quarta-feira, 31 de março de 2010

Atenção Grupo Parlamentar do PSD: está na altura de alterar o regimento para cercear a Oposição!

O PSD alterou as regras: levou as propostas de resolução para as comissões e impediu a discussão no plenário. Agora, a Oposição só faz decretos-lei, o que lhe dá uma grande audiência no plenário. Não está na altura de alterar o regimento? Claro que está! Vamos lá a alterar o regimento, meninos! Claro, que os anti-parlamentaristas, com cultura formatada de extrema-esquerda, acham que essas coisas de pluralidade no plenário é coisa de somenos!

terça-feira, 30 de março de 2010

Em Política, as Opções têm consequências

A Comissão Política do PS e a Comissão Regional são órgãos eleitos em listas, como se se tratassem de um parlamento, e a Comissão Regional é o parlamento do partido. Fui eleito para a Comissão Política do PS em 5º lugar, o que significa que, se essa lista apenas elegesse 4 membros, não teria sido eleito e não teria assento na Comissão Política. É óbvio que tirei as conclusões políticas que esse facto impõe: a precedência dos 4 primeiros tem de ser respeitada e respeito-a. Obviamente.

domingo, 28 de março de 2010

O Bloco de Esquerda acha que a liberdade de expressão na Madeira está condicionada. Concorda?

Inquérito aqui.

Afinal: o PSD transformou a Madeira na Singapura ou na Grécia do Atlântico?

"A situação financeira que vivemos mais parece a Grécia do Atlântico e não a Singapura, como o Governo quis defender, com o caso da Zona Franca", foi um dos vários exemplos de crise que preocupa o líder dos socialistas madeirenses.




Uma ideia abstrusa: Interferência do Governo Regional na Comunicação Social! Uma Comissão que não vai provar nada. Se fosse, o BE já tinha pedido


Sinceramente, os socialistas têm cada ideia! Ora, agora, tentar provar que ou se o Governo do PSD interfere na Comunicação Social, Claro que isso é uma loucura! Se fosse importante, o Bloco de Esquerda, o CDS, a CDU, o Bloco de Esquerda, ou até mesmo o PS já tinham pedido, para não falar do PSD, óbvio. Não estou a ver a restante Oposição dar apoio a uma iniciativa destas. Além de que isso é um luxo, provar que o Governo da Região interfere na CS, isso são coisas lá da República! Na Madeira? Deixem-se desse luxos à Europeia! Em Lisboa é que, mesmo com a crise que grassa, se fazem dessas coisas. Aqui, a liberdade de expressão é uma minudência, ora!

PS pede Comissão de Inquérito à Interferência do Governo na Comunicação Social


Na Assembleia da República está instalada uma comissão de inquérito que, de forma geral, se pode dizer que visa apurar se há ou não um plano do PS para o controlo da Comunicação social. Na Assembleia Legislativa da Madeira, os socialistas vão requerer a 'Constituição de uma comissão de inquérito para avaliação do papel e da interferência do Governo Regional junto da comunicação social em geral e, em particular, das rádios locais e do serviço público de rádio e televisão'.

sábado, 27 de março de 2010

Uma pergunta à americana a Sancho, Eduardo, Filipe e Gonçalo: a quem confiariam a defesa do interesse da Madeira - a Passos Coelho ou a Sócrates?

Antes de responderem, pensem no que pensa o vosso Chefe.


Blogosfera do sistema, muito metediça no Congresso do PS-M, conseguiu quase não tomar partido no PSD. Corajosos, hein!

Situação inédita na história da Demcracia e da Autonomia:a partir d'agora,o interlocutor do PSD-M é o Secretário-Geral do PS e não o Presidente do PSD

Com a vitória de Passos Coelho, José Sócrates, Secretário-Geral do PS, passa a ser o interlocutor do PSD-Madeira em Lisboa e não o Presidente do PSD nacional. Se há um ano alguém dissesse isso aos sociais-democratas madeirenses havia de ser o bom e o bonito. Mas é essa a realidade paradoxal. Mas, como diz a sabedoria oriental, esperemos para ver o que traz o tempo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mesa da ALR: eventual intervenção de Cavaco terá sido decisiva na alteração do PSD

Uma eventual intervenção do Presidente da República terá sido decisiva na alteração da postura do PSD. Cavaco não quer chegar ao fim do mandato e ser acusado de não ter intervindo para resolver o problema da democracia parlamentar na Madeira, argumento que poderia ser usado pelos seus adversários nas presidenciais. Os próximos dias trarão novos desenvolvimentos sobre este dado da intervenção presidencial.

