domingo, 31 de julho de 2011
SMS
Recebido por SMS de um socialista:
"Temos um novo «órgão» dentro do PS/M. Chama-se "Candidatura-do-PS-às eleições-regionais-de-Outubro" e fala, tem pensamento próprio e vida autónoma... Mas não é o PS. São os neoliberais disfarçados de esquerda".
sábado, 30 de julho de 2011
Mostra de tachos em montras, em feiras, e em leilão
Agora, temos um governo transparente. O governo nomeia, mostra e põe na montra. Se passar por alguma praça perto de si e vir tachos, saiba que é a nova transparência do governo em mostra de tachos. O caso mais flagrante desta transparência - tão transparente que chegou a ser obsceno- foi o caso da CGD, aliás, tudo gente competente. De resto, ninguém pode ser prejudicado por ser de um partido, dizem em uníssono os comentadores, que o descobriram - agora!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Dia d Jardim anuncia candidatos terça-feira, dia 2 de agosto. E no PS: à ultima da hora, no último dia, para submeter a Comissão Política à coacção?
E no PS? Será no último dia, à ultima hora, para submeter a Comissão Política a mais uma sessão sob coacção, com uma lista de candidatos feita à medida e semelhança de troika, ignorando o Partido, contra o Partido, as concelhias, os presidentes de concelhias, a correlação de forças internas, onde, note-se os órgãos são o espelho do congresso, onde o equilíbrio é muito forte - uma espécie de Soares/Freitas do Amaral 86, de 51/49, ou uma diferença ainda menor? Ignorando os 49% da oposição interna e ignorando mesmo os 51% que governam o partido? Note-se que é isso que está a acontecer. Aliás, se denuncio esta golpada em curso, tenho razões para o fazer. Após 5 de Junho, opus-me a uma solução apenas com a ala que governa o partido; opus-me a uma solução apenas com quem é oposição no partido, propus uma terceira via: uma solução de coesão interna, inclusiva, com o contributo de todos que incluísse as concelhias, nomeadamente. Tive a compreensão até de pessoas ligadas hoje à candidatura de Maximiano Martins, que eu julguei que estavam de boa fé, mas que, afinal, tinha intenções golpistas e traiçoeiras: uma vez apanhadas com a solução formal, distorceram tudo e comportam-se como uma 3ª. facção, ainda por cima contra o partido e estranha a ele. Naturalmente, tendo proposto a 3ª. via não podia ficar calado. Se se julgam espertos e se acham que é assim que se faz política, e se se estão a rir, então, acho que devem levar a sua estratégia de afronta ao partido Socialista até ao fim. Sejam ao menos coerentes e frontais. Não me parece que tenham coragem para isso.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
As medidas do governo são equitativas. A uns, cabe dividir equitativamente os sacrifícios; a outros, cabe dividir equitativamente os tachos;
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A rebaldaria é de tal ordem no PS,com o processo CPG,que já ninguém sabe quem é o chairman e quem é o CEO.Isto pa/usar termos adequados ao momento
É verdade. Serrão renunciou ao poder. Maximiano não foi escolhido pelos órgãos como candidato. As Concelhias são ignoradas. Há deputados que se mantêm silenciosos, um silêncio de chumbo. A oposição interna não suspende a vigilância felina por um só momento, mas, se necessário for, dará o salto do tigre. Enquanto o poder se desmorona, um grupo pouco dado a ideologias e mais à eficácia dos resultados, ensaia a gestão empresarial onde falta a estratégia política. A situação chegou a tal ponto que já ninguém sabe quem é o "chairman" ou se há vários "chairmen", quem é o CEO ou se ele há vários. Uma coisa é certa: os órgãos estatuários eleitos em Congresso são confrontados com decisões tomadas fora e ao arrepio deles, que ou sancionam ou são sancionados. Enquanto isto acontece, o juiz supremo, o Povo, nas costas de quem tudo se passa, aguarda, paciente. Em Outubro, dirá a última palavra. E então, poderá ser já tarde!
SONDAGEM: com a renúncia de Serrão, abre-se um processo eleitoral para a Candidatura a Presidente do Governo entre os 3 vice-presidentes do PS.
