Aos comentários da RTP-Madeira e de certa blogosfera sobre a Festa da Liberdade, dizendo que não houve novidades, Pacheco Pereira, usando a imagem como figura de estilo - Pacheco, tal como Manuela - usaram a imagem para falar do Estado da Democracia na Madeira - dá a resposta aqui. Vale a pena ler.
O par novidade / não-novidade é puramente comunicacional, remete para critérios que tem a ver com a necessidade jornalística num mundo espectacular de estar sempre a dizer amanhã algo de diferente do que disse hoje. É uma espécie de fast food do tempo rápido e ligeiro da comunicação. Mas fora do espectáculo, a “novidade” não é necessariamente um valor, nem nada que se pareça. Nunca ninguém disse que a “novidade”, como a “diferença”, tem algum valor de per si, fora do domínio do espectáculo, ou, se se quiser ir para mais nobres actividades, fora do domínio da estética e da criação, onde também partilha os louros com o valor do “clássico” e da “imitação” que lhe são opostos. Porém na política, a novidade é bem pouco importante em si mesma.
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