Presidente do CE: Portugal e Grécia "não são comparáveis"


"As situações não são de todo comparáveis e os mercados sabem disso e dar-se-ão conta ainda mais nos próximos dias", disse Rompuy, no final do primeiro dia do Conselho Europeu de Bruxelas.

O presidente do Conselho Europeu respondia a uma pergunta sobre se Portugal poderia ser o próximo país a beneficiar de um mecanismo semelhante ao desenhado para apoiar financeiramente a Grécia.

Despedir à pala do temporal,uma atitude miserável de tasqueiros,com todo o respeito que as tascas me merecem,e não de empresários, a pedir mão pesada!

A União de Sindicatos da Madeira (USAM) tem recebido "muitas queixas" de trabalhadores que foram dispensados das empresas após o temporal de 20 de Fevereiro. Ao DIÁRIO, o coordenador da USAM, Pedro Carvalho, referiu que são situações preocupantes, principalmente quando se tratam de pessoas que nem contrato assinado possuíam.

Finalmente o PSD assume as responsabilidades que lhe cabem na composição plural da mesa do Parlamento

A disponbilidade do PSD para viabilizar a eleição de um vice-presidente indicado pelo maior partido da oposição é o reconhecimento, ao fim de 30 anos, que é ao partido maioritário que compete garantir a pluralidade da mesa do parlamento, como acontece em qualquer parlamento europeu. É sobre a maioria e não sobre as minorias que impende o ónus e a responsabilidade de criar as condições dessa pluralidade, visto que é ela e não estas que têm as condições para tal. É de realçar - finalmente!- a intervenção do Senhor Representante [do Presidente] da República. Os dados alteraram-se, e, nessa ordem de ideias, há uma mudança qualitativa da situação.

Bush, o carniceiro, limpa a mão na camisa de Clinton depois de cumprimentar haitiano

quinta-feira, 25 de março de 2010

O crime compensa, Serge Halimi

Um artigo do Le monde diplomatique denuncia os abutres do sistema financeiro e explica o escandaloso conúbio e proveito das empresas de rating que nos fazem pagar a crise que eles próprios criaram, e como eles estão a lucrar com essa mesma crise, filha dos esquemas que o sistema financeiro pariu. Perceba o porquê de não ser mais possível salvar a economia no actual sistema capitalista, corrupto e decadente
Os Estados salvaram os bancos e não exigiram contrapartidas. Os bancos recuperam uma renovada força contra os Estados. Saqueiam-nos beneficiando da revelação das torpezas que lhes recomendaram. Porque, quando o crédito público diminui, as taxas de juro dos empréstimos aumentam…

Assim, a Goldman Sachs ajudou a Grécia, em segredo, a obter crédito no valor de milhares de milhões de euros. Depois, para contornar as regras europeias que limitavam o nível da dívida pública, a firma de Wall Street aconselhou Atenas a recorrer a engenhosos artifícios contabilísticos e financeiros. A factura destas inovações veio em seguida adensar a volumosa dívida grega [1]. Quem ganha, quem paga? Lloyd Craig Blankfein, presidente do conselho de administração da Goldman Sachs, acaba de receber um bónus de 9 milhões de dólares; os funcionários públicos helénicos vão perder o equivalente anual a um mês de salário.

Um pouco à semelhança da banca, um país é «demasiado grande para abrir falência» (ler o artigo de Laurent Cordonnier). Por isso também é salvo, mas ao país far-se-a pagar caro essa sobrevivência. O governador do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, mostra-se já tanto mais intratável em relação ao governo de Atenas quanto mais a sua instituição finge desvendar as patifarias de Wall Street. A Grécia, preveniu Trichet, vai ter que corrigir com o «maior vigor» a sua «trajectória aberrante». Sob «vigilância intensa e quase permanente» da União Europeia, isto é, renunciando à sua soberania económica, vai ter de diminuir o défice de 12,7 por cento do produto interno bruto (PIB) em 2009, para 3 por cento em 2012. Recuperar perto de dez pontos de PIB num saldo orçamental é um desafio, sobretudo numa zona de crescimento anémico. Não vai por isso tratar-se de «rigor», mas de cirurgia pesada. O paradoxo é que esta operação tem como objecto garantir a firmeza do euro num momento em que os Estados Unidos e a China estão empenhados em subavaliar as suas moedas, de modo a consolidarem as respectivas retomas [2]…

