segunda-feira, 10 de outubro de 2011
guilty or not guilty? Guilty!
Caiu como um asteróide sobre o PS e sobre o eleitorado socialista, que não percebeu o que se estava a passar. Aceitou ser candidato sem ser sufragado nos órgãos do partido. Naïve, não percebeu o que Serrão lhe estava a fazer: não lhe conferir legitimidade para não lhe dar autonomia. Mas, não é de todo inocente: também julgou que, não se submetendo, com devia ter acontecido, ao sufrágio dos órgãos, poderia impor os seus. Afinal, acaba por receber uma lista de deputados, candidatos a deputados, com os quais não formou uma equipa. Responde com um "Governo sombra" de gente estimável, certamente, e alguns com muita competência, mas que, ideológica e politicamente, alguns deles, não eram da área, ou pelos menos não eram identificáveis com a ideologia socialista. Acabou por liderar uma candidatura que foi estranha e, por fim, hostil aos militantes, às bases do PS. O resultado está à vista. Quanto à forma como lidou com a dívida, desastrada, falaremos depois.
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Os cinco e o desastre de Waterloo do PS-M
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