terça-feira, 8 de janeiro de 2008
O PROCESSO VI - O SILÊNCIO
Já toda a gente percebeu que, neste processo público de tentativa de assassinato de carácter - tentativa vã, visto que quem tem carácter é invulnerável à tentativa de o atingir por parte de quem o não tem - há alguém, todos sabem quem e com o conhecimento de quem, que podia ter tido uma palavra necessária, do ponto de vista ético, que poderia ter confirmado a autenticidade do que afirmo. Mas manteve o silêncio a que a coragem e frontalidade política, tantas vezes apregoadas, obrigavam. O Partido sabe de quem se trata, a opinão pública sabe-o também. Mas o peso do que considero a camaradagem, a camaradagem que deve ser essencial para um Partido que não desisto de ver cumprir a sua missão, inibem-me de o dizer. É o silêncio da indignação.
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