Angela Merkel considerou que seria «vergonhoso» que «os bancos, que já nos levaram à beira do precipício, tivessem igualmente participado na falsificação das estatísticas orçamentais da Grécia». Para a Goldman Sachs, estas pressões verbais não aquecem nem arrefecem. Aliás, o presidente Barack Obama, questionado sobre os bónus de Lloyd Craig Blankfein, não se deixou impressionar: «Como a maioria dos americanos, eu não censuro o êxito nem a fortuna. Fazem parte da economia de mercado». Esse «êxito», como se sabe, está ao serviço de toda a comunidade: não pagou há pouco a Goldman Sachs 0,6 por cento de impostos sobre os seus lucros [3]?

Na vitória histórica de Obama sobre a saúde, o que lhe disse o desbocado Biden ao ouvido ou o "porreiro, pá" em "americano"

terça-feira, 23 de março de 2010

Ricardo Araújo Pereira escreve sobre os professores

Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo menos os que vão conseguindo escapar com vida.

É evidente que a culpa é deles. E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna, esta não é uma acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.

O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum tipo de sabedoria, tê-Ia-iam usado em proveito próprio. É sensato entregar a educação dos nossos filhos a pessoas com esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não.
A menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.

O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.

Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.

Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M. Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora o há os professores masoquistas, que são espancados por eles. Tomando sempre novas qualidades, este mundo.

Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.

Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.


Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos esperança.

Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser agredida, não sabe guiar a polícia até à árvore em que os agressores vivem, claramente, não está preparada para o mundo.


Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão

domingo, 21 de março de 2010

Ribeiras: a solução está no Diário: em 21 de Março de 2010 e a 21 de Março de 2011

Aqui (21 de Março de 2010) e Aqui (21 de Março de 2011): ideias comuns:


pequenas barragens, nível ecológico de água no no Verão, espelhos de água , a remoção de escolhos e detritos, fluidez da corrente em tempo invernal.


EIR - Entidade independente garante rigor nas obras de reconstrução



O grupo parlamentar do PS/M confirmou ontem que vai propor na Assembleia Legislativa da Madeira a criação de uma Entidade Independente para a Reconstrução (EIR) das zonas afectadas pelo temporal.

A solução para as ribeiras: mini/micro-hidrícas, mini-barragens para travar a torrente, retenção de água para o Verão, espelhos de água


Porque não mini/micro-hídricas?



Basta Que Sim (extracto de um texto que publiquei no Diário de Notícias): Num plano integrado de natureza ecológica e paisagista e de segurança das populações - vide a tragédia de 1993, o projecto, sinteticamente, baseia-se na construção de pequenas barragens, aproveitando, tanto quanto possível, as pequenas cascatas já existentes, assegurando o ano inteiro, se necessário, no Verão, com o fornecimento de água, a existência perene de espelhos de água entre as cascatas, a remoção de escolhos e detritos, com a consequente e fácil fluidez da corrente em tempo invernal.


É com enorme satisfação que cada vez há mais sectores a partilhar daquilo que alguns consideravam uma utopia minha.


Sendo as margens do domínio público, a Região pode delas fazer o que bem entender. Até pode dar de concessão como acontece com algumas parcelas do domínio público marítimo. Mas manda a boa gestão que se equacionem outros soluções em nome do bem comum. Por exemplo, para aproveitamentos hidroeléctricos.

Na zona da Fundoa, a norte da rotunda, para o interior, ou na Ribeira dos Socorridos (nalgumas zonas a inclinação é quase nula e é até possível chegar a espelhos de água) é possível fazer mini-barragens para conter sedimentos que escorrem das encostas. Represas que podem ter outros fins como criação de trutas ou 'pistas' para canoagem. Mirando do Douro, por exemplo, utilizou verbas do 'Polis' para 'controlar' o rio Fresno. Até um espelho de água controlado por cinco mini barragens foi feito.

