quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sócrates na Madeira em Campanha em 14 de Outubro de 2004

Sócrates contra actos indignos
Líder nacional condenou a mistura das inaugurações oficiais com a campanha partidária


José Sócrates acusou, ontem, o primeiro-ministro de se ter associado aos «actos indignos» do Governo Regional, ao misturar a campanha partidária com as inaugurações oficiais. O líder nacional do PS veio dar uma mãozinha à estrutura regional no comício de São Martinho e optou por censurar a presença de Santana Lopes na inauguração do Centro de Combustíveis do Caniçal. «Veio participar na inauguração de uma obra que só entra em funcionamento em 2005. São actos indignos de uma Democracia. Façam campanha como nós fazemos, não se disfarcem de governantes para dar uma ajuda», apontou Sócrates. D No entender do mesmo dirigente, a Madeira precisa de «uma reviravolta e de uma nova política», pois «só com mais força ao PS é que este Governo pode ser mais vigiado e ser obrigado a governar melhor a ilha da Madeira». D «Toda a gente sabe que quando um governo tem poder a mais, abusa desse poder», acrescentou o dirigente nacional. Sócrates verifica ainda que o PS-Madeira «fez o trabalho de casa» e soube se renovar e apresenta-se hoje unido e no máximo da sua força, pelo que pediu aos madeirenses «um sinal claro de mudança» nas eleições de domingo. Jacinto Serrão foi caracterizado «como a cara do futuro e a cara em quem a juventude aposta para servir a Madeira». D As eleições de domingo também devem servir para que os madeirenses dêem um sinal de reprovação ao Governo da República, pois, nos últimos três anos, a sua «política desastrosa» só trouxe ao país «recessão, crise e desemprego». Neste sentido, Sócrates manifestou-se confiante de que o PS vai alcançar o melhor resultado de sempre na Madeira. D [ENTRETITULO]PS confia na Ponta do Sol D Jacinto Serrão admitiu, ontem, que «não será difícil ao Partido Socialista eleger um deputado pela Ponta do Sol». No final do comício de São Martinho, o líder regional lembrou que, há quatro anos, o PS só precisava de mais 69 votos para eleger um representante parlamentar por aquele círculo. Presentemente, «na Ponta do Sol, o PS está em claras condições para eleger um deputado, até porque temos um excelente candidato (José Manuel Coelho), que tem granjeado a simpatia do eleitorado».
Miguel Fernandes Luís

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