no seu trabalho as instâncias seculares que se ocupam da ciência da língua e das artes que usam a língua, instâncias que apenas lentamente serão reproduzidas nesses países recentemente chegados ao diálogo internacional em liberdade.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Mudanças profundas no PPD-M: sector europeísta quer AJJ na AR
O sector europeísta do PSD-M quer que Alberto João Jardim assuma o mandato de deputado na Assembleia da República já em 2010 a fim de preparar a sucessão no partido a nível regional e liderar o PSD nacional em caso de derrota de MFL. Alberto João Jardim poderia assim, caso Sócrates venha a ganhar de novo as eleições, como tudo indica, vir a liderar a Oposição ao Primeiro-Ministro na AR, o que seria uma vantagem em relação a outros candidatos como Pedro Passos Coelho.
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Crise no PPD
Novos tempos no PPD: sector europeísta quer pôr fim ao conflito sistemático com a República que só tem prejudicado a Madeira
O Sector europeísta do PSD-M diz que está na altura de ultrapassar a fase do conflito sistemático com os órgãos de soberania. Figuras desse sector entendem que o confronto com a República poderá ter dado dividendos a nível financeiro e político, mas numa fase de mudanças a nível nacional, independentemente do que venha a ser o resultado das legislativas de 27 de Setembro, é tempo de abrir um novo ciclo que faça ouvir a voz da Madeira através da participação nas grandes decisões nacionais, com propostas sérias, e não através de uma atitude sindical que fez o seu tempo mas que está totalmente esgotada, como se tem visto nos últimos tempos.
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Crise no PPD
Mal-estar no PPD-M: sector europeísta vê com maus olhos a confusão dos negócios com a política
O sector europeísta do PSD-Madeira não vê com bons olhos a promiscuidade entre os negócios e a política e poderá apoiar a pretensão do Partido Socialista na aprovação de uma lei regional mais rigorosa quanto às incompatibilidades dos deputados que ponha fim àquilo que tem sido a confusão entre o partido, o governo e a condição de empresário com empresas que têm contratos com o governo.
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Crise no PPD
Sector "europeísta" do PSD-M deseja a derrota de Ferreira Leite para empurrar AJJ para a liderança nacional e tomar conta do PPD-M
Temos conhecimento que o sector "europeísta" do PSD-Madeira está a movimentar-se no interior do Partido, para o que conta com pedras-chave do partido e do governo do PPD, que, como se sabe, na Madeira, se confundem, para empurrar AJJ para a liderança do PSD-Nacional. Para isso, é imperioso que Manuela Ferreira Leite perca as eleições, abrindo assim espaço à sempre desejada mas sempre adiada candidatura de AJJ à liderança nacional do Partido.
Uma vez consumada a saída do líder regional para Lisboa, esse sector, com fortes ligações à ala mais urbana do PS local, deverá afastar os históricos, procedendo a uma verdadeira purga dos fundadores do partido e seus descendentes, que consideram ter prestado relevantes serviços ao partido mas incapazes de liderar o PSD-M nos próximos tempos.
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Crise no PPD
O mesmo se aplica aos hinos. Este que aqui ouvis, é o Hino Nacional
E não deve ser referido ambiguamente: o Hino da Região e o Hino de Portugal. Nem sei se sabem, mas Portugal é o nosso País, e o hino de Portugal deve, por isso mesmo, ser designado por Hino Nacional!
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símbolos nacionais
Alterar a Bandeira da Região, introduzindo as Quinas, na nossa Bandeira desde Afonso Henriques, e proceder a estudo heráldico sobre azul-amarelo
O estudo sobre o azul-amarelo visa determinar se há fundamentos históricos para a sua inclusão na Bandeira da Região
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Congresso do PS-MADEIRA
Dedicado ao ultra pòrtista Roberto Rodrigues
Agradeço mas já ouvi.
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Julstifique o apodo
Em que se baseia para me chamar ultra-socrático?
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domingo, 23 de agosto de 2009
Em excelente artigo de opinião, Júlia Caré fala da responsabilidade das autarquias no combate aos incêndios
Júlia Caré
Ao rubro
54-0 combina mais com outras latitudes tantas vezes invocadas como exemplos de ditadura, totalitarismo, passadismo.