E porque não mini-hídricas, na senda das energias renováveis e num conceito mais ou menos semelhante à central de inverno junto à foz da ribeira da Calheta?
A designação central mini ou micro-hídrica generalizou-se em Portugal para designar os aproveitamentos hidroeléctricos de potência inferior a 10 Mw. Este limite é geralmente usado internacionalmente como fronteira de separação entre as pequenas e as grandes centrais hidroeléctricas. É aproveitado o desnível natural do curso de água para se instalar uma pequena turbina. Já representam 16% da energia eléctrica produzida em Portugal.

A solução das mini-barragens para travar a torrente

A solução para minimizar os efeitos devastadores das ribeiras passa pela resolução de dois problemas: o controlo da velocidade da água e o controlo do transporte dos inertes. Para se conseguir esses objectivos, há algumas hipóteses, mas a solução clássica em Hidráulica Fluvial, que é a mais simples e mais económica, resume-se a criar plataformas com a inclinação zero graus com uma extensão adequada e a construção de um muro com altura adequada no final da plataforma. Estas barreiras tipo mini-barragens têm a função da redução da velocidade da água e também a retenção dos inertes. Estas plataformas podem ser repetidas ao longo da ribeira, sendo que a sua relevância começa a montante.

Pode-se, eventualmente, equacionar a construção de mini-barragens para aproveitamento hidroeléctrico, retenção de águas para o Verão, prática de desportos (canoagem) ou até viveiros de trutas. Os açudes a montante evitam ainda que o material sólido, como árvores/troncos de grande porte, derrubados por enxurradas, chegue à foz. Tais açudes podem e devem ser desassoreados regulamente e o material inerte daí proveniente aproveitado para a construção civil.

Esse menino



Desde quando nasceu o meu menino
Gustavo de seu nome lhe chamei
Vi que o sol já o sendo foi mais rei
E o puro azul do céu mor cristalino

E sempre quando à noite faz óó
O vento mais suave volve brisa
e pela sua tez quieta e lisa
sonha a mãe o pai ainda a avó

Em todos os jardins floresçam rosas
de todos os ninhos voem aves
horas vós éreis secas sois formosas

A esse menino não haja entraves
Nele as palavras serão mais formosas
as vogais inda as rudes mais suaves

Menino de Ouro


Tenho uma vontade de coisas outras
- A bela água, as árvores, as gaivotas
os ninhos, os pássaros, o céu
E tu aqui a meu lado, trazes no ventre uma vida nova
para a Terra toda
O menino da Idade de Ouro.

Escorrem as água dos montes
e vão ao mar Oceano:
- Também as minha ideias
correm para ti e as tuas mãos
seguram o destino
desse Menino
Que há-de vir.

- Os versos cantam o futuro
maduro ainda verde
e um novo poema está
por inventar:
Mas já se ouvem os sinos
da nova poesia
anunciada

sábado, 20 de março de 2010

EIR - entidade independente para a reconstrução, propõe o PS

Na óptica do deputado Carlos Pereira, o processo de reconstrução será complexo e dispendioso e por isso importa que desde já se acautele que o mesmo respeita regras de transparência, rigor e seriedade.

Estuário comum às duas ribeiras João Gomes e Santa Luzia


Uma vez que se pretende construir uma ponte em arco, por que razão não se remove a Avenida do Mar entre as duas Ribeiras junto à foz e se faz um estuário comum às duas, com zona de lazer nas duas margens?

Ponte de Sidney no Funchal



A ideia de fazer uma ponte sobre as duas ribeiras de João Gomes e de Santa Luzia tem de ser muito bem pensada do ponte vista estético, nomeadamente as varandas da ponte que deviam ser em ferro. Também a ideia de acostar navios ao molhe junto à cidade é muito boa, desde que se façam os estudos necessários quanto ao efeito das marés.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ressurgiu das águas

Moisés foi salvo das águas. Alberto João Jardim reemergiu das águas. Quando os velhos e decrépitos delfins já afiavam as espadas, ei-lo que, no meio da procela,
se reergue e declara, alto e bom som:
- Aqui estou!
E as ambições frustres do delfinato foram sepultadas no mais fundo das águas do Hades.

Os jornalistas do dossier de imprensa são tão imparciais mas tão imparciais que são capazes de falar da suspensão do jornal TVI/MMG e...