Uma vez que o Presidente do PS renunciou à candidatura a Presidente do Governo e o PS tem 3 vice-presidentes, este blogue fará uma sondagem entre os três vice-presidentes: M. Martins, Rui Caetano e Luísa Mendonça, para saber qual dos três é o preferido para ser o candidato do PS àquele cargo a que Serrão renunciou.
Qual o meio de C. Social que, não obstante os vários partidos, considera que só há um Candidato Presidente do Governo? Qual é?
Qual é o meio de comunicação social e qual o candidato? Adivinhem. Uma pista: teve um encarte comercial ultimamente.
domingo, 24 de julho de 2011
Jacinto Serrão, Visita à Festa do Marisco no Paul do Mar
Situação no PS sem alteração: um presidente, três-vice presidentes, nenhuma candidatura a presidente do governo
Reunida hoje, a Comissão Regional do PS-M manteve a mesma estrutura de poder: um presidente (ainda é Jacinto Serrão), três vice-presidentes (Rui Caetano e Luísa Mendonça, que se mantêm, e Maximiano Martins, por troca com André Escórcio, que se demitiu de vice-presidente mas se mantém na liderança parlamentar).
Nota importantíssima: a Comissão Regional não aprovou nenhuma candidatura à Presidência do Governo, o que significa que o PS continua sem candidato a Presidente do Governo.
Et voilá!
O Diário e o PS
E o Diário, se pratica bom jornalismo, deve dar importância não a mim mas àquilo que eu denuncio, a ver se é politicamente relevante.
A Democracia - deve preocupar-se com a qualidade do jornalismo. O jornalismo - deve preocupar-se com a qualidade da democracia.
A minha preocupação com o que se passa no PSD é grande. A minha preocupação com o que se passa no PS é ainda maior.
Mas eu compreendo o Diário. Se compreendo!
sábado, 23 de julho de 2011
Eu não tenho nenhuma dúvida de que a ajuda financeira internacional é à República Portuguesa e nela às Regiões Autónomas. Qual o espanto?
Se dúvidas havia de que o empréstimo externo deve incluir as Regiões Autónomas portuguesas, a ideia de que o imposto extraordinário, subsídio natal, cobrado nas regiões é receita da República, como vem sendo defendido a nível central, mais reforça a ideia de que a ajuda externa tem em conta a dívida total do Estado português - seja o estado central, seja o estado regional.
Rápidas melhoras e completo restabelecimento ao Presidente da ALR
Igualmente, e aproveitando o ensejo, agradeço a todo o pessoal da ALR a colaboração inexcedível, nessas circunstâncias. Bem hajam!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Dinheiro é de Lisboa Constitucional pronunciou-se sobre a matéria em 83: Regiões não têm razão
Nem Cavaco Silva pode valer Alberto João Jardim. Mesmo que o Presidente da República peça a fiscalização preventiva da constitucionalidade ao projecto-lei que cria uma sobretaxa extraordinária que em sede de IRS (conhecido como corte no subsídio de Natal), pelo facto de a receita da Madeira e Açores não ficarem nos cofres da Região, o Tribunal Constitucional (TC) não lhe deverá dar razão. Isto porque já há jurisprudência: Em 1983, os juízes não viram inconstitucionalidade no facto de o imposto extraordinário criado pelo Governo da altura "reverter integralmente para o Estado".
No acórdão 11/83, que analisa um pedido de fiscalização preventiva de constitucionalidade pedido pelo Presidente da República, Ramalho Eanes a propósito de um imposto extraordinário criado sobre rendimentos colectáveis sujeitos a contribuição predial, imposto de capitais e imposto profissional, o TC afirmou não detectar inconstitucionalidade. O TC alegou a situação extraordinária para a exclusão dos municípios e das Regiões Autónomas. "As disposições constitucionais (...) não podem deixar de ser interpretadas no sentido de consentirem o lançamento de impostos de carácter extraordinário cujo produto reverta inteiramente para o Estado, quando ocorram circunstâncias excepcionais, nomeadamente de crise económico-financeira, que justifiquem esse comportamento legislativo", afirmaram os juízes. E, prosseguiram: "Decerto que o legislador constitucional (...) teve basicamente presente um quadro de normalidade financeira e, consequentemente, tão-só os impostos ordinários correntes, razão pela qual devem poder haver-se por excluídos daquele quadro os impostos extraordinários e não permanentes ditados por razões de manifesta excepcionalidade".
