Plano de confiança
Cortar nas despesas do estado, ou seja, pôr o estado a injectar muito menos dinheiro na economia. Aumentar os impostos para reduzir o défice, retirando ainda mais dinheiro da economia. No fundo, tanto o estado como os cidadãos gastam menos, ou seja, compram menos produtos às empresas, que produzem menos e precisam de menos gente. No final, se tudo correr bem, teremos um estado menos endividado – as famosas “contas públicas em ordem” – à custa de uma enorme recessão e desemprego galopantes que essas medidas provocam, mas pronto a crescer devido à “confiança” que as tais contas públicas controladas provocam. Os mercados e agentes económicos olharão para nós e pensarão: “Estes tipos não só não crescem como estão em recessão, não há dinheiro a circular na economia, não investem por falta de fundos, têm um quinto da população de desemprego, mas têm um défice controlado graças a impostos altíssimos. Toca a baixar os juros e a emprestar, que isto é certinho.”
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