Data: 23-08-2009
1. A mancha de coberto florestal da parte alta de Santa Cruz e de Gaula está pintada de castanho e negro, fruto do incêndio que nos finais de Julho sobressaltou mais uma vez, as populações locais. Um déjà vu de outros grandes sinistros nestas localidades, em Verões anteriores: A angústia e desespero dos que vêem o fogo aproximar-se, ameaçar vidas e consumir bens, o trabalho de uma vida; a exaustão de dezenas de bombeiros, madrugadas adentro de vigília e combate tenaz às chamas. Para não falar do risco de vida, do desgaste de materiais, combustível e viaturas, bem como dos danos ambientais. Bem se pode falar do "dever" inscrito na lei, de limpar o mato seco nos terrenos circundantes às habitações. É claro que isso acontece na maioria dos casos, quando esses espaços pertencem aos respectivos donos. O problema reside nas extensões de coberto florestal abandonadas, onde as espécies infestantes se multiplicam perante a indiferença dos donos ausentes. Acredito que muitos não terão também capacidade e meios de, por si só, o fazerem. Reconheça-se, por outro lado, haver negligência de responsáveis autárquicos, no acautelar a prevenção. Uns e outros limitam-se a ignorar a lei e a deixar andar, confiando na sorte e na providência divina, o sentimento nacional. Ainda não conseguimos convencer-nos de que o nosso estilo de vida mudou, na relação homem natureza e no aproveitamento da vegetação, hoje ao abandono, obrigando a uma necessária alteração dos nossos comportamentos no que à preservação e conservação do ambiente diz respeito. O calor estival e o vento leste não são os únicos culpados dos incêndios.
É complicado entrar numa propriedade para cortar mato, que ameaça incêndio e a segurança das habitações, sem permissão do respectivo dono. Para os cidadãos com casas em zonas de risco, resta muitas vezes o credo na boca, naqueles dias de canícula, em que o vento leste sopra e o mato estala, ávido de uma fonte de calor para incendiar. É inaceitável a morosidade e burocracia que envolve o processo de limpeza de terrenos, mesmo quando se consegue a anuência do respectivo proprietário. O requerimento tem que andar de Anás para Caifás, da Câmara Municipal para a Direcção Regional de Florestas e destes para os Guardas florestais da zona. Que precisarão (?) por sua vez, da caderneta predial do terreno a limpar e do número de contribuinte e de bilhete de identidade do proprietário. Acrescente-se ainda a questão que não é de somenos importância, de quem paga a limpeza dos terrenos! Se alguém não está a ver a dimensão do problema, não é o titular da habitação em risco. 2. Só pode ser fruto da época estival em curso. 54-0 a favor do partido maioritário na região, seria para um candidato, o melhor resultado referente às Juntas de Freguesia, nas próximas eleições autárquicas. A ser assim, questiona-se a necessidade de um acto eleitoral, o momento alto de qualquer regime democrático. É que democracia quer dizer pluralismo, diversidade partidária. O contrário já nós tivemos durante mais de quarenta anos no país. E não havia eleições autárquicas. Os ditos eram nomeados e o povo não era chamado a pronunciar-se nas urnas, como agora. 54-0 combina mais com outras latitudes tantas vezes invocadas como exemplos de ditadura, totalitarismo, passadismo. Países com regimes políticos de partido único, onde também há eleições.
Não há regime democrático sem eleições, mas é preciso mais do que o ritual do escrutínio periódico para se falar de democracia. Amin Maalouf, no ensaio As Identidades Assassinas, diz que "a maioria nem sempre é sinónimo de democracia, de liberdade e de igualdade: por vezes ela é sinónimo de tirania, de sujeição e de discriminação." Acrescenta também que "para que um escrutínio tenha sentido, é preciso que o voto de opinião, o único que terá uma expressão livre, tenha substituído o voto automático…" e "o que é sagrado, na democracia, são os valores, não os mecanismos." Uma leitura que se aconselha para se entender a importância do respeito pela diversidade, a aprendizagem da tolerância, valores essenciais em democracia. 3. Uma jovem violada, não pôde ser sujeita aos exames periciais destinados a incriminar o alegado violador, precisando estar à espera cerca de doze horas, sem se poder lavar, ou beber água, porque por ser Agosto, só há três técnicos de serviço para o país inteiro e ao que parece não trabalham à noite. Os restantes (quantos?) estão de férias. Choque de direitos: qual o que tem maior peso? O direito social dos técnicos às férias, (em Agosto) ou o direito humano(itário) dos cidadãos à dignidade, à saúde e à justiça, a qualquer hora?.
sábado, 22 de agosto de 2009
Madeira: Onde estão os cartazes de Sócrates e de Ferreira Leite?
Por que motivo o PS e o PSD não colocam na Madeira os cartazes dos seus candidatos a Primeiro-Ministro? No caso do PS, como é que se compreende que abra o ano político com o Secretário-Geral na Festa da Liberdade e o "esconda", não colocando os seus cartazes?
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Maritmistas, onde está o vosso brio?
Maritimistas, onde está o vosso brio?
