terça-feira, 22 de abril de 2008
ALBERTO JOÃO JARDIM ENFRENTA MANUELA FERREIRA LEITE E PROPÕE AO PAÍS UMA "NOVA AD"
Está-se a assistir neste dias em relação à candidatura de Alberto João Jardim à liderança do PSD a um processo em todo idêntico àquele que aconteceu aquando da candidatura de José Manuel Durão Barroso a presidente da Comissão Europeia e que eu recordo: vários nomes plausíveis, entre eles o de António Vitorino; falta de consenso sobre alguns nomes, mas sem nunca constar o de Durão Barroso, e, de repente, tudo se precipita e, de uma hipótese meramente académica, em princípio, o então primeiro-ministro anuncia a sua disponibilidade para o lugar e do resto da história já toda a gente se lembra.
Neste caso, Jardim declara-se sem tropas para poder avançar, depois apresenta um projecto de Aliança Democrática como a salvação federadora de tudo o que está à direita do PS, faz um discurso na Ribeira Brava em que a estratégia está claramente delineada; Ferreira Leite, a única candidata a sério até o momento, anuncia em comunicado que é candidata, confirmando as fontes e fica preenchido o espaço cavaquista; e a outra ala? Bem, dos três nomes possíveis, Santana Lopes, Meneses e Alberto João Jardim este é, sem dúvida, o mais forte politicamente e só não avançará se não lhe forem criadas as condições que considera necessárias.
Para mim, digo com toda a frontalidade: o candidato natural da ala que tanto pode ser considerada populista como herdeira de um certo Sá-Carneirismo é Alberto João Jardim e a "sua" Aliança Democrática. Portanto, aposto em que o candidato desta ala é Alberto João Jardim que, repito, só o não será se não considerar que estão preenchidos os chamados requisitos mínimos. (Esta postagem foi influenciada também pela leitura que fui fazendo dos sinais que foram sendo deixados espalhados ao longo dos últimos dias pelo Ultraperiferias).
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