1. Sempre me opus a que o PSD usasse a unidade nacional como tópico implícito nas negociações autonómicas; 2. Não tenho dúvidas nenhumas sobre o portuguesismo dos Madeirenses; 3. Por isso, discordei, publicamente, e várias vezes, perante a Nação, e perante a opinião pública regional, da proposta de Vicente Jorge Silva e de Manuel Monteiro para a realização de um referendo sobre a Independência da Região; 4. Mas há quem defenda a Independência; 5- E há quem defenda ainda que o separatismo é um perigo real; 6. Por isso, não entendo que os que defendem a independência não peçam um referendo; 7. E também não entendo que os que acham que o separatismo é um perigo real - e fazem disso a sua principal bandeira política - se calem quando aquele que mais acusam de personificar o perigo real do separatismo, - o líder do PSD - declara com todas as letras que seguiria os Madeirenses se eles optassem pela independência; 8. Ou seja, uns e outros, são inconsequentes e não assumem frontalmente aquilo que defendem: uns, porque não exigem o referendo; outros, porque não aproveitam aquilo que seria o momento ideal para demonstrar que a sua luta contra o separatismo, afinal, fazia sentido. Conclusão final: a Independência, para os primeiros, e o separatismo, para os segundos não passam de pretextos e de bandeiras para a respectiva sobrevivência política. A uns e a outros, há que dizer: o Futuro chega sempre.
Quanto ao "Basta que Sim", porque acha que a Unidade da Pátria é uma questão nacional e não pode servir de espantalho para aprendizes de feiticeiros, acha que é tempo de exaurir o assunto e em Democracia isso consegue-se através do debate. Por isso, relançamos o desafio e convocamos os democratas e patriotas a discutir.
PROSSEGUE A SONDAGEM: ACHA QUE SE DEVE DEBATER A INDEPENDÊNCIA DA MADEIRA? Por enquanto, o resultado é: 85% acha que SIM, deve-se debater; 15% acha que não. Haverá por aí algum Torquemada que discorde de que o voto é para ser respeitado?
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