... nada dizerem da sua própria suspensão em período eleitoral!

Grave lacuna da Comissão de Ética/TVI/suspensão jornal nacional ao não convocar o Dossier de Imprensa: de suspensão percebem eles

Coragem têm os do dossier de imprensa ao bater na capital da Lusitânia. E na Oceânia e pequena Ilha? Isso era covardia,não se bate em meios pequenos!

Meu Velho Pai

O PSD e o caso da galinha decapitada


O mais provável é que o PSD já esteja morto, tal como a galinha que eu e os meus primos matámos, e a malta ainda não tenha reparado porque, apesar de já não ter cabeça, está a fugir pela rua abaixo, a bater furiosamente as asas.

Aquilo do Dossier de Imprensa 'tá sempre a falar de Lisboa não é por caso - é para se vingar do MST por 'tar sempre a falar da Madeira. Toma!

José Sócrates ri-se de José Trocas-te

Fonte do gabinete do primeiro-ministro adiantou ao 24horas que José Sócrates, quando subiu ao palco, nem se apercebeu da troca do seu apelido pela popular alcunha que tem no “Contra-Informação”.

“Quando o primeiro-ministro foi informado da situação até se riu com a gafe. De facto, foi um lapso lamentável mas a empresa e o apresentador pediram desculpas. Por nós, o assunto está encerrado”, adiantou a mesma fonte.

Exportem o "Dossier de Imprensa" e façam crescer o PIB regional (desde que, por causa disso, Bruxelas não nos tire fundos)!

Quais Tavares (Miguel), quais Marcelos, quais Vitorinos; quais Luís Delgados, quais Ricardos Costas, quais Nicolau Santos, quais António José Teixeiras - a República é devidamente esmiuçada, esventradas e espartilhada nesse programa de nível nacional, quiça europeu e à escola global, não direi interplanetário, também não exageremos, que, depois, até podia parecer ironia, por esses doutos e esclarecidos "opinion makers" (a coisa vai em estrangeiro que fia mais fino) que dão pelo nome de Ricardo, Nicolau, Jorge, Roque Lino - aí sim, o Portugal em crise é deitado devidamente no divã e sujeito a uma psicanálise exaustiva e infrene até que toda a verdade do seu ser seja devidamente escalpelizada. Pena é que o País, a Europa e o Mundo não conheçam a lusa verve opinativa de tais seres: Lusitânia com eles, fora - da Madeira, claro! - rumo à fama e à merecida glória da capital do Império!
Isto merece uma adaptação da estância d'Os Lusíadas dedicada à Ilha que tanto enlevaria Vénus se dela houvera conhecimento

("Passamos a grande Ilha da Madeira,
Que do muito arvoredo assim se chama;
Das que nós povoamos a primeira,
Mais célebre por nome do que por fama.
Mas nem por ser do mundo a derradeira,
Se lhe avantajam quantas vénus ama;
Antes, sendo esta sua, se esquecera,
De Cypro, Guido, Paphos e Cythera."


"Os Lusiadas", Canto V)

Adaptação em homenagem aos mais do que entendidos em coisas da Lusitânia:

"Passamos a grande Ilha da Opinadeira,
Que da muita verborreia dossieira assim se chama;
Do muito que ali se ouve não há bilhardeira,
Mais veloz na maledicência nem na fama.
Mas nem por ser um programa da RTP-Madeira,
Se lhe interessa quanto aqui se trama;
Antes, sendo rubrica regional de cá se esquecera,
e com coisas da estranha Lisboa se entretera"


"Os Lusiadas", Canto V

Proponho então a exportação deste programa, a bem do crescimento do PIB regional. Para opinar sobre a Madeira, venham outros que saibam do que aqui se passa, que estes não passam!.

(P.S. - nota, eu não vi o programa, juro!)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Exclente prestação do eminente economista e vice-Líder Parlamentar do PS, Carlos Pereira

Num bom debate promovido pela RTP-Madeira com representantes do PSD, do PCP e do PS, tivemos a ocasião de ver o sentido de Estado do vice-Líder Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia Legislativa Regional. Lamentando o miserável aproveitamento político e a dança macabra sobre as pontes das ribeiras, ainda as águas não haviam retomado o seu leito normal, por parte dos eventuais sucessores do líder no poder, Carlos Pereira pediu ponderação e bom senso no processo de Reconstrução que os Madeirenses ora iniciam, como forma de homenagear os que deixaram o nosso convívio e de evitar, no futuro, outros infaustos acontecimentos. Um sentido de responsabilidade que convém registar para memória futura!

