A Plataforma Demcorática constrói-se com o contributo dos que querem a Refundação da Democracia. Não se faz para seguir a ideologia, o programa, a estratégia, a táctica, o estilo de nenhum partido, seja ele qual for, incluindo o do partido proponente.
A Plataforma Democrática não é uma Frente, não se apresenta como uma coligação e muito menos um Conglomerado, qual Albergue Espanhol, como é o Regime e seu Congresso, que não convoca mas intima à participação, que não é livre, espontânea e voluntária, mas coerciva, obrigatória e intimidatória, sem espaço para recusa. Esse vai ser o Congresso do Regime, que, apresentado sob a forma de organização em painéis, mais não é do que a manifestação pública dos lóbis do regime em todo o seu esplendor. Mais: quanto mais forem as organizações convocadas sob coacção para a sua participação mais o regime se desnuda na sua natureza totalitária, no seu carácter intrínseco de regime autoritário, na sua jaez intolerante e radicalmente inquisitorial, porque, é claro, serão lançados às chamas todos os que, intimados a participar, revolverem não estar.
Ao contrário, não sendo nem frente, nem se apresentando como coligação, nem sendo um Conglomerado de lóbis como o Congresso do Regime, a Plataforma é, na sua na sua natureza e profundidade de objectivos, uma Convergência, cujo escopo é a refundação da Democracia e da Autonomia, bem como dos direitos sociais e da resolução dos problemas, pela mobilização da Sociedade, dos partidos da Oposição, das organizações sociais e cívicas, com um universo eleitoral aferido em eleições, que oscila entre 40 e 55% por cento.
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