Apesar de os presidente dos Governos Regionais da Madeira e Açores, Alberto João Jardim e Carlos César, alegarem que a proposta de lei entregue pelo Governo padece de inconstitucionalidade, a verdade é que dificilmente se podem agarrar a este argumento para poderem ficar com a receita cobrada nas respectivas Regiões Autónomas. Só a boa-vontade de Pedro Passos Coelho pode resolver este primeiro diferendo autonómico e a sua decisão vai marcar aquilo que vai ser, a partir daqui, o relacionamento de Lisboa com os governos insulares.
Imposto: Deputados da Madeira tentam sensibilizar ministro
Para já tudo na mesma. O Governo da República não pretende alterar o projecto-lei sobre a sobretaxa extraordinária, de modo a que a receita cobrada na Madeira e Açores fique nas respectivas Regiões. Apesar de os deputados madeirenses dos partidos de Governo terem tentado sensibilizar o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ontem, numa reunião no parlamento, para a injustiça desta medida, a verdade é que parece não haver margem negocial. O assunto foi trazido a lume pelo deputado do CDS-PP, José Manuel Rodrigues, que levantou questões políticas e de constitucionalidade para justificar a necessidade de alterar a proposta de lei, que vai ser votada sexta-feira. Guilherme Silva inscreveu-se, à posteriori, para subscrever. A resposta veio pela boca do líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, que praticamente fechou a porta à possibilidade de as Regiões ficarem com a sua fatia do imposto no subsídio de Natal. À saída, nem os deputados do PSD, nem o deputado do CDS-PP eleito pela Madeira, quiseram adiantar como vão votar. "É prematuro".
Um motivo satisfação pelo ingresso de Carlos Pereira
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Kit para os tecnocratas neoliberais que se têm inscrito no PS
Ficam a saber, talvez não saibam, que o objectivo final do PS, é uma sociedade socialista onde desapareça a exploração do homem pelo homem. Não se assustem, que isso não é para já. Ainda têm tempo de ensaiar a vossa tentativa - falhada - de assalto ao poder legítimo.
Carlos Pereira inscreveu-se no PS. Qual a razão principal? O Socialismo Democrático? Não, uma pseudocandidatura contra o PS!
Quando um cidadão se inscreve num partido deve fazê-lo por convicção ideológica. Não por causa de um projecto de poder pelo poder.
Valha ao menos a franqueza! E a verdade. Nada de ideologias, nada de esquerdas. Socialismo Democrático, o que é isso?
Entre a hipocrisia, que, sendo desprezível, não deixa de ser uma homenagem à virtude e a verdade (tão) nua e crua que chega a ser obscena, venha o diabo e escolha!
Se Serrão fosse de novo candidato a Presidente do Governo Carlos Pereira não se teria inscrito no PS
Ao dizer que a "candidatura de Maximiano Martins a Presidente do Governo" foi decisiva para a sua inscrição no PS, Carlos Pereira está a assumir que não se inscreveria no PS se Serrão fosse de novo candidato a Presidente do Governo.
Recorde-se que Carlos Pereira foi convidado a ser candidato a deputado pelo actual Presidente do PS, quando, em 2007, foi legítima e legalmente, candidato a Presidente do Governo.
Elegante!
Proposta a quem? Aprovada por que órgão?
Carlos Pereira, na notícia em que se noticia a sua inscrição no PS: "a candidatura de Maximiano Martins nas eleições regionais de Outubro - por proposta de Jacinto Serrão, salvaguarda Carlos Pereira". Uma proposta pressupõe que alguém apresentou a outrem, pessoa ou órgão, alguma coisa para aprovar. Nem o ainda presidente do PS fez a nenhum órgão, com poder para o efeito, qualquer proposta nesse sentido nem Maximiano Martins viu a sua propalada candidatura aprovada em qualquer órgão com competências para o fazer. Note-se que, até hoje, o assunto dessa "candidatura" foi sequer colocado oficialmente na Comissão Política. A CP foi confrontada com a mesma através dos jornais. Ou seja, o presidente do partido fez de conta que a CP já sabia porque veio nos jornais. Para funcionamento democrático é uma aberração, isso sim. Imagine-se que o Governo considerava aprovado o corte no 13º. mês porque veio nos jornais. A situação do Maximiano como candidato é a mesmíssima. Vou repetir: considerar que Maximiano é candidato porque veio nos jornais é o mesmo que considerar que uma lei entrou em vigor porque veio nos jornais a notícia de um projecto ou proposta, sem que os mesmos, alguma vez, houvessem sido discutidos ou votados no parlamento. Ao parlamento do Partido, Comissão Regional, nunca chegou nenhuma proposta. Aliás, nunca reuniu depois da notícia, reunirá apenas no próximo domingo. A Comissão Política não recebeu nenhuma proposta, nem foi informada oficialmente, não aprovou nada. Maximiano, neste momento, é tão candidato como o José dos Anzóis ou a Maria das Couves. Finalmente, sem modéstia, eu demiti-me em nome da defesa da legalidade e da dignidade dos órgãos do partido; jamais aceitaria ficar assossociado a uma ilegalidade e muito menos a uma afronta ao Partido ou aos seus órgãos como a causa da minha incrição.
Ditaduras ou Regimes Socialistas
terça-feira, 19 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
Aqui está o documento que a troika adulterou
1. Como se viu nas últimas eleições legislativas nacionais, o PSD perdeu, embora tangencialmente, a maioria dos votos dos madeirenses. É preciso dar tradução parlamentar aquilo que já é uma realidade na sociedade: o PSD já não é maioritário na nossa sociedade e tende cada vez mais a sê-lo cada vez menos. À candidatura presidencial ao cargo de chefe do executivo apoiada pelo PS coloca-se como objetivo liderar uma maioria de mudança política na região.
2. Assim, o PS entende que deve conceder autonomia política à candidatura presidencial ao executivo regional, por um lado, dando-lhe uma dinâmica própria; e, por outro, em articulação e unidade intrínseca com aquela, construir uma candidatura parlamentar que, tal como a candidatura a Presidente do Governo, se faça em unidade e observância das competências dos órgãos do partido, nomeadamente do órgão Presidente do Partido, os quais mantêm em plenitude e intactas até ao próximo Congresso Regional as suas prerrogativas e competências estatutárias e políticas.
3. A candidatura de deputados ao parlamento far-se-á, como é obvio, tendo em conta os princípios do Socialismo Democrático, da Autonomia Constitucional, e colocando como primeiro objectivo servir o Povo da Madeira e não os interesses instalados, como tem sido apanágio do partido ora no poder.
4. A candidatura de deputados ao parlamento deverá traduzir a coesão do partido e ser plenamente representativa da região e dos concelhos, tratando-os em igualdade e de acordo com as suas circunstâncias, nomeadamente políticas e demográficas, para que o futuro grupo parlamentar a eleger seja o mais representativo possível do eleitorado madeirense e possa atingir a maior representação parlamentar possível na Assembleia Legislativa Regional.
5. O Candidato Presidencial ao Executivo Regional, atentos estes pressupostos, deverá, sempre em articulação com os órgãos do partido, nomeadamente o Presidente, a quem dará informação privilegiada, desencadear uma série de contactos de modo a vir a conseguir uma maioria parlamentar que sustente uma mudança política na Região Autónoma da Madeira.
6. O PS entende ainda que, nas actuais circunstâncias política do País, os interesses da Madeira na AR não podem ser defendidas pelos deputados eleitos na Região pelo PSD e pelo PP, visto que aqueles partidos serão a base parlamentar de um governo que tomará medidas gravosas para todos os Portugueses, incluindo, portanto, os Madeirenses, sendo certo que a Direita no poder na República sempre foi negativa para a Madeira e para os madeirenses e a nossa Autonomia.
7. Nessas circunstâncias, o deputado eleito pelo PS na Madeira será na Assembleia da República quem estará em melhor posição para defender a Região e a Autonomia, colocando em primeiro lugar os interesses dos madeirenses, conforme se comprometeu durante a campanha eleitoral.
8. Nessa ordem de ideias, o PS entende que ao deputado Jacinto Serrão, Presidente do PS-Madeira, se colocam ingentes tarefas na defesa da Madeira no parlamento nacional nestes tempos difíceis. A sua presença na Assembleia da República e a constituição de uma maioria de mudança política no parlamento regional liderada pelo PS são os dois vectores essenciais de um mesmo objectivo: colocar acima de tudo os superiores interesses da Madeira e dos Madeirenses e defender a nossa Região das políticas do novo Governo da República.
9. Para isso, o PS fará o que sempre fez, com destaque para o presente mandato da actual direcção do PS: servir-se do instrumento constitucional da Autonomia para desenvolver políticas próprias tendo em conta a nossa realidade social própria.
10. O PS exorta todos os Madeirenses que querem a constituição de uma Nova Maioria política na Região a dar todo o seu apoio a este movimento de defesa dos reais interesses da Madeira e dos Madeirenses. A Democracia será reforçada, a Autonomia será defendida, os superiores interesses da Madeira serão acautelados com coragem e determinação.
Funchal, 9 de Junho de 2011
A Comissão Política do PS-Madeira
PS, partido à deriva
Quando oiço e vejo certas figuras do PS criticarem a falta de democracia não deixo de temer pelo futuro da mesma se essas figuras fossem poder. É este, portanto, o estado dramático em que nos encontramos. O maior partido da Oposição foi capturado por um grupo que deu um golpe contra os órgãos eleitos do partido. E essas figuras não garantem a mínima idoneidade democrática para se poder confiar nelas. Que fazer perante tudo isto? Calar-se? Transigir? Pactuar? Não contem comigo!
A falta de democracia de certas figuras no PS alastra agora a todos os órgãos. Por exemplo, comecemos pelo programa do governo, em que órgão do partido houve um debate a sério do mesmo! Apenas um simulacro na última Comissão Política. Dou um exemplo: quantos professores discutiram o programa para a Educação? Eu não fui convidado para nenhum debate e outros socialistas, que são professores, dizem-me o mesmo. Quem diz Educação diz outras áreas.
Respeito pelos órgãos do partido: a relação política entre o Grupo Parlamentar e os órgãos do Partido é tudo menos democrática. O Grupo Parlamentar actua à rédea solta, não respeita as indicações da Comissão Política, boicota sistematicamente, por acção e omissão, o trabalho que é feito pelo partido; complica e dificulta a afirmação das concelhias, impõe uma agenda política em que a comunicação social está apenas ao serviço do GP e da falsa candidatura. Atualmente, o GP, nomeadamente a sua liderança, presidente e vice-presidente, obriga a colocar todos os meios ao serviço de um candidato que não foi sufragado pelos órgãos, como acontece em qualquer partido democrático.
O mal-estar com a candidatura de Maximiano é larvar no seio do partido e só não é mais visível por causa do silêncio de vésperas - vésperas de aprovação de listas.
Perante tudo isto, onde anda a principal figura estatutária do Partido? O PS está sem rei nem roque, sem rumo e sem norte, os órgãos do partido são humilhados e ridicularizados na praça pública pela falsa candidatura, cujos principais apoiantes não se inibem de expender comentários depreciativos sobre os órgãos do partido e o seu funcionamento, que, paradoxalmente, não respeitam. Em conclusão, o PS está à deriva.
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
O PS ou quem diz que(m) o representa assume que é um partido de segunda divisão e está a jogar para a divisão de honra
1. O líder do PS candidatou-se a vice-presidente da ALR.
2. O candidato do PS a Presidente do Governo candidata-se a vice-presidente do PS.
O que é que isto quer dizer? Quer dizer que o PS tem uma cultura de subpoder ou tem uma subcultura de poder. O PS já desistiu da ideia de vir a ser poder. O PS luta apenas por manter o estatuto de maior partido da Oposição.
Um líder de um partido que quer ser poder não se candidata à mesa do órgão legislativo e muito menos a vice-presidente da mesa; um candidato a presidente do governo não pode ser candidato a vice-presidências mas a presidências, seja de que órgão for. (Nao vou agora me debruçar sobre a polémica da evidente falta de legitimidade democrática do autoproclamado candidato); ainda ontem vi o tempo de antena em que, além do símbolo, nada mais havia do Partido Socialista, antes pelo contrário, o que havia era a estratégia clara de se demarcar do PS. Então, a pergunta que se põe é esta: como é que, por um lado, se faz uma estratégia de total demarcação do PS, e, por outro, se se candidata à vice-presidência do PS? A resposta é clara: o PS tem uma cultura de subpoder e o autoproclamado candidato assume também essa subcultura do poder. Aliás, o conjunto de importantes personalidades que parece que estão de volta à ribalta são, quase todas elas, a genuína representação dessa subcultura. Deixo aqui de lado duas questões que essa vice-presidência do PS traz implícitas: a busca de uma qualquer legitimidade; o aproveitamento da circunstância para fazer carreira política e ganhar currículo para uma candidatura ao próximo Congresso.
Finalmente, tendo em conta o resultado eleitoral das legislativas nacionais de 5 de Junho, em que o CDS ameaça seriamente o segundo lugar do PS, havemos de concluir que o PS, ou quem diz que o representa, e isso compete ao PS esclarecer, que há muito desistiu de ser o primeiro, luta agora para manter o segundo lugar, ou, em termos de divisões futebolísticas, não luta pela primeira divisão mas para se manter na divisão de honra. Que pobreza franciscana, digo-o eu com a autoridade de o ser - franciscano.
sábado, 9 de julho de 2011
Hoje sábado em Espanha: El comité Federal del PSOE ratifica a Rubalcaba como candidato
El Comité Federal del PSOE, máximo órgano del partido entre Congresos, ha ratificado este sábado formalmente la candidatura de Alfredo Pérez Rubalcaba a las próximas elecciones generales, según ha informado el PSOE.
O que eu propus na CP e que a Direcção do Partido se recusou a votar, com o apoio de Emanuel e Gregório, que alegaram aberração jurídica, o segundo, dizendo o primeiro que a minha proposta nem devia ser aceite:
A Comissão Política do PS-Madeira, no uso pleno das suas competências, recomenda aos órgãos responsáveis pelo processo de indigitação em curso que o nome do candidato ou dos eventuais candidatos a exercer a função de Presidente do Governo Regional da Madeira apoiado pelo Partido Socialista, seja(m) submetido(s) e sufragado(s) democraticamente na Comissão Regional do PS, órgão máximo entre Congressos.
Ou seja, o PSOE fez exatamente o que eu propus para o PS-M, baseado no exemplo de Mário Soares. Nem podia ser de outra maneira, nem precisava ser desta maneira se o candidato a Presidente do Governo espanhol fosse o líder Zapatero.
Agora, não se apercebendo da simbologia em sociedade, querem eleger o nunca legitimado candidato como vice-presidente do PS. Se era para usar este truque, então fizessem o percurso ao contrário: primeiro elegiam-no como vice-presidente e só depois o indigitavam (quem?) para candidato a presidente do governo.
Fluxos migratórios na Europa, passagem do século XIX/XX
Agências de Rating: a atitude antipatriótica de Cavaco
Rui Caetano Candidato a Presidente do Governo Regional
Para ser candidato legítimo a Presidente do Governo, Maximiano Martins tem de pedir o voto com esse objectivo. Ser vice-presidente do PS não chega
A direcção do PS parece querer arranjar uma forma enviesada de legitimar Maximiano como candidato a presidente do Governo. Primeiro, colocaram-no como presidente da CTE, coisa inaudita, agora querem arranjar mais expediente para contornar a situação de falta de legitimidade democrática como candidato a Presidente do Governo. Enganam-se isso não chega. Senão já temos dois candidatos, porque temos dois vice-presidentes em pleno de funções.
Rubalcaba aceita ser candidato do PSOE e submete-se a primárias - Maximiano nem na Comissão Regional aceita submeter-se a votos!
Alfredo Pérez Rubalcaba quebrou o silêncio, este sábado, e confirmou que vai apresentar-se às primárias que escolherão o candidato do PSOE às eleições legislativas espanholas, previstas para 2012, depois de uma "longa, profunda e consciente reflexão".
"Estou há 37 anos no PSOE. Sempre estive à disposição do meu partido e do meu país. E estou à vossa disposição agora. Vou-me apresentar às primárias, vou pedir o voto dos militantes, vou falar com todos para efectivamente, se assim o considerarem, pedir aos espanhóis o voto para o Partido Socialista nas próximas eleições gerais", afirmou o "número dois" do PSOE, que é também ministro do Interior.
"Faço-o pelas minhas ideias, pelas pessoas, especialmente as que esperam que lhes demos razões para voltar, pelos militantes, com quem quero falar e quem quero ouvir" e em resposta aos repetidos apelos dos companheiros socialistas, disse Rubalcaba.
O actual "número dois" do Governo espanhol falava depois de ouvir repetidas manifestações de confiança na sua candidatura feitas, de forma unânime, pelos dirigentes do partido que intervieram na reunião do seu Comité Federal.
Rubalcaba foi o último a falar nessa reunião, onde os dirigentes declararam apoiar a sua escolha como candidato do PSOE à presidência do Governo nas eleições legislativas de 2012.
"Obrigado. Ofereceram-me reiteradamente a vossa confiança e é muito importante ter a confiança da nossa gente, quando se trata de pedir a confiança das pessoas", afirmou.
Rubalcaba e Maximiano, o PSOE e o PS-M, Zapatero e Serrão, a Democracia e os poderes fáticos, a C. Social espanhola e a madeirense
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Grande acontecimento: A CPG tomou o pequeno almoçoo
A CPG tomou o pequeno-almoço, repetiu meia dúzia de truísmos - "a sociedade é colectiva" - laborou em alguns solecismos e fez dessa inanidade um evento, requerendo a presença da Comunicação Social. Cuidado, que a CPG também almoça, merenda, janta e ceia - ai quantas vezes, ai quantas, vamos ter que cair nesta teia!
Palhaço!
"Um murro no estômago", disse ele. Mas esse mentecapto julgou mesmo que a culpa era do Sócrates. Estava então convencido que roubava aos trabalhadores o subsídio de natal e tinha o rating a saltar. E eu a julgar que ele era só demagogo, afinal é asno. Não percebe que a questão é europeia, ninguém lhe disse que o poder dele nesta crise é zero, que não manda nada. É um palhaço e não sabe!
Apelo à CPG
A CPG foi ontem lá para cima por causa de uma levada, parece que o levadeiro anda maeio adoentado, lá chamaram a CPG. Ora, aqui perto de onde eu moro há uma adufa sem tampa, não podiam mandar aqui ninguém da CPG reparar isto e já aproveitavam e davam uma conferenciazita de imprensa? À falta de melhor, sempre era menos dívida que faziam para a nossa terra.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
CPG pode entrar em implosão política só comparável ao ziguezague da LFR de 2007
Toda a gente se recorda do ziguezague de 2007 sobre a LFR, com os resultados que se conhecem a partir das hesitações (A questão é que, ontem à tarde, (...) veio aos Passos Perdidos da Assembleia dizer que os três deputados do PS-M estavam 'ainda a ponderar o sentido de voto na generalidade'. Isto admitindo, com as letras todas, a possibilidade de abstenção), e que denunciei vastas vezes, como, por exemplo, aqui.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
O carácter dúplice e faccioso da CPG
Antes de ser parida, em parto clandestino e de vão de escada, a CPG, 66%, implicou, complicou, senão mesmo sabotou, o trabalho da direcção do Partido, quer a nível político, quer a nível parlamentar e político, quer a nível informativo, perturbou as autonomias abertas, porque, 66%, queria todo o protagonismo para si, quer a Plataforma Democrática, não por discordância, mas porque, 33%, queria liderá-la, inviabilizou, alterou ou não acatou posições políticas sobre propostas no parlamento. Agora, mesmo sem ter a ratificação dos órgãos que a poderiam legalizar, a CPG empurra os outros do Palco e só ela é vedeta - 66%, porque parte, 33%, está a ser feita deslizar, para já subrepeticiamente, suavemente, e depois (a)bru(p)tamente da ribalta.