domingo, 13 de junho de 2010

Oposição exige eleições antecipadas e quer mandar essa dona de casa, Ângela Merkel, para casa lavar pratos e descascar batatas. Oxalá!

Oposição exige antecipar eleições

O momento de glória de Angela Merkel chegou ao fim. Criticada pela gestão da crise e cada vez menos consensual dentro da coligação com os democratas liberais, a chanceler alemã foi agora atacada, com uma dureza sem precedentes, pelo líder da oposição, Frank-Walter Steinmeier, que exige eleições antecipadas.

0h30Nº de votos (0) Comentários (0) Por:F. J. Gonçalves com agências


Em duas entrevistas a diários alemães, o antigo chefe da diplomacia classificou o governo de Merkel como o pior desde a Segunda Guerra Mundial. "É um fracasso. E logo que aceitem esse facto, a solução mais lógica será fazer eleições antecipadas", afirmou Steinmeier, concluindo, contundente: "A actual coligação é um cego a guiar um coxo. Mas o pior é que vão prolongar o mais possível a permanência no poder, pois sabem que se os eleitores tivessem a palavra agora os desalojariam do governo".

Steinmeier, que na anterior legislatura chefiou os Negócios Estrangeiros num governo de coligação do SPD com a CDU de Merkel, criticou ainda a escolha de Christian Wulff para suceder a Horst Köhler na presidência da Alemanha. Em sua opinião, Wulff será derrotado e isso será o xeque-mate que derrubará Merkel.

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Vinte anos após a reunificação, a Alemanha continua dividida entre um leste mais pobre e um oeste mais rico e desenvolvido.

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início de uma crise económica na Alemanha que abriu o caminho do poder a Hitler, em 1933.

O FIM DO IMPÉRIO

A derrota na Grande Guerra, em 1918, marcou o fim do poder imperial alemão. Após um ano de revolução, foi criada a República de Weimar.

MERKEL, DE MAIS PODEROSA A CONTESTADA

Em Setembro de 2009, a ‘Forbes’ nomeou-a, pelo quarto ano consecutivo, a mulher mais poderosa do mundo. Mas a chanceler Angela Merkel, que há sete meses encetou a segunda legislatura, levou outro tanto tempo a passar da glória ao descrédito. Foi criticada por demorar na decisão sobre o pacote de ajuda à Grécia e agora são os parceiros de coligação a atacá-la por recusar aumentar os impostos. Para culminar, os sociais-democratas do SPD, líder da oposição, preparam o assalto ao poder e apostam já num cenário de eleições antecipadas. O fim parece iminente.

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