Miguel Portas:
..."o défice de 32% sobre o PIB não levou Barroso a Dublin nem fez soar os alarmes em Bruxelas.
O presidente do Conselho Europeu, o senhor Rampoy, disse umas palavras de circunstância e o FMI, que me lembre, até preferiu o silêncio ao dislate. É estranho, reconheço. Por muito menos, apenas por uns pozinhos de défice a mais, desembarcariam todos na Portela, disciplinadamente seguidos por uma bateria de criaturas de preto com pastas na mão. Porque não o fizeram em Dublin? Só encontro para tal desinteresse a explicação do meu amigo: o aumento exponencial do défice dos ilhéus destina-se a cobrir a falência de um banco, um objectivo nobre. Crescesse ele para financiar os sistemas de Educação e de Saúde e logo outro galo cantaria..."
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