O Turismo de Portugal negou que tenha prejudicado o Público, esclarecendo que as inserções publicitárias que fez no jornal, na altura dirigido por José Manuel Fernandes, "foram aquelas que constavam inicialmente na proposta da Carat".
Quarta feira, o ex-director do diário, na comissão parlamentar de Ética - no âmbito do processo sobre liberdade de expressão e alegada interferência do Governo na comunicação social -, afirmou ter conhecimento de que o Turismo de Portugal deu instruções a uma agência de meios para não divulgar uma campanha publicitária no jornal que dirigiu. Fonte oficial do organismo disse que tais declarações "não correspondem à verdade", adiantando que a contratação de publicidade é distribuída pelas centrais de meios (responsáveis pela intermediação da venda de tempo/espaço pelos Media) através de um concurso público e que "as inserções que o Turismo de Portugal fez no Público foram aquelas que constavam inicialmente na proposta da Carat, nem mais nem menos".
"O Turismo de Portugal trabalhou com a OMD até final de 2008, passou a trabalhar com a Carat a partir do concurso público efectuado em 2009 e tem actualmente em curso o lançamento de novo procedimento concursal para a contratação de publicidade a efectuar nos próximos meses", adiantou, esclarecendo ainda que a "proposta seleCcionada pelo júri é que potencia o valor atribuído ao plano de meios".
Nenhum comentário:
Postar um comentário