terça-feira, 22 de abril de 2008
O PROGRAMA DE CANDIDATURA DE A.J.JARDIM À LIDERANÇA DO PSD - "DECLARAÇÃO DA RIBEIRA BRAVA"
Programa de candidatura
"No actual panorama de uma certa indigência político-cultural, imposta de Lisboa ao País, não posso, responsavelmente, deixar de expressar a minha preocupação com a situação nacional do Partido que tem o mandato democrático de governar esta Região Autónoma, bem como todos os seus Municípios. O futuro do Povo Madeirense passa necessariamente por alterações governativas na capital, em 2009, pelo que é importante que, a nível nacional, o Partido Social Democrata encontre o rumo certo:
A. Até agora andamos a perder tempo com a fidelidade interessada de alguns, ao Sistema político-constitucional. O qual não serve aos Portugueses.
B. Agora, andamos a discutir pessoas, quando o essencial é discutir PROJECTOS.
C. Quando o essencial é o Partido Social Democrata saber se libertar da indicação, pela comunicação social de “esquerda”, dos candidatos a líderes nacionais que convêm a esta.
D. Quando, neste momento, o Partido Social Democrata só pode ter um Projecto. Ganhar as eleições de 2009.
E. Para ganhá-las, há que agarrar os temas que hoje mais afligem os Portugueses, mas contando e chamando os que trabalham nestes sectores, e não os hostilizando ou prejudicando. Agarrar estes oito temas e não perder mais tempo com questões laterais:
1.a Educação
2.a Saúde
3.a Segurança de pessoas e bens
4.o sistema de Justiça
5.a questão dos impostos e a necessidade de mais investimento público sustentável e de mais investimento privado.
6.o combate ao capitalismo selvagem.
7.o Emprego e a defesa dos Direitos de Quem trabalha.
8. a recuperação económica da Classe Média e das Classes mais desfavorecidas.
F. Tudo isto tratado através de um discurso mobilizador e popular, feito para atrair as grandes massas. Optar pelos comícios, em vez de os jantares só de família política.
G. Explicar que, neste momento após trinta e quatro anos do necessário 25 de Abril de 1974, hoje a “esquerda” é o passado, nós somos o futuro. Basta ver o desastre que, desde há sessenta anos, vem sendo a “esquerda” na Europa e, desde há trinta anos, em Portugal.
H. Contra-atacar forte e em público a comunicação social de “esquerda”, para aviso das populações e a obrigar a se centrar contra nós. À Sá Carneiro.
I. Reconstituir a Aliança Democrática, antes que se dê uma balcanização na nossa área do Centro e na área da Direita, com reformulação partidária destes espaços.
J. Ataque político feroz, inteligente e sem o erro da pessoalização, contra o Primeiro-Ministro, explorando todas as aneiras e faltas de honrar compromissos, expressivamente acumuladas, deixando que seja o Senhor a perder a cabeça, como, por enquanto, habitual e previsível.
L. Disciplina interna – o PSD funcionar como uma Armada, não tendo receio em marginalizar publicamente os que não ajudem neste Plano de Operações. Se é inaceitável que, no Partido Social Democrata, haja quem defenda o Sistema por causa dos seus “interesses” pessoais, muito mais ridículo e inaceitável é a ideia derrotista de alguns fazerem as suas contas individuais de se posicionar para o post-2009,quando o PSD, face ao actual descalabro nacional, se encontra ainda em condições de ganhar 2009".
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