quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um cidadão foi agredido por outro e o agressor deve pagar pelo acto e pagar sem perdão

A minha solidariedade ao Deputado Jaime Leandro. É um acto execrável em democracia, um deputado é ameaçado na sua integridade no exercício da sua nobre actividade e, do ponto de vista político, isso só não é mais grave porque... estamos na Madeira. Não essa a bitola do Ministro da República? Não é essa a bitola dos sucessivos Presidentes da República? Não é essa a bitola dos sucessivos governos da República? Não é essa a bitola que o PPD-M, o grande partido autonomista, o defensor da ideia do Povo Superior, deixou instalar, tal é o respeito que o sistema laranja tem pela terra que tanto diz defender. Imagine-se que o caso se passava com o deputado do parlamento nacional? Pois, mas não se esqueçam que estamos na Madeira, e portanto... À parte isso, calma. O deputado é do PS, sabe-se agora que o fiscal é presidente de assembleia de freguesia, eleito pelo PSD. Julga o agressor que agride na sua qualidade de elemento do PSD e que o agredido o foi na qualidade de deputado do PS, do género, os pais dos alunos agridem os professores? Nada disso, não aceito esse raciocínio de violência política que se instalou nesta terra, a ideia de que, em campanha eleitoral, alguns elementos, investidos na sua condição de servidores do poder, agridem os outros, e, qual é o mal?, estamos em campanha eleitoral. Não, o que aconteceu, o que acontece, é que um cidadão agrediu outro cidadão e deve ser não só condenado até ao fim, e sobre ele deve impender uma acção cível, com exemplar pedido de indemnização, para que os próceres saibam que têm de pagar e vai pagar. De resto, há muito que está instalado e que exite na Madeira uma situação latente de Guerra Civl, em que os elementos do poder agem do género "nós até somos porreiros, mas não nos cheteiem muito, senão". Senão o quê? Até o dia em que o que é latente se torne explícito. Toquem nos meus e verão.

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