Acidentes custam 300 mil à CMF
Proposta do PS para reduzir acidentes foi aprovada por unanimidade
Data: 13-05-2010
Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais foram responsáveis por ausências ao trabalho, dos funcionários da Câmara do Funchal, de 8.351 dias . Essas ausências custaram 314 mil euros aos cofres da autarquia.
Rui Caetano, que trabalhou os dados a partir do balanço social da CMF de 2009, constatou ainda que o número de acidentes e de faltas por doenças profissionais tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Os 8.351 dias de 2009 têm como contraponto 6.302 em 2008.
O vereador socialista analisou ainda a política de formação da autarquia e as faltas injustificadas e concluiu ser necessário dinamizar, "ainda mais, acções de formação profissional dirigidas a todos os serviços, recorrendo sempre que possível aos fundos comunitários, no sentido de cobrir parte ou a totalidade da formação". No ano passado, a autarquia investiu 73,3 milhões de euros no enriquecimento profissional dos seus colaboradores. Essa conclusão integrou uma proposta de resolução que foi aprovada na reunião de Câmara, da passada quinta-feira.
No mesmo documento, aprovado por unanimidade, foi proposto que "a autarquia encontre soluções para tentar reduzir ao máximo possível os acidentes de trabalho". Foi sugerida a "dinamização de actividades de medicina no trabalho, bem como acções de formação e sensibilização em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho e acções de prevenção de acidentes e de doenças profissionais".
A CMF tem 1.975 trabalhadores. Em 2009 foram realizadas 96 acções de formação, que atingiram maioritariamente os bombeiros.
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