segunda-feira, 28 de junho de 2010

Uma estratégia a que sou estranho


1. A imprensa volta a falar de questões logísticas relacionadas com o processo eleitoral do último Congresso do PS-Madeira.
2. Dei um contributo ideológico essencial para a candidatura que foi derrotada no Congresso.
3. Não vou agora dizer se concordo ou não com esta estratégia de publicar os assuntos internos do PS, muito embora tenha deixado claro, na intervenção que fiz no Congresso, que não pactuaria com atitudes de facção na vida do PS, viessem donde viessem.
4. O que pretendo esclarecer é que não participei desta estratégia de, a cinco meses passados do Congresso, discutir o processo em público. E digo claramente que tinha o direito de participar dela, concordando, discordando ou evitando, questão, a da concordância ou da discordância, que aqui não tomo como núcleo argumentativo essencial.
5. Esta estratégia é uma estratégia gizada e realizada pelo núcleo duro restrito que rodeia, desde há muito, o primeiro subscritor da candidatura que apoiei ao Congresso.
6. Atribuo a esse núcleo, alguns dos quais sem grandes ou nenhuns contributos ideológico-programáticos, a responsabilidade da derrota, mais do que ao processo eleitoral, que aqui não comento. Esses mesmos que se apresentavam com uma petulância insustentável, isto é, sem sustentação, só porque eram "amigos (as) do primeiro subscritor", candidatos a futuros "boys" numa sua hipotética futura direcção. Ora, se há coisas que abomino nos partidos é o amiguismo destituído de competência, contributo e mérito.
7. Estes erros pagam-se caros. O Futuro constroi-se em cada momento. E o Futuro que está na moção da candidatura que integrei e sustentei ideológica e estrategicamente pode estar a ser hipotecado por quem não tem o direito de o hipotecar e muito menos inviabilizar.

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