quarta-feira, 23 de junho de 2010
A Literatura Segundo Saramago
Terra do Pecado, 1947
Romance inédito até há pouco tempo, a intriga tem um espaço, uma aldeia alentejana, protagonista uma viúva;
Os poemas Possíveis, 1966,
Provavelmente Alegria, 1970, poesia
Deste mundo e do Outro, 1971, crónicas do jornal A Capital
A Bagagem do Viajante, 1973,
Crónicas de temática diversa
As Opiniões que o DL teve, 1974, crónicas
O Ano de 1993, 1975, poesia, prosódica com características de ficção.
Os Apontamentos, 1976, Crónicas do Diário de Notícias,
Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
Protagonista, um pintor à procura da inspiração perdida
Objecto Quase, 1978, seis contos
Um dos contos tem como protagonista a cadeira que derrubou Salazar
Poética dos Cinco Sentidos, 1979,
Com textos de Maria Velho da Costa, Augusto Abelaira, Nuno Bragança, Ana Hatherly e Isabel Nóbrega e Saramago (acerca do ouvido)
A Noite, 1979, teatro, a acção decorre na redacção de um jornal na noite de 24 para 25 de Abril de 1974
Que Farei com Este Livro, 1980, teatro, protagonista Camões, acção entre Almeirim e Lisboa, 1570.
Levantado do Chão, 1980
Sobre os ideais políticos, confronto a vida de latifundiários e dos seus trabalhadores braçais.
Viagens a Portugal, 1981, anotações históricas e culturais do autor em viagens na sua terra e no seu País
Memorial do Convento, 1982, os amores de Blumunda Sete-Luas e Baltazar Sete-Sóis, fundo histórico a construção do Convento de Mafra no tempo de D. João V.
O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984, fusão da personagem ficcional de Ricardo Reis, o outro de Pessoa e a realidade.
A Jangada de Pedra, 1986
A Ibéria separa-se da Europa e anda à deriva pelos mares, metáfora muito actual
História do Cerco de Lisboa, 1989
Não conta o Cerco de Lisboa de 1147, mas a história de um revisor de provas de um livro chamado exactamente “História do Cerco de Lisboa”.
O Evangelho de Jesus Cristo, 1991
Um Deus tenebroso como argumento da narrativa: «Homens, perdoai-lhe porque ele não sabe o que fez” ou o que faz…
Cadernos de Lanzarote (I-V), 1994, o dia-a-dia do Escritor enquanto cidadão.
Ensaio sobre a Cegueira, 1995
A cegueira ataca a população, fechados em sanatórios, soltam os instintos animalescos. Metáfora a uma sociedade de ricos e pobres, cegos por ambição.
Todos os Nomes, 1997
Protagonista, um funcionário do registo civil que arquiva dados biográficos dos outros e que vai à procura da vida de uma mulher cujo nome não chega a descobrir.
O Conto da Ilha Desconhecida, 1997
Dedicado ao público juvenil, é a história que vai bater à porta do rei e lhe pede um barco. A casa do rei tinha muitas portas, mas o rei passava a vida dos Obséquios, e ignorava deliberadamente o que se passava na porta dos pedidos.
O Discurso de Estocolmo, 1998
Intervenção no recebimento do prémio Nobel.
Folhas Políticas (1976-1998), 1999
Textos políticos de Saramago.
A Caverna, 2000
A história de um centro comercial em que as pessoas viviam para consumir, A Caverna parte do enorme buraco feito para a sua construção, metáfora do consumismo.
A Maior Flor do Mundo, 2001
Dedicado ao mundo juvenil, parte da ideia de que as histórias infantis deviam ser obrigatórias para os adultos
O Homem Duplicado, 2002
A questão da identidade perante o outro, a busca da diferença e a recusa dos que sendo iguais ou idênticos se apropriam de nós e do nosso espaço. A ideia de que a inimizade é uma consequência da proximidade.
Ensaio sobre a Lucidez, 2004
A defesa do voto em branco contra o apodrecimento do sistema partidário.
Don Giovanni ou o Dissoluto Absolvido, 2005
Um novo olhar sobre a fabulosa figura de D. Juan
As intermitências da Morte, 2005
Um país (d)onde a morte decide se ausentar. Quais as consequências disso?
As Pequenas Memórias, 2006
Ou as memórias enquanto pequeno, desde o nascimento do autor em Azinhaga do Ribatejo até aos vinte anos, a importância dos avós na sua vida, os estudos.
A Viagem do Elefante, 2008
A viagem de Portugal à Áustria de um elefante de nome Salomão oferecido por D. João III em 1551 a um arquiduque austríaco. Escrito esteve doente, é uma homenagem à Língua Portuguesa, segundo o escritor.
Caim, 2009
A personagem bíblica de Caim e as interrogações que ela levanta, ou o abandono do ser humano por Deus, parece ser a angústia do narrador. “A Bíblia é um manual de maus costumes”, Saramago em entrevista ao Jornal de Letras, numa incursão sobretudo pelo Antigo Testamento.
Romance inédito e póstumo - romance que o autor anunciou para ser publicado depois da sua morte, ainda de título desconhecido, pelo menos por mim.
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