sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O livro do desassossego, Bernardo Soares

Fragmento 39
"Pesa-me, realmente me pesa, como uma condenação a conhecer, esta noção repentina da minha individualidade verdadeira, dessa que andou sempre viajando sonolentamente entre o que sente e o que vê."

"E, por fim, tenho sono, porque, não sei porquê, acho que o sentido é dormir."

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