domingo, 7 de fevereiro de 2010
Em eleições, há derrotados e há vencedores. As convicções, porém, não se sufragam. Baixar vencimentos dos políticos é um acto moral no actual momento
Há quem tinha lido o que aqui escrevi, mas há talvez quem lhe tenha escapado o que reafirmei aqui. Por isso reafirmo, eu fui eleitoralmente derrotado no último Congresso. Não obstante a Moção que subscrevi ter sido aprovada, a estratégia que defendia, foi derrotada. Claríssimo. Agora, as convicções não são submissivas pelo sufrágio, senão os socialistas madeirenses já tinham deixado de o ser. E já agora não poderiam apresentar proposta na ALR. Por isso, a proposta que anuncio de baixar os vencimentos dos políticos na RAM trata-se de uma concretização das minhas mais profundas convicções socialistas. Peço a quem concordar com elas, dentro e fora do PS, que lute por ela. Essa proposta é um sinal de solidariedade àqueles que mais sofrem com esta crise. Vencido mas não convencido, ou, como dizia o grande democrata e impoluta figura, aquele que foi a consciência moral de todos os socialistas, "só é vencido quem desiste de lutar", Francisco Salgado Zenha.
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