Miguel Luís da Fonseca
Resposta
Data: 08-01-2008
Ao abrigo do direito de resposta prevista na Lei de Imprensa, peço a publicação da seguinte carta. O Diário publicou ontem um carta enviada por um indivíduo que se assina H. Q. Andrade. A páginas tantas escreve "espero que (.) não esqueça a prata da casa, em prol do latão enferrujado proveniente dos Barreiros e por acidente, caído no Caniço". Não vale a pena disfarçar: esse escrito tem como alvo a minha pessoa. Os qualificativos acintosos pouco me interessam. As referências a nível profissional revelam o carácter de quem a escreveu. As insinuações torpes e falsas contidas no texto que põem em causa o meu carácter e que pretendem ser-me enviesadamente atribuídas, uma vez dadas as pistas de identificação para quem me conhece e que o jornal publicou, serão obviamente alvo de um processo por difamação e eventual pedido de indemnização por danos morais, uma vez obtida a identificação completa do respectivo indivíduo, seja ele engenheiro, doutor, jornaleiro ou "ambientaleiro". E desde já fica a referida pessoa a saber que qualquer actividade política minha não será determinada por escritos desse jaez que é uma carta de apresentação de quem a escreveu. Isto numa altura em que qualquer cidadão europeu da União Europeia pode candidatar-se na autarquia onde resido (ou onde resida), só faltava que um madeirense não pudesse ser candidato na sua terra. Os tempos do nazismo já passaram. E já agora, porquê tanta aflição se já assumi que não sou candidato nem candidato a candidato nem estou na posição caricata de "venham-me buscar, senão não me candidato"?.
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