Maritimistas, onde está o vosso brio, a vossa raça, o vosso pundonor, o vosso clubismo, a vossa mística, entre todas a mais invejável? Como podeis permitir que se vista a equipa do velho campeão da Madeira, das Ilhas, de Portugal, o clube das maravilhas com outra cor que não seja a cor que vos deu nome aquém e além fronteiras, no Continente e Ilhas, no antigo Ultramar, no África do Sul, na Venezuela, nos Estados Unidos, a velha mística do Marítimo sempre foi verde-rubra, as cores que faziam tremer de raiva os adversários, os nacionalistas, os unionistas, os sportinguistas, os clubes da capital do Império? Que é isso maritimistas, se vos digo, como unionista de gema e de genes, que não sinto nada ao olhar para a vossa equipa daquelas cores vestida que da minha são e só na minha assentam bem, nem temor, nem rivalidade, nem respeito, a não ser indiferença?
Maritimistas de todos os quadrantes, da Madeira e da diáspora, uni-vos: o Marítimo é verde-rubro! E quem o vestir de outra cor trai a história dos vossos maiores, trai o Velho Campeão de Portugal!
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Movimento Marítimo é verde rubro
As croniquetas do DN de Lisboa, visto que na Madeira não há mais problemas
Nas férias Jardim vota de Che Guevara a Salazar
Num dos primeiros encontros do "Posto Avançado da Democracia", na ilha do Porto Santo, o líder madeirense alinha nos vivas a Salazar ao mesmo tempo que saúda Che Guevara, herói da revolução cubana
Alberto João Jardim continua a animar a praia do Porto Santo. Com euforia e mediatismo reduzido, é certo, sem comparação com o que o areal assistiu anos 90.
Mesmo assim, o líder madeirense não passa sem as manhãs com os amigos de sempre, cada vez menos, é certo, porque longe vão os tempos em que figuras da economia regional e do PSD/Madeira alinhavam nas festas realizadas no célebre bar do Henrique. Nos últimos anos, houve mudanças de pessoas e de local. O tal "Posto Avançado da Democracia", uma alegada universidade de Verão, liderada por um hipotético reitor, coronel Morna do Nascimento, oficial na reserva, onde quase tudo é permitido incluindo vivas a Salazar, transportou-se para uma antiga "casa da lancha" recuperada.
Aliás, o ditador tem direito a retrato na parede e a grandes ovações de braço estendido quando alguém resolve perguntar: "Quem manda, quem manda?" Resposta colectiva, incluindo de Jardim: "Salazar, Salazar, Salazar."
O objectivo é chocar quem por ali passa, sobretudo jornalistas. Mas tudo começa logo à entrada com uma grande bandeira de Che Guevara que Jardim abraça enquanto canta músicas revolucionárias ao "Comandante". Quando se fala da Sierra Maestra, diz que a Madeira já tem uma, o "Chão da Lagoa".
Depois é a entrada na sala, com mesa posta, duas horas antes do almoço, após um passeio no areal e respectivo mergulho. Todos os dias, há um festeiro, aquele que paga a conta, dos petiscos e da cerveja, "Free Porto Santo", é este ano o tema em discussão nesta universidade onde as "bocas" à política nacional são mais que muitas, sobretudo ao PS e ao Governo de José Sócrates.
Sobre o PSD nacional, Jardim continua a defender a líder e a atirar farpas às "figuras" que, tal como já disse, foram "corridas" por Ferreira Leite por de algum modo estarem ligados aos "interesses do Bloco Central" ou a "sociedades secretas", sobretudo maçonaria. No próximo sábado à noite, Jardim sobe ao palco na ilha do Porto Santo para o comício de Verão. Não se pode chamar rentrée porque Jardim não faz pausas na políticas. E mal chegue ao Funchal, o líder regional tem já agendadas cerca de 60 inaugurações entre 1 de Setembro e 9 de Outubro.
Traição a um clube centenário
Lido aqui
Data: 18-08-2009 Comentários: 2
Liguei a televisão há 15 minutos. Ainda estou chocado com aquilo que vejo, não consigo torcer por aquela equipa de azul e amarelo que dizem que se chama Marítimo. É que eu sou sócio e verdadeiro adepto do Club Sport Marítimo, "doença" de carácter hereditário na minha família que infelizmente me foi transmitida tanto pelo lado do Pai como pelo lado da Mãe. Golo da equipa que está a jogar contra o Benfica (dizem que se chama Marítimo), não tenho vontade de festejar. Não consigo qualificar o que estou a ver, sinto que toda a mística que me foi transmitida por várias gerações nada significa, que toda uma História de um clube, que se confunde com a História de uma Região e de todos nós foi traída. Nos últimos anos muitos têm sido os que se afastaram do clube, muito tem sido feito nesse sentido (não caberia aqui), eu mantive-me fiel, mas esta machadada em vésperas de centenário é ridicularizar todos os sócios e adeptos (actuais e passados) que gostam verdadeiramente do Club Sport Marítimo e não do Marítimo do Governo da Madeira SAD.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Marítimo de azul e amarelo (amarelo?): aquilo é o União ou o Vaticano?
domingo, 16 de agosto de 2009
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