Lei da Rolha já funciona: blogosfera do regime, que se fartou de se meter onde não era chamada, Congresso do PS-M, nada diz nem toma partido

Nem sequer que candidato apoia. Alguns até gostariam de apoiar o Passos e dar o primeiro passo. Mas é o dás!

Para que Região de Portugal?

Convém esclarecer!

E se o problema do Euro estiver na Alemanha e não na Grécia

"...são vários os economistas que colocam a Alemanha também no banco dos réus da actual crise. Um estudo realizado por nove economistas europeus e publicado esta semana pela rede de investigação Research on Money and Finance (RMF) coloca as características do modelo de crescimento alemão no centro dos problemas da zona euro. O trabalho sustenta que, através da imposição de uma política muito agressiva de contenção salarial, a Alemanha conseguiu, mesmo com taxas de crescimento baixas, assegurar uma grande competitividade externa".

O fim do euro.


"Ou se dá um verdadeiro conteúdo à construção europeia, com a instauração de um Governo económico da Zona Euro e de federalismo fiscal, com enquadramento da trágica e suicidária concorrência fiscal e social entre os Estados membros - e então o euro viverá e, acima de tudo, a Europa poderá realmente contar nas negociações internacionais. Ou os países membros da Zona Euro renunciam a dar--lhe os meios da sua sobrevivência, e o destino do euro está traçado." citação de Christiane Saint-Hilaire, no seu livro La fin de l'euro,

terça-feira, 16 de março de 2010

"Essa ilustre figura de estadista [o Presidente da República] ... António de Oliveira Salazar"


A propósito da gafe do apresentador que troca o nome do Primeiro-Ministro, José Hermano Saraiva, convidado pelo Presidente Mário Soares a integrar a comitiva presidencial ao Brasil, conta um episódio idêntico e como Mário Soares deu a volta ao que se poderia tornar num incidente.
Convidado pela Academia Brasileira de Letras para se tornar seu membro, foi apresentado pelo seu presidente, vitalício, Dr. Austregésilo de Athayde, assim:
"«É com grande júbilo que esta insigne Academia abre hoje de par em par as suas portas para receber no seu seio essa ilustre figura de estadista, de homem público, de pensador, de filósofo..., de homem de letras..., de intelectual ilustre..., de escritor brilhante... que é o doutor...» (pausa para se lembrar do nome) «que é o doutor...», os membros da mesa sopravam-lhe aos ouvidos: «Mário Soares! Mário Soares!») mas ele, empolgado no discurso, parecia não ouvir. «O doutor...» (e batia na testa para lhe vir a lembrança à mente). Todos assistíamos vexados. (...) E eis que de súbito se lembra. Bate com o nó do polegar na têmpora e conclui triunfalmente: «Que é o doutor António de Oliveira Salazar!».
Toda a sala, atónita, se fechou num silêncio de surpresa e espanto. (...) O embaraço durou poucos segundos. Um vulto levantou-se na mesa e aplaudiu com entusiasmo: «Muito bem! Muito bem». E dava palmas calorosas. Era o próprio dr. Mário Soares. Toda a assistência, em pé, o acompanhou num aplauso sincero e fascinado. As palavras ... eram para o belo gesto com que Mário Soares soubera ultrapassar uma dificuldade que a todos constrangia".
(José Hermano Saraiva, Expresso, Album de Memórias, 7ª. Década, p. 21

Primeiro-ministro apresentado como José Trocas-te


Antes de falar sobre a Estratégia Nacional para a Energia até 2020, José Sócrates foi apresentado pelo speaker, a uma audiência de 200 pessoas no Pavilhão de Portugal, com um apelido que não era o dele.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Qual Governo?

O Governo:

. Congelou os vencimentos dos professores;
. Congelou os vencimentos dos Funcionários Públicos;
. Baixou drasticamente as deduções fiscais na área da saúde;
. Cancelou benefícios fiscais na área da Educação;
. aumentou os impostos;
. impôs a regra de 3 por um na Administração.
. não aumenta os Funcionários Públicos até 2013 em termos reais.

