Roberto Almada responde às minha críticas - quero aqui realçar o lado positivo e negativo desta palavra - com um texto que, na generalidade subscrevo.
Mas quero aclarar um ponto: não pretendo que o Bloco ou qualquer outro partido deixe de criticar o PS - eu próprio não abdico - mas também não abdico de criticar o Bloco quando for o caso. O que parece é que não nos devemos limitar a dizer: "Olha, lá está o Roberto Almada a criticar o PS". O que se deve dizer é se a crítica é justa, tem cabimento ou não e admitir que a mesma crítica pode parecer pertinente a uns e impertinente a outros, visto que se pode esperar de um partido aquilo que ele não é. Mas a crítica essencial que fiz e faço ao Bloco e a todos os partidos não é que critiquem o Governo da República, não, que muitas vezes bem a merece - o que digo e reafirmo é que o principal visado na ALR é o Governo da Madeira - até por respeito pela Democracia. Quanto ao património do Bloco de crítica ao sistema laranja, ninguém lho tira - e cidadão livre tem a mão livre para o reconhecer mesmo à boca das urnas, se for necessário - eu cá sou militante do PS. Embora não deva ignorar que alguns excessos da Esquerda, incluindo o PS - no início do processo revolucionário possam ter dado também azo à consolidação do poder laranja. Mas isso é uma polémica que não cabe aqui.
Quanto ao Roberto Almada, fica um desafio como sugestão - um dia desses, quando o ensejo se proporcionar, um debate gastronómico não seria de enjeitar, à boa maneira portuguesa!
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