No dia 27 de Setembro, até às oito, às dez, às onze, até ontem, com os deputados da emigração, gerou-se a expectativa: quem ganhava as eleições, qual era o partido mais votado, quem ficava em terceiro, qual a composição do parlamento, quantos mandatos teria cada força política, como vai ser o próximo governo, quem o apoia, quem aprova o programa, como vai ser o orçamento - isso é a democracia, a disputa, o debate, o programa, a expectativa, a dúvida - isso é a festa de Democracia.
E na Madeira - alguém tem dúvidas do que vai acontecer no Domingo? Seis a cinco, sete a quatro, oito a três, nove a dois, dez a um, onze a zero, cinquenta - quatro, cinquenta e quatro a zero - alguém tem dúvidas mesmo? Não! Isso é a morte da Democracia, da Liberdade, das ideias, da vida.
Afinal, o que vai o PSD festejar no Domingo? O atropelo, a fraude, o embuste, a farsa em que estas eleições se transformaram?
Quanto mais elevado for o seu score maior é a sua denúncia, denúncia dele, do PSD, do seu comportamento, do seu método, das suas prepotências, das suas atitudes autocráticas, ditatoriais, repressivas,inomináveis e abomináveis.
Quanto mais elevado for o score do PSD mais o sistema se aproxima de um Zimbabwe, de um sistema de partido único ou de uma pseudo-democracia.
O PSD festeja-se a si mesmo. Festeja a morte da Democracia!
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