O Governo lançou sobre a população medidas duras de austeridade.
Tudo isto fez o Governo.

Mas, qual Governo?

P. S.

A Oposição madeirense, como sempre, não sabe!
Meu Deus, tanto presidente, tanto vice-presidente, tanto secretário-geral, tanto líder parlamentar, cadê eles?

domingo, 14 de março de 2010

No PPD/PSD, quem fala é expulso

Não acredita? Veja!

Uma solução para as ribeiras,Álvaro Castilho Nunes:uma solução que já defendi e que nada tem a ver c/e"estátuas cera ou passeios pedonais nas ribeiras


Após a aluvião de 20 de Fevereiro último, tem-se falado muito sobre os erros, das pontes, do estreitamento das ribeiras na foz, etc., enfim, filmes. Alguns são autênticas longas metragens.


O que é matéria de facto, o problema do assoreamento das ribeiras muito perto da foz, deve-se ao facto do leito da ribeira estar menos inclinado perto da foz. Esta redução da inclinação resulta na redução da velocidade da água e consequentemente dos inertes por ela transportados, que por sua vez acabam por cair para o fundo da ribeira nesta zona menos inclinada. Portanto, daqui se conclui que independentemente de todos os outros factores teríamos sempre as ribeiras atulhadas exactamente nos pontos onde isso aconteceu no passado dia 20.

Assim, o tratamento da causa passa pela resolução de dois problemas: o controlo da velocidade da água e o controlo do transporte dos inertes. Para se conseguir esses objectivos, há algumas hipóteses, mas a solução clássica em Hidraulica Fluvial, que é a mais simples e mais económica, resume-se a criar plataformas com a inclinação zero graus com uma extensão adequada e a construção de um muro com altura adequada no final da plataforma.

Estas barreiras tipo "mini Barragens" têm a função da redução da velocidade da água e também a retenção dos inertes, evitando que venham parar à cidade.

Estas plataformas podem ser repetidas ao longo da ribeira, sendo que a sua relevância começa a montante da ribeira e vai perdendo importância para a foz.

Certamente que, hidraulicamente falando, há mais problemas a resolver, mas com soluções caríssimas quase incomportáveis e por isso não se justifica o investimento.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Expresso/eurosondagem: CDS à beira de resultado histórico e Portas de obter a vitória estratégica pela qual luta


Depois da constituição da AD, do abandono da liderança de Freitas em 1983 e de nunca ter marcado presença própria nas presidenciais, como faz o PCP, que tornaram o CDS um partido menor, uma pesquisa da Eurosondagem para o Expresso dá ao CDS um resultado à beira da menor diferença que teve em relação ao PSD, em 1976, depois do magro resultado da constituinte por ter sido o último partido a formar-se após o 25 de Abril. Isto é, se o CDS entrasse numa nova AD, poderia chegar rapidamente ao poder mas voltaria a perder na estratégia de Paulo Portas, que é liderar a Direita e ser indigitado primeiro-ministro.

Eleições de 1976
PSD 24,35
CDS 15,98

Sondagem 2010
PSD 26,2
CDS 14,8

A diferença mínima entre os 2 partidos em 1976 foi de 8,37; agora, o CDS está a uma distância de 11,4 - o valor mais baixo desde 1976. Percebe-se o radicalismo do PSD, que é fruto do desespero: ou vão já para o poder, ou arriscam-se a ser uma muleta do CDS. A forma despudorada como atacam tudo e todos, desde a PGR, o Supremo Tribunal de Justiça, os Tribunais, o Primeiro-Ministro dizem mais da sua crise, crise de sobrevivência, do que da crise do Governo. As sondagens aí estão para o demonstrar. O CDS à se aproximar e o PS, segundo a sondagem do Diário, à beira, a 2 pontos, da maioria absoluta. As hostes sociais-democratas em delírio de desesperto!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sancho confirma

Tudo, mesmo tudo inclusivé isto(ê nan siquer li, mas não é preciso).

