segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O PROCESSO II

Santa Cruz - o Diário de Notícias publica uma notítica sobre a candidatura PS à Câmara de Santa Cruz. Os factos:
1- Fui contactado por um elemento da Direcção do PS, cujo nome por ora omito, que me propôs uma candidatura à Câmara de Santa Cruz, com um calendário muito preciso, que, aliás comentei apenas no plano das hipóteses.
2 - Informei o proponente de que a proposta não era surpresa para mim, visto que já me tinha chegado noticias acerca dela.
3- Disse ao meu interlocutor que não tinha interesse pessoal na candidatura, ainda que a proposta fosse interessante, visto que tenho, neste momento, outros interesses de natureza científica e académica, embora a questão, do ponto de vista político fosse um desafio.
4 - Como acho que a estrutura concelhia de Santa Cruz, mesmo que demissionária, não pode ser mantida à margem do processo, informei alguns dos seus elementos, antigos candidatos da notícia que circulava sobre essa hipótese, de que, de resto, alguns tiveram primeiro conhecimento em relação a mim.
5- A todos disse que se o PS tem um "candidato natural", Mário Soares, o PS-Santa Cruz tem também um candidato natural, Gil França, que, se o desejasse tinha o meu apoio total.
6 - O desmentido de João Carlos Gouveia só tem sentido se ele se referir ao facto de eu não ser candidato - de facto não não sou.

Duas notas: o jornalista fala em aproximações e distanciamentos em relação a João Carlos Gouveia. E já não é a primeira vez que o faz. Não me movi do meu espaço: a) Mantenho como boas as críticas que fiz em relação à forma como se fez a sua candidatura ao Congresso; b) Apresentei uma Moção à Convenção Socialista onde defendia os pontos de vista que já eram meus desde 1996 (vidé Diário de Notícias de 9 de Novembro de 1996); de resto, a minha solidariedade política com João Carlos Gouveia nunca deixou de se manifestar por várias vezes, mesmo quando manifestei críticas públicas. Veja-se, por exemplo, o DN de 4 Agosto de 2007; c) Registo, no entanto, que João Carlos Gouveia, deixou passar, também com o seu voto a moção que apresentei na Convenção.
Quanto ao jornalista em si, fez o seu trabalho como pôde, como soube e como quis. Mas deixo aqui a nota de episódio de que o mesmo foi protagonista, eventualmente involuntário: enquanto responsável cultural da Concelhia do Funchal, anunciei a criação de uma Capital da Lusofonia - que também apresentei na Assembleia Municipal do Funchal, no II Congresso da Lusofonia em Lisboa e em artigo do Jornal expresso -; pois, no dia seguinte, o referido jornalista noticiava no diário a criação da capital da lusofonia anunciada por Jacinto Serrão, quando fora eu a dar a conferência de imprensa, a que, aliás, o referido jornalista não esteve presente. É claro que a ironia do caso resido no facto de eu não me sentir capaz de propor fosse o que fosse no reino da Físico ou da Química, áreas, essas sim, de Jacinto Serrão.

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