segunda-feira, 31 de maio de 2010

Obama irrita alguns sectores do PSm e elogia Medvedev por condenar totalitarismo e crimes soviéticos


Obama, aqui ao lado de Lula, um sindicalista que nunca falhou o alvo, ao contrários dos sindicalistas madeirenses, que atiram sobre Lisboa, ignorando o que se passa no Funchal, irritou, com as suas declarações, o mui sectário, ortoxo e estalinista PCM (além de alguns sectores do PSM)

Alguns sectores do PS-M não gostaram mas tiveram de ouvir:

Obama elogia Medvedev por condenar totalitarismo e crimes soviéticos

Da France Presse
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O presidente americano Barack Obama elogiou neste sábado a "liderança notável" de seu colega russo, Dmitri Medvedev, por condenar as violações dos Direitos Humanos praticadas pelo regime "totalitário" da União Soviética e por seu líder Joseph Stalin.



"O presidente Medvedev deu provas de uma liderança notável ao honrar os sacrifícios daqueles que viveram antes de nós e por falar tão abertamente sobre a supressão dos direitos e liberdades fundamentais", indicou Obama em um comunicado neste sábado, na véspera do aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial para os russos.



Na sexta-feira, Medvedev criticou o regime soviético em uma longa entrevista publicada pelo jornal Izvestia.



"Para ser honesto, o regime que foi instaurado na União Soviética (...) só pode ser classificado de totalitário", no qual "os direitos e as liberdades elementais foram suprimidos", declarou o governante russo dois dias antes do dia em que a Rússia comemora os 65 anos da vitória sobre os nazistas.



"Suas palavras nos lembram que devemos trabalhar todos juntos em favor de um mundo no qual os Direitos Humanos fundamentais de cada indivíduo estejam protegidos", enfatizou Obama.



O chefe de Estado russo também condenou os crimes "imperdoáveis" do ex-ditador.



"Stalin cometeu muitos crimes contra seu próprio povo. E, apesar de ter trabalhado muito, apesar de sob sua liderança o país ter tido muitos êxitos, o que fez ao seu próprio povo não pode ser perdoado", ressaltou Medvedev.



Cerca de vinte chefes de Estado e de Governo, entre eles o chinês Hu Jintao, o francês Nicolas Sarkozy e a alemã Angela Merkel, assistirão no domingo aos atos de celebração na Praça Vermelha, em Moscovo.

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