quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ambições Inadiáveis


Um grupo de opositores à actual do PS transformou-se num foco de desestabilização, sem apresentar nenhuma opção clara e estratégica, mas portador de um conjunto de Ambições Inadiáveis, ignorando o facto de o partido estar confrontado com três actos eleitorais decisivos. Contudo, não toma nenhuma inciativa política de fundo, nomeadamente de desencadear os mecanismos necessários para provocar um congresso. Se os deputados do PS não acatarem as decisões da CP do partido e acharem melhor seguir o Grupo das Ambições Inadiáveis, e se é tudo uma questão política e não de lugares, têm uma saída: pedir a suspensão ou renunciar ao mandato por objecção de consciência.

Nesta algura, as Opções Inadiáveis movem uma inqualíficável pressão para não dizer pior, sobre os órgãos do partido, numa táctica conluiada e anunciada na comunicação social.
Veja-se este naco de prosa "Nesta altura só os que ainda sonham com candidaturas autárquicas, um lugar na lista para a Assembleia da República ou que estão directamente envolvidos na campanha para as 'Europeias' estão disponíveis para dar a cara por João Carlos Gouveia. Mas a maioria dos mais importantes dirigentes socialistas entende que não há mais condições".
Ou seja, segundo este brilhante raciocínio, 70% do partido quer ir para a AR e para os órgãos do poder local. Uma arrogância intelectual sem sustentação prática


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