1. Primeiro, foi lançada a ideia de construção de uma Plataforma Democrática, às claras e ao povo, e não como jogada partidária, como deve ser.
2. O CDS não criticou o método e disse, pela voz de Lopes da Fonseca, que, se meter com numa coligação com todos era fazer o jogo do PPD.
3. Anunciar que está disposto a viabilizar, leia-se perpetuar, um Governo do PSD sem maioria, nem é fazer o jogo do PPD, como se sabe;
4. Depois o CDS julgou que a ideia morria por si;
5. A ideia não morreu.
6. Os partidos começaram a reunir;
7. A Plataforma Democrática começou a zarpar;
8. Entretanto, o CDS, distraído, não reparou que, há uma semana saiu na imprensa que havia uma convenção da Plataforma Democrática. Mas, o líder do CDS, com sêde de protagonismo nacional - até anuncia uma não notícia, a sua participação num órgão nacional do seu partido onde JMR terá o trabalho ciclópico defender a Autonomia - o que faz com que esteja alheado da realidade regional;
9. Depois tenta dar consistência ideológica para a recusa: a Plataforma Democrática seria para apoiar Alegre. já que o pretexto ideológico da recusa da "coligação" não pegou, vá de arranjar este;
10. Já agora, qual a consistência ideológica entre Sócrates e Louçã e entre Passos e Portas? E, se assim é, quer dizer que JMR acha que há consistência ideológica e programática entre o CDS de JMR e o PPD de AJJ?
11. JMR arranja uma desculpa presidencial para recusar uma plataforma regional.
12. Agora, um argumento de método: não porque "o Povo soube primeiro do que eu", ele, JMR!
13. Será que ninguém ajuda JMR a sair desta enrascada estratégica em que se meteu? Eu percebo o atrapalho do CDS: é difícil arranjar pretexto para se recusar a aprofundar a democracia, a autonomia, e cooperação para resolver os problemas que o PSD criou. E no entanto é fácil sair-se bem disto, queira JMR!
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