Economia americana nas ruas da amargura

O sujeito se chama Marc Faber.
- Ele é Analista de Investimentos e empresário.
Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, Marc Faber encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado:
"O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00."
Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China.
Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes.
Se comprarmos um computador, vai para a Índia.
Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala.
Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha ou Japão..
Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan...
E nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana.
O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui.
"Estou fazendo a minha parte..."
- Resposta de um brasileiro igualmente bem humorado:
"Realmente a situação dos americanos parece cada vez pior."
Lamento informar que, depois desse seu e-mail, a Budweiser foi comprada pela brasileira AmBev.... portanto, restaram apenas as prostitutas.
Porém, se elas (as prostitutas) repassarem parte da verba para seus filhos, o dinheiro irá para Brasília, onde existe a maior concentração de grandessíssimos filhos das ditas cujas do mundo.

(recebido por email)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tal como o Basta Que Sim tinha anunciado, Alberto João Jardim recandidata-se em 2011

Diário de Notícias de Lisboa confirma o basta-que-sim, postagem de 24 de Outubro de 2009.

Lei das Finanças Regionais e a pressão demográfica sobre o território

O que esta situação de aluvião vem demonstrar é que a natureza orográfica do terreno e a pressão demográfica sobre o solo disponível para construção e habitação, na verdade o solo habitável é menos de um terço se tivermos em conta as linhas de cheia, sem falar que parte desse terço é arável, são factores a ter em conta numa versão futura de uma nova e bem elaborada Lei das Finanças regionais.
Portanto, novos factores em Lei futura:
a) factor orográfico;
b) factor de pressão demográfica sob o solo disponível (cerca de um terço, 741 Km2/3, já que cerca de dois terços são reserva natural).

Lei extraordinária para as questões financeiras da Madeira


O primeiro ministro anunciou hoje que o Governo vai apresentar no Parlamento uma «lei extraordinária» que irá substituir os «efeitos financeiros» da Lei das Finanças Regionais no período da reconstrução da ilha

«Os efeitos financeiros da Lei das Finanças Regionais ficarão suspensos enquanto durar a lei especial que apresentaremos e que substituirá esses efeitos», adiantou o primeiro ministro, José Sócrates, no final de uma reunião em São Bento com o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.

Madeira: seriedade na reconstrução

É fundamental, em nome de princípios éticos, de seriedade política e de respeito por todos os que deixaram o mundo dos vivos, vítimas da catástrofe que assolou a Madeira, que a demorada reconstrução da Região, que certamente propiciará empregos que estavam a fazer muita falta, não seja aproveitada para fins obscuros de enriquecimento ilícito e de ganância pelo lucro. A Madeira está farta dessas situações que todos conhecem e sobre as quais todos falam. Espero que as autoridades regionais sejam rigorosas no controlo das despesas (mais que no passado), que entidades judiciais competentes sejam eficazes no controlo - e não deixa de ser estranho que se ande a pedir a dispensa de vistos prévios do Tribunal de Contas, em vez de se pedir ao TC que outorgue os vistos prévios num prazo máximo de 4 ou 5 dias, suprindo alguma burocracia - e que todas as adjudicações sejam devidamente publicadas numa página a ser aberta na internet ara o efeito. Temos que ter o direito, a sociedade madeirense e as entidades nacionais e europeias que auxiliarão nessa reconstrução, tudo o que é decidido, a quem é atribuído o encargo dos trabalhos, pelos respectivos valores, etc. Não estou a levantar qualquer suspeição, mas sabemos todos que nestes momentos de reconstrução nem sempre as coisas funcionam exemplarmente e que não faltam as "ratazanas" a tentar aproveitar-se da desgraça alheia para encherem a pança. Se isso acontecer acho que ao povo resta-lhe o direito à indignação e agir em conformidade para manifestar o seu protesto. Porque quando se fala em reconstrução há uma bem pior, a reconstrução social, a ajuda aos que perderam tudo o que tinham. Mas que estão vivos, precisam de continuar, de viver e de trabalhar. E é esse respeito que a Região tem a obrigação de exigir que todos tenham por todos. Não quero acreditar, custa-me a acreditar, confesso-o, nas insinuações o(u nas acusações que já correm na internet), de que alguém procedeu ao "discreto" aumento, um dia depois da tragédia, dos preços de produtos que sabiam ser os mais procurados pelas pessoas neste smomentos. Custa-me a acreditar, porque a ser verdade, então a podridão é surpreendentemente maior do que se julga numa terra em que a solidariedade deve constituir um exemplo dado, desde logo pelos seus filhos.
(lido aqui)