quinta-feira, 13 de maio de 2010

A postagem anterior sobre o chamado Segredo de Lúcia desmonta a esquerda pavloviana serodiamente anticlerical

É interessante ver alguns sectores políticos e sindicais, sempre muito reivindicativos, se pronunciarem contra a tolerância de ponto por questões de produtividade. Claro, tratando-se do catolicismo, vá de cortar. É claro que se viesse cá Sua Santidade o Dalai Lama, ou o chefe dos xiitas, ou dos sunitas ou outro aiatola qualquer, achariam bem, ou de alguma seita animista, ou de vudu, Buda ou kung fu, não é (metafísica) mas encaixa e dá jeito, a coisa tinha de ser feita a preceito, era óbvio que devia haver tolerância de ponto, vão mas é pró alto dos mastros com essa teoria, e tratando-se de Ratzinger, a cassete de que é reaccionário, sem sequer o conhecerem do ponto de vista cultural, filosófico ou teológico, revela uma esquerda em profunda crise de valores, de ideologia, de programa face à crise neoliberal, e então há que voltar ao arcaísmo anticatólico, ao arrepio das liberdades individuais, incluindo as religiosas. Limitam-se a alardear um anticlericalismo serôdio, sem conhecimento de causa, reflexos pavlovianos de quem não estuda, não aprofunda e não reflecte sobre os novos desafios nacionais e mundiais à esquerda como opção e como alternativa.

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