quarta-feira, 7 de abril de 2010
Autocrítica ao estilo maoísta do último Congresso do PS
Acabei de ler um excelente romance de mais de quinhentas páginas que me emprestou o meu amigo e brevemente camarada Carlos Pereira da escritora chinesa Jung Chang, Cisnes Selvagens, onde ela fala das constantes purgas do tempo de Mao, a influência do Bando dos Quatro, liderados pela mulher de Mao, na verdade eram cinco, Mao manipulava por trás, da perseguição dos Guardas Vermelhos aos membros do Partido, verdeiros militantes de uma causa pela qual lutaram e sofreram perseguições e que nunca tiveram a coragem sequer de pôr em causa o camarada Mao, não obstante as traições que os oportunistas lhes moviam. Eram obrigados a constantes autocríticas, onde os oportunistas se serviam das causas mais mesquinhas para os apoucar, acusados de capitalistas-seguidistas pelos Rebeldes incentivados por Mao e pela mulher, que desprezava os intelectuais, os artistas, os cientistas, os professores.
Também eu quero fazer a minha autocrítica ao estilo maoísta sobre o último Congresso:
1º perdi mais e muito tempo a escrevinhar até altas horas da noite em vez de intrigar contra os capitalistas-seguidistas;
2º não compreendi o alcance das críticas da Camarada Changue ao dizer-me que o meu tom de voz não era o apropriado para falar aos camaradas;
3º. não entendi, até hoje, qual era a minha culpa por um casal de camaradas militantes não me ter contactado para votar, conforme me comunicou a camarada Tingue.
4º. Não cumpri o alcance matemático de mobilizar mais trinta, exigência constante do camarada Xao, sem ele sequer saber quantos já tinha contactado, só muito tarde compreendi que, com mais trinta, só eram precisos mais nove;
5º. Ainda não consigo aceitar os modos petulantes do camarada Lin, ele que andava não sei onde;
6º. Continuo a atribuir, o que acho que é um crime de traição igual ao cometido contra Mao por quem ousava criticá-lo, toda a culpa das atitudes destes camaradas ao camarada Xao.
7º. Preciso de me retractar até ao próximo Congresso ou dizer Xao.
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Maoísmo haurido do Congresso do PS-M
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