sábado, 9 de julho de 2011
Rubalcaba e Maximiano, o PSOE e o PS-M, Zapatero e Serrão, a Democracia e os poderes fáticos, a C. Social espanhola e a madeirense
Estou, aparentemente, sozinho numa luta que levo muito a sério. É a luta pela Democracia. Fui o primeiro que ouvi a defender que Serrão, depois da derrota de 5 de Junho, não tinha condições para ser candidato; defendi, contra a opinião de setores da oposição interna, que queriam um Congresso, alguns, ou a eleição de um novo líder, outros, que o PS-M deveria apoiar um candidato suprapartes e dei, entre outros exemplos, o caso de 1985, em que o então Secretário-Geral Mário Soares submeteu os nomes de Constâncio, Almeida Santos e Gama à Comissão Política Nacional como candidato a Primeiro-Ministro, tendo aquela elegido A. Santos. Fui apoiado nesta pretensão, entre outros, pelo presidente honorário do Partido Socialista, Emanuel Jardim, que, um mês depois, se esqueceu de que se serviu deste exemplo para apoiar uma ideia de um candidato que não o presidente do partido. Mas esse candidato teria de se submeter aos órgãos do partido, para ter legitimidade democrática. Emanuel e Gregório, advogados, vejam só, alegaram aberração jurídica. Isso mesmo concordo. É uma aberração jurídica o seu, deles, argumento. Agora, de novo nos chega de Espanha, um novo exemplo. Zapatero não é candidato, e-ó o seu Vice-Presidente, mas Rubalcaba submete-se a umas primárias, como manda a democracia, visto que ele não foi eleito em Congresso. O presidente do PS-M, o presidente honorário, que não tem mostrado nem isenção nem independência e deve ser destituído em próximo congresso, estão a colocar o partido perante um facto anti-democrático e estão a enfraquecê-lo perante o PSD e perante os eleitores. E se julgam que, como se fala, mais uma ideia do inefável Emanuel, ao indicar Maximiano a vice-presidente do partido lhe conferem qualquer legitimidade como candidato a presidente do governo, desiludam-se. Não há volta a dar nem há fugas para a frente. Os socialistas devem ser consultados, já não digo em primárias, porque seria o mais indicado, mas através dos seus representantes na Comissão Regional sobre o candidato a Presidente do Governo. Entretanto, ao contrário da comunicação social espanhola, a comunicação social madeirense alheou-se deste processo. Está em causa a democracia. E não peço mais ao Regime do que peço ao PS, antes pelo contrário, como socialista que sempre fui, mesmo que, antes e agora, não filiado, exijo mais do PS em termos democráticos. E Maximiano não tem legitimidade Democrática para se apresentar nem é, nem de jure, nem de facto, candidato do PS-M a Presidente do Governo porque ninguém o mandatou para tal. E, reafirmo, mesmo que venha a ser vice-presidente do PS, isso não lhe confere a legitimidade para a função de Presidente do Governo, aliás, candidato à função. A comunicação social espanhola jamais deixaria passar esta golpada que se está a passar no PS-M, a comunicação social